border=0 alt=Barack src="http://mustbe.blogs.sapo.pt/arquivo/Barack" width=215 height=177> Mais uma notícia do IOL de hoje que transcrevo a seguir sem outro comentário que não seja o de que os meus maus presságios se acentuam
face=arial>Vara ganha o dobro de Obama
face=arial>E o ex-administrador da PT, Rui Pedro Soares, «oito vezes mais», diz Francisco Louçã - PorRedacção - 2010-03-27 19:45
face=arial>O líder do Bloco de Esquerda afirmou este sábado que Armando Vara ganhou em 2009 duas vezes mais do que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o ex-administrador da PT Rui Pedro Soares «oito vezes mais». Vara ganhou mais de meio milhão de euros em 2009 Falando no encerramento de uma conferência internacional do Bloco de Esquerda sobre combate às alterações climáticas, Francisco Louça referiu-se a bónus pagos este ano a gestores de empresas portuguesas «para acrescentar a salários do ano passado», escreve a agência Lusa. «Quando os comparamos verificamos: Armando Vara [vice-presidente do BCP com mandato suspenso], duas vezes o salário de Barack Obama; Santos Ferreira (presidente do BCP), duas vezes o salário de Barack Obama; Belmiro de Azevedo (patrão da SONAE), que tanto nos fala de austeridade, duas vezes o salário de Barack Obama; Rui Pedro Soares [ex-administrador da PT], o homem nomeado pelo Estado, oito vezes o salário de Barack Obama». Zeinal Bava ganhou 25 vezes mais que Cavaco Segundo o líder do Bloco de Esquerda, «é depois esta gente (money for the boys) que nos diz que não pode haver aumentos de salários, que têm de baixar». - Na sua intervenção, Francisco Louça fez um cerrado ataque ao Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), dizendo que o próprio Programa de Governo não previa as privatizações agora inseridas neste plano até 2013. Ataque cerrado ao PEC «No programa de Governo do PS só está prevista uma privatização (num capítulo que trata dos Açores e da Madeira), mas, agora, no PEC, aparecem em catadupa e todas mal explicadas». - Louçã insurgiu-se depois especialmente contra a privatização da REN, «empresa pública que em monopólio tem toda a rede de distribuição de alta tensão em Portugal». - «José Sócrates já vendeu 49 por cento da empresa a gente tão diferente como Manuel Champalimaud (que tem negócios de hotelaria no Brasil) ou à Logoplast de Filipe Buton, mas o ministro dos Assuntos Parlamentares veio dizer que a REN continuará maioritariamente pública após a privatização. - O ministro está a dizer-nos que está com fanfarra no PEC a privatização da REN para que menos de um por cento da empresa seja vendida?», interrogou-se o líder do Bloco de Esquerda. - Segundo Louçã, talvez por se ter metido neste caso o ministro Jorge Lacão «esteja desaparecido em combate há dois dias, não respondendo a ninguém sobre a privatização da REN». «Mas, como diz o velho ditado, na ocasião aparece o negócio. E este Governo, quando tem de explicar cada uma das privatizações, não explica», porque se trata de «perder o que é de todos para entregar a alguns».
Não posso deixar de acompanhar este assunto porque, como creio que esteja a acontecer com a esmagadora maioria dos portugueses (mal ou incompletamente informados pelos nossos governantes), pressinto que algo de mau, de muito mau mesmo, se irá passar muito em breve.
Ouvindo ontem o Plano Inclinado e o Dr. Medina Carreira fiquei a saber que, no tempo da ditadura (leia-se Salazar), em plena guerra colonial, e com todos os encargos dela decorrentes, o peso específico do Estado na economia do País representava cerca de 13% e hoje, que a guerra acabou, como igualmente terá acabado tudo o que tivemos a arte de perder de quanto, ao longo de séculos, construíramos mercê da descolonização exemplar de Mário Soares & Companhia, o mesmo peso específico do Estado ascende, na nossa economia actual, a mais de 50%!
Fiquei pasmo (como dentro em pouco o novo acordo ortográfico nos obrigará a dizer) e, por isso mesmo, numa tentativa de enquadramento actual de quanto tenho vindo a referir sobre este assunto, acrescentarei, sobre esta matéria, mais um excerto de notícia igualmente transcrito do material informativo do IOL de ontem e que, regular e diariamente, consulto.
