Sexta-feira, 25 de Março de 2011

A senhora Merkel...

                                                                                                                                                                                                                                                                                     

 

                                  Angela Merkel (in Wikipédia)

 

Há pouco e de fugida, ouvi a senhora Merkel discursar numa qualquer sessão de Bruxelas, das muitas em que aquela cidade é, de há alguns anos a esta parte, palco privilegiado.

Ouvi-a e algo de muito estranho, como que se de uma pequena, muito pequena campainha de alarme se tratasse, soou no meu cérebro como que a recordar-me de já ter ouvido entoação semelhante em qualquer altura e em qualquer parte.

De repente, um ligeiro arrepio percorreu-me a espinha. Lembrei-me. Foi nos meus tempos de menino... A mesma inflexão de voz, a voz de Hitler!

publicado por Júlio Moreno às 00:15
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Quarta-feira, 23 de Março de 2011

A mais do que provável queda de Sócrates…

Como já repetidamente tenho dito aqui – e noutros lugares – sempre fui, sou e serei um socialista e não um “sucialista”, como sabem e já tive ocasião de explicar também!, e de há muito tempo que venho criticando duramente – o mais duramente que posso e sei – este governo de Sócrates e, muito principalmente, a personalidade extremamente condenável do nosso PM que cultiva como valor essencial da sua vida a mentira, o engano e o embuste em quando diz e faz.

Uma questão me tenho posto entretanto: - que diferença haverá então entre os verdadeiros socialistas sabido, como é, que uns representarão um CDS/PSD disfarçado e outros um PCP igualmente camuflado? – Deliberadamente excluo o “Bloco” pois não consegui compreender ainda o que querem, donde vêm e para onde vão muito embora nutra um particular apreço por algumas das figuras que o integram!

Ora bem.

Essa é questão que, depois de algum tempo de maturação, me proponho desenvolver aqui hoje com a clareza e a frontalidade que a minha escrita me puder proporcionar e com a intencionalidade que pretendo incutir-lhe (pretensão e água benta!…), procurando colocar-me o mais equidistante possível do centro nevrálgico da questão que hoje verdadeiramente se põe em Portugal: - a interesseira “clubite” partidária!

Que diferença haverá, então, entre aqueles que, estando no centro, como eu, pendem, assim, pró e contra José Sócrates?

Estou em crer que “pró-Sócrates” estarão aqueles que, tendo uma elevada consideração de si mesmos, colocando o que hoje se chama de “auto-estima” (eu chamaria vaidade) nos píncaros do concebível, receberam já, ou esperam vir a receber ainda, as benesses que este senhor tão prodigamente e à custa do erário público, que administra como coisa sua, vem espalhando entre quem o apoia. São lugares de favor, postos de trabalho criados à medida, remunerações bem acima da média, e outros pequenos agrados que pagam bem os favores do apoio já concedido ou com promessa de o ser, enfim, os “boys” que, indiscriminadamente, se contarão entre os “gentlemen” de salão e, descendo no que eles mesmos julgam ser a sua escala social, vão até aos ”cowboys” das nossas pequenas pradarias…

Criticando Sócrates no que ele tem de criticável (a arrogância, a vaidade, a mentira, o embuste, a falcatrua e viciação de documentos e outros pequenos vícios de que não nos ocuparemos aqui) e nunca o apoiando, estarão aqueles que, como eu, cultivam a verdade e os valores sagrados da Pátria além dos que receberam, como herança, de seus pais, e, ao longo de uma vida simples e honesta de trabalho, terão podido aprender, por si e com outros, a formação independente que hoje têm, pensando pela sua própria cabeça, não bajulando ninguém nem esperando recompensa que não seja a que lhes possa advir, ou tenha já advindo, dos seus próprios labor e esforço …

Amigos: - excluindo os extremos, quer da direita quer da esquerda, e considerando, apenas e só, o centro, ou seja, os socialistas, seremos forçados a concluir que é aqui, precisamente aqui, que estará o verdadeiro cerne da questão, a divisão e o desgoverno que vem pautando a vida do País e nos coloca perante a inevitabilidade da crítica legítima de um mundo que nos olha, hoje mais do que nunca, mas por bem pouco abonatórias razões, como um Povo de aventureiros – o tal que se não governa nem deixa governar, de que falava Júlio César!