Segue-se o texto, ficando as considerações que o mesmo possa suscitar para quem tenha a paciência de me ler: ...
Portugal é a segunda maior ameaça à estabilidade da Zona Euro - Risco de contágio a outros países só é ultrapassado pelo da Grécia - PorRedacção PGM - 2010-04-20 14:53.
Portugal é confirmadamente encarado como uma ameaça para a Zona Euro. No Relatório de Estabilidade Financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI), o nosso país aparece como o segundo que mais ameaça a estabilidade da região. - O FMI explica que, na primeira fase da crise de dívida pública (entre Outubro de 2008, altura em que a crise rebentou e Março de 2009) os países que apresentavam maior risco de contágio ao resto da Zona Euro eram a Áustria, Irlanda, Itália e Holanda, por estarem mais expostas à Europa de Leste, devido a preocupações com o seu sistema bancário interno ou com problemas orçamentais.
Portugal no pódio do risco da dívida
No entanto, a situação mudou e «na mais recente fase desta crise, Grécia, Portugal e, numa menor dimensão, Espanha e Itália tornaram-se nos países que apresentam maior risco de contágio em termos de dívida pública, reflectindo a alteração das preocupações do mercado das vulnerabilidades do sector financeiro para as vulnerabilidades orçamentais». - O FMI alerta ainda que, devido à estreita ligação entre o sector público e o sector bancário, a deterioração do risco da dívida pública pode rapidamente alastrar ao sector financeiro. - O Fundo considera por isso que os bancos devem reduzir mais a sua dependência do mercado de dívida, especialmente em termos de dívida de curto prazo, como parte do processo de desalavancagem. Com a retirada das ajudas do BCE ao sector, nomeadamente as injecções de liquidez, o FMI acredita que os spreads poderão sofrer alguma pressão de subida. - O Fundo diz mesmo que os bancos que não conseguirem reduzir a sua necessidade de financiamento ver-se-ão inevitavelmente envolvidos na guerra de captação de depósitos, que são uma fonte limitada de financiamento.
Portugal e Grécia não são comparáveis
Apesar das conclusões do relatório, o director do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, José Viñals, disse à Reuters que «a Grécia é um caso especial e não podemos dizer que outros países estão na mesma situação». - Referindo-se a Portugal e Espanha, o responsável afirmou que «estes países têm instituições orçamentais sólidas e não têm as incertezas que a Grécia tem».
[Actualizada às 18:40 horas com declarações de José Viñals]
Que não há fumo sem fogo, diz o povo e tem razão!
Ora, de há uns tempos a esta parte que notícias como esta que se segue vêm surgindo com amiudada incidência nas colunas dos jornais e da Internet em que Portugal surge apontado como um sério candidato a causar preocupações na dourada Europa da União e donde, muito provavelmente, virá a ser diplomaticamente convidado a sair.
Ruirá então, e com estrondo o célebre é porreiro pá!... e o Tratado de Lisboa passará a ser um punhado de folhas de papel sem o menor significado já que se revelará como mal querido por grande parte dos seus subscritores.
Sou um leigo em matéria de economia - sempre o disse - e as noções que dela possuo são as empíricas de qualquer merceeiro de bairro (dos de antanho e que hoje já não existem!) mas desde sempre que algo me foi dizendo que isto de a vidinha continuar a ser a portuguesa e os salários os europeus para já não falar nos chorudos vencimentos daqueles que se aninharam em panelas, que já não se contentariam com os tachos, europeus - a produção ser cada vez menor, porque mais reivindicativos os sectores laborais com preponderância para a mão de obra indiferenciada e inqualificada da pequena indústria transformadora que possuíamos, a crescente competitividade dos novos países que subitamente surgiram no horizonte a China e a Europa de leste que nos levaram, qual visão messiânica, a criar o Magalhães e uma falsa cultura e adestramento técnico, para satisfação de viciadas estatísticas e constantemente contrariada pela realidade, salvo honradíssimas excepções, que isto de termos abandonado o mar e a visão Atlântica do futuro, fonte da nossa sobrevivência e da nossa implantação no mundo, para nos voltarmos para uma Europa cheia de manhas e vícios, calcorreada de séculos e um tanto artificialmente renascida das cinzas de uma guerra que para ela, e só para ela, através da tragédia, terá aportado alguns milagres o que é comum já que a necessidade aguça o engenho tudo isto poderia dar mau resultado e terá sido o maior erro que teremos cometido em séculos e séculos de alguma independência hoje transformada na maior e mais profunda das dependências com que, nos últimos tempos, poderíamos ter sonhado!
A corroborar o nosso pensamento ou, pelo menos, parecendo isso, as notícias que, qual fumo que nos vai tomando os pulmões e neles fazendo com que nos falte o ar sem que o verdadeiro fogo seja ainda visível, vão surgindo todos os dias.
E mais uma se nos oferece aqui colocar. É de hoje, fresquinha, da IOL:
"Inimigos do euro estão a revelar-se.
"Economista diz que há analistas que anseiam pelo fim do euro. Portugal é apontado a nível internacional como o maior problema da Zona Euro - PorRedacção - 2010-04-19 12:55 Portugal tem sido tema de conversa em todo o mundo, mas pelas piores razões. O FMI, economistas e jornalistas especializados já advertiram o país para os riscos da debilidade financeira nacional. Na opinião do economista da Informação de Mercados Financeiros (IMF), Filipe Garcia, «os inimigos do euro» estão a revelar-se e «usam todo o tipo de argumentos na sua cruzada». As fragilidades da moeda única espelham a fragilidade de Portugal. Se é «verdade que a UEM enfrenta um sério desafio» também «há muitos analistas com vontade de ver o fim do euro e [que] tentam criar um ambiente que leve a esse objectivo». A economia nacional figura no topo da lista negra de países que mais contribuem para a instabilidade financeira e monetária da Zona Euro. E, de facto, não é a Grécia, mas sim o país mais periférico da Europa aquele que é apontado como o maior problema «existencial» da Zona Euro. O editor de Economia Internacional do jornal britânico «Telegraph», Evans-Pritchard, deixou, no entanto, uma ressalva, num artigo publicado naquele jornal: Portugal «não fez batota», como a Grécia, em relação ao défice orçamental. O «risco de falência económica» que paira sobre Portugal parece reunir consenso junto dos economistas. O norte-americano Nouriel Roubini já disse que alguns membros da Zona Euro, incluindo o território luso, «podem abandonar a união monetária». Isso, frisa, «seria enfraquecer o euro». Até o presidente da República, Cavaco Silva, já mostrou recear o «perigo de contágio grego». Nouriel Roubini já deu o alerta: «O euro pode não sobreviver». E a retirada de Portugal da União Económica Monetária já esteve mais longe de vir a concretizar-se.""
È o que penso, velho que sou, não do Restelo mas da raia fronteiriça e que melhores dias nos possa trazer uma eventual mudança
Não é culpa minha, nem sequer meu desejo, mas o certo é que a verdade do inevitável esboroar do caríssimo sonho europeu, mau grado os afortunados que nele descobriram a sua vocação política mas, sobretudo, económica, começa, pouco a pouco, a acontecer.
Portugal é sob todos os aspectos e em todos os domínios veja-se a nossa história um país sui generis, diria mesmo que de extremos, tanto capaz do muito bom como do muito mau, a raiar o péssimo, como infelizmente a conjuntura actual parece querer demonstrar.
Repetir-me-ei quando, como já em tempos aqui o referi, que já um grande e clarividente general romano, de seu nome Caius Júlio César, por volta dos anos 46 A.C. terá dito haver lá para os confins da Ibéria um povo que não só não se governava como nem se deixava governar estando eu em crer que esse povo seria precisamente aquele que integrava a Lusitânia e que veio a dar lugar ao sangue que, com a miscigenação própria de séculos de história, agravada pela epopeia de dar novos mundos ao mundo, no decurso da qual muitas raças se cruzaram, terá dado lugar ao que nós somos hoje: - petulantes, atrevidos, críticos, ignorantes, de certo modo convencidos, peritos no marketing da banha da cobra e um tanto ou quanto aldrabões e muito dados à política do "desenrasca", quero dizer e moderando a linguagem, dados a performances oratórias capazes do convencer os mais cépticos quando não os menos dados às actividades cerebrais que distinguem, no mundo animal, os racionais dos irracionais.