Regresse, pois, Sócrates às mordomias que para si mesmo já conseguiu alcançar – e cuja proveniência continua bem estranha para mim e a merecer uma profunda e bem aturada investigação – e liberte-nos de vez da sua arrogante e, por isso mesmo, antipática figura, acrescida da sua mais do que provada incompetência para o exercício de outras quaisquer funções que não sejam as de equilibrista circense ou de bem-falante vendedor de feira.

publicado por Júlio Moreno às 14:33
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Terça-feira, 22 de Março de 2011

Tem memópria curta, Dr. Mário Soares, tem?...

Do "Destaque" da página inicial do SAPO,PT de hoje:

 

Mário Soares lança um "apelo angustiado” a Cavaco Silva para que intervenha e evite uma crise política.

O histórico socialista considera que só o Presidente da República tem a possibilidade de intervir, impedindo "a catástrofe anunciada" da crise política, com o provável chumbo do novo pacote de austeridade, o chamado PEC IV. É que o Governo já garantiu que sem a aprovação do documento não há condições para governar.

Isto quando faltam dois dias para o Conselho Europeu, que se crê decisivo para o futuro do euro e de Portugal. Se o PEC IV for chumbado amanhã no Parlamento, José Sócrates chegará a Bruxelas sem "o compromisso" que queria e sem o apoio do Parlamento às medidas que tinham já merecido o apoio da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu.

Num artigo publicado hoje no Diário de Notícias, o antigo Presidente da República diz que Cavaco "conhece bem a realidade nacional e europeia e, ainda por cima, é economista. Por isso, não pode - nem deve - sacudir a água do capote e deixar correr", lembrando que "durante a campanha eleitoral para a Presidência, prometeu exercer uma magistratura de influência activa".

Nesse sentido, Mário Soares lança um "apelo angustiado" ao Presidente da República (ah!ah!ah!- este riso é meu que o Dr. Soares esse chora, mas chora só lágrimas de crocodilo!) para evitar uma crise política, "enviando uma mensagem ou chamando os partidos a Belém", tendo para isso "um ou dois dias".

E, prossegue Mário Soares, o Presidente "não pode permitir que os partidos reclamem incessantemente eleições", que no seu entender "paralisarão, nos próximos dois meses cruciais, a vida nacional, em perigo iminente de bancarrota".

"Se não intervier agora, é uma responsabilidade que necessariamente ficará a pesar-lhe", frisa.

 

Tem memória curta, Dr. Soares, não tem? Não se recorda em que moldes recebeu a pesada herança de um dos raros chefes de governo honestos que o País já teve, Salazar, com os cofres do Banco de Portugal cheios de ouro, a maior reserva de mundo de então, e o modo como o desbaratou viajando à toa, por todo o lado, com enormes séquitos que mais pareciam séquitos reais de uma opulenta corte saída de contos infantis e esbanjando, a torto e direito, aquilo que os seus olhos viam e nem mesmo eles acreditavam mas que não era seu pois pertenceria ao País! 

 

Tem memória curta senhor Dr. Mário Soares? Não se recorda já dos retornados do Vale do Jamor?

 

Não se recorda das contas que prometeu pagar, e não pagou, quando oferecia tudo aos seus amigos do peito, entre os quais Lula da Silva, o senhor tão arrogante e selectivo e que, talvez com as lições de sua mulher, teatralizava tão bem a sua amisade para com os "pobres de espírito e de cultura" e nem sequer conheceriam o seu amigo Miterrand?

 

Já que tem a memória assim tão curta, o Povo lha avivará um dia, passando, talvez, por uma melhor e mais cabal explicação do que realmente terá acontecido com o acidente de avião que seu filho, coitado!, sofreu em África...

 

Diz-se em Bruxelas:

 

“Não vejo nenhuma razão que pudesse fazer com que mudássemos o programa”, diz Jean Claude Juncker:

Com grande perplexidade pelo nível da discussão política nacional, o presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, afastou a possibilidade de revisão do PEC IV "comunicado e aprovado na última reunião" do Conselho europeu. Uma declaração que parece enterrar um argumento capital do Governo no debate político interno sobre a possibilidade de negociar as medidas no Parlamento. "Não vejo nenhuma razão que pudesse fazer com que mudássemos o programa, tal como nos foi comunicado [pelo Governo português] e aprovado [pelos líderes] na última reunião [do Conselho]", explicou. Sentado a seu lado na conferência de imprensa final do Eurogrupo, Olli Rehn, o comissário dos assuntos económicos, fez suas as palavras do luxemburguês.