Para que quem tiver a paciência de me ler não me interprete mal, devo esclarecer que não só aceito como até reivindico para mim próprio alguns, embora não todos, dos atributos que acima mencionei com o que, arriscando a que pareça uma confissão penitente e enganosa, apenas me limito a colocar a verdade no estrito lugar onde deverá ser mantida.
Mas vamos ao tema com mais uma transcrição do Noticiário da IOL desta tarde e que, sem mais comentários meus que, a serem feitos, logo cairiam na redundância, passamos, pois, a transcrever:
Portugal apontado como o maior problema da Zona Euro
Evans-Pritchard sublinha o que outros economistas de referência também já referiram em relação à situação económica de Portugal - PorRedacção LF - 2010-04-19 10:48
«É Portugal, e não a Grécia, que coloca o maior problema existencial à Zona Euro». A conclusão é do editor de Economia Internacional do jornal britânico «Telegrah», Evans-Pritchard, num artigo publicado no Domingo. O responsável questiona-se ainda se, depois da Grécia, deverão os alemães resgatar também o Estado português. - No entanto, o responsável diz que Portugal «não fez batota» como a Grécia em torno dos números do défice, mas considera que o país geriu mal o seu processo de entrada na Zona Euro. - Evans-Pritchard recorda ainda no artigo os avisos lançados na semana passada por Simon Johnson, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, e por Nouriel Roubini, segundo os quais Portugal é a «próxima vítima». - O editor britânico ressalva que Portugal está na linha da frente para ser retirado da união monetária, uma vez que a Alemanha não vai avançar com mais resgates. - Ainda segundo o economista-chefe da empresa britânica de gestão de activos Ignis considera que a dívida pública de Portugal será a maior fonte de preocupações da zona Euro nos próximos meses - Depois de outros economistas terem diagnosticado o pior para Portugal, hoje, Stuart Thompson diz que os mercados ainda levarão alguns dias para «digerir» o plano de apoio à Grécia, da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, mas que depois irão centrar a sua atenção em Portugal e até em Espanha.
Seja o que Deus quiser.
Roubini diz que «Portugal pode sair do euro» - Declarações do economista norte-americano estão em sintonia com os artigos publicados na quinta-feira na «Business Week» e no «NY Times» - PorRedacção LF - 2010-04-16 16:50
O economista norte-americano Nouriel Roubini diz que Portugal pode abandonar a Zona Euro. Questionado pela CNN sobre se o dólar continua a ser a divisa refúgio mundial, o economista afirmou que «neste momento não há alternativa clara», uma vez que «o euro pode não sobreviver e a libra está fraca». - Roubini foi mais longe e disse mesmo que «alguns membros da Zona Euro mais fracos, como Portugal e Grécia, podem abandonar a união monetária e isso iria enfraquecer o euro».Note-se que a economia portuguesa está a ser alvo de fortes críticas em artigos de publicações internacionais. ~Ainda na passada tarde, o ex-economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Simon Johson, disse que «Portugal corre risco de falência económica». No mesmo dia, o «NY Times» publicou um artigo onde refere que, depois da Grécia, «Portugal é o próximo alvo».
O Governo português não tardou a reagir às declarações. O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, emitiu ao final da tarde de ontem uma nota onde dizia que, «num Mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância quanto às diferenças existentes entre os países da Zona Euro, e que bem ilustram o preconceito céptico de alguns comentadores quanto à moeda única».
Não me contenho sem exclamar: - Ah! Ah! Ah!... Viva o Ministro das Despesas!
Ao fim de algum tempo sem coragem para escrever o que quer que fosse, a quem quer que seja e sobre qualquer assunto, mesmo aqueles que, de algum modo, me poderiam trazer algum proveito, retomo hoje esta minha inconformada e impertinente veia literária para referir, ainda que telegraficamente, o que me vai na alma perante alguns dos mais relevantes acontecimentos recentes que me permitirei ordenar por ordem decrescente tendo em conta o modo como feriram ou, talvez melhor, como beliscaram a minha sensibilidade.
Assim e em primeiro lugar, registarei a abissal diferença de atitudes, diria mesmo de básica educação, exuberantemente demonstrada pelos Presidentes da República Portuguesa e da República Checa por ocasião do seu último encontro, na recentíssima visita oficial do primeiro ao histórico e heróico país do segundo.
Na realidade, enquanto o Presidente da República Checa, ao arrepio das mais elementares regras de educação, para não referir já as de protocolo e consuetudinariamente consagradas em diplomacia, se permitiu comentar e criticar, directamente, em público, perante o nosso Presidente e a comunicação social, a dificílima situação económico-financeira em que a crise e a longa governação socrática colocou o nosso País, usando de uma liberdade que circunstância alguma lhe permitiria ter usado para criticar de um modo algo jocoso e, por isso mesmo, bastante rude e contundente o nosso deficit de 8% quando em comparação com o do seu País, de apenas uns alegados 5%, o Presidente Cavaco Silva, mais uma vez demonstrando ser o Senhor a que já de há muito nos habituou, cumpriu o protocolo, respondendo como Presidente, tal como no momento enfatizou, intencionalmente ignorando o mal intencionado remoque de um pretensioso catedrático de economia e de um mal-educado cidadão checo.
Recordo-me, do pouco que sei de história, que, por muito menos e por muitas vezes, se cortaram as relações diplomáticas entre os países e guerras de ajuste de contas terão mesmo eclodido! Felizmente que vivemos no século XXI e temos um verdadeiro Presidente da República.
Em segundo lugar, ocorre-me referir que, em plena era de progresso científico e de ganância económica, ou economicista, como queiram, de prosperidade para alguns, como adiante irei referir, a mãe natureza como se lhe referiu o nosso Presidente se encarregou de fazer uma demonstração exuberante e prática de quão efémeras são as decisões e as vaidades humanas, literalmente reduzidas a pó e a cinzas, quando confrontadas com o seu, esse sim, esse autêntico, permanente e não efémero, poderio.
Refiro-me aos milhares de inocentes, vítimas das catástrofe mais recentes, como a que ocorreu na nossa querida ilha da Madeira e dos sucessivos terramotos que têm sucedido e cujo máximo expoente terá sido o do Haiti, bem como às recentíssimas erupções vulcânicas ocorridas na Islândia e que quase paralisaram a Europa bem-falante e de prósperas negociatas, ocupada em criar uma elite de pequenos monstros que, qual autómatos, tecnocratas isentos de alma e coração e, o que será bem pior, de carácter, em termos de mera solidariedade humana, se preocupam apenas em alcançar e ultrapassar os chamados objectivos de gestão fixados em assembleias de gananciosos, a que também é costume chamar de accionistas e, por via disso, se arrogam no direito de arrecadarem, só para si, os milhões que tanta falta fazem a milhares dos seus concidadãos, pertencentes a um Estado super-endividado e que pretensamente os orienta e governa cada vez mais num clima de miséria, que também é o seu, escandalosamente se esquecendo de que, se tais objectivos alcançaram, foi com o árduo trabalho daqueles que, no terreno - que não à secretária e em luxuosos gabinetes, com ar condicionado, e servidos por cérebros que, trabalhando por si, são pagos a peso de ouro e a que chamam assessores foi com o árduo trabalho daqueles, dizíamos, que, no terreno labutaram, corporizando as suas ordens e que, exaustos e ao fim do dia, se foram contentando com as aguadas sopas que comeram depois de as repartirem com as suas mulheres e os seus filhos!
Para classificar tais comportamentos só encontro estas palavras: - vergonha e vergonhosos!
Finalmente, e como terceiro comentário de hoje, o único com o que talvez me alegre: - acabo de ler uma notícia, veiculada por esta Internet, de que também me vou servindo, sobre um célebre economista americano que terá vaticinado para Portugal, assim como para a Grécia e, quiçá, para outros bem aventurados povos que nos acompanhem no adeus a esta loucura europeísta tacho de alguns e má fortuna para milhões com a providencial saída do euro que, de fracasso em fracasso, porque tendencialmente contra-natura, acabará por ceder à única economia ocidental que, desde sempre, se bem que com os defeitos decorrentes da sua própria juventude em termos históricos de homens e de nações, logrou impor-se: - o dólar e os Estados Unidos da América à qual nos unimos pelo Atlântico que nunca deveríamos ter trocado por uns Pirinéus para além dos quais sempre se escondeu o ardil e a traição
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