Formalmente, Portugal ainda não apresentou o seu programa de estabilidade e terá de fazê-lo até 30 de Abril. Mas o pacote de medidas levadas a Bruxelas a dia 11 de Março que, como recordou Juncker, foi "avalizado pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu", vão muito além das metas quantitativas de défice. Um responsável da Comissão disse que há sempre mudanças que podem ser feitas mas o país está a "brincar com o fogo": "tudo é possível mas há aqui um problema de credibilidade. Não é a Comissão ou o BCE que tem de ser convencida, são os mercados". E questiona a imagem que passaria para os mercados reabrir esse pacote neste momento. Desde logo, essa mudança "teria de assegurar, no mínimo, o mesmo impacto orçamental e, além disso teria de ser avaliada novamente pela Comissão e BCE". Um novo PEC seria tão ou mais austero que o actual.


 

Amigos por todo o lado, não é senhor PM? Que foi que lhes vendeu desta vez, além das patranhas políticas que já se conhecem? Férias pagas no Algarve, talvez, com ida e volta garantida no velho "Falcon" da FA?

 

É curioso que, de País tão orgulhosamente só - o que era profundamente errado, sabemo-lo todos, não obstante mais felizes nessa época, antes da guerra que os "cozinhados" dos salvadores da Pátria, restauradores da "demo-cracia" (ou, copiando Herman José, "como dizem os americanos", diabo-cracia) favoreceram e a que, mais tarde, os traidores do Copcon deram "especialíssima" cobertura - passemos a estar hoje "vergonhosamente tutelados", e o que é bem pior, por aqueles que, há bem pouco tempo, ainda eram ilustríssimos desconhecidos nesta europa cada vez mais desunida na sua forçada união que teima em não ser vista como impossível e totalmente contra-natura!

 

Esquecem-se os vendilhões do templo, os mesmos que venderam a Pátria à sua vaidade pessoal - que nem terá sido sequer por opção política! - que desde a sua presença em Portugal, este se tem constantemente inclinado, mais e mais ao ponto de, em breve, com tamanha e tão subserviente vénia, se não lhe deitarem firmemente a mão, correr mesmo o risco de cair ao mar, aquele mar que, vencido outrora, terá, porventura, estado á espera do momento da desforra...

 

Que tristeza meu Deus, que tristeza continuar o mundo a ser governado por homens, venais e vesgos, logo agora que robots políticos seriam o que, em termos de progresso, mais falta nos fariam!...

publicado por Júlio Moreno às 10:22
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Segunda-feira, 21 de Março de 2011

Assustador mas provavelmente real...

Publicado no IOL de hoje:

 

"Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num documento a que a TVI teve acesso, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo.

"Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica.

"O Laboratório Nacional de Engenharia, em 2005, previu que o grande terramoto vai matar entre 17 mil e 27 mil pessoas, mas essa estimativa peca por defeito. O grande problema está na falta de resistência da maioria dos edifícios portugueses, ao contrário do que acontece no Japão, explica Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico.

"«Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil.

"Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».

"As políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses

"O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.

"Em Julho de 2010 todos os partidos votaram, por unanimidade, uma recomendação ao governo, para que se crie com urgência um plano nacional com vários pontos decisivos: redução da vulnerabilidade sísmica das infra-estruturas hospitalares, escolares, industriais, governamentais, de transportes, energia, património histórico e zonas históricas dos núcleos urbanos. A resolução recomendava ainda ao governo o reforço do controlo da qualidade dos edifícios novos e a obrigatoriedade de segurança estrutural anti-sísmica nos programas de reabilitação urbana.

"Oito meses depois, o governo não fez nada: limitou-se a propor um modelo de seguros, para indemnizar os prejuízos materiais dos sismos. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num parecer enviado ao parlamento, reagiu com indignação: «A opção do governo é ineficiente, eticamente condenável porque não se preocupa com a salvaguarda da vida humana e contraria a resolução da Assembleia da República».

"A verdade é esta: quando o sismo chegar, a Assembleia da República vai ficar de pé, porque recebeu obras de reforço anti-sísmico. Mas os principais hospitais de Lisboa, por exemplo, deverão colapsar.""

 

Perguntar-me-ão por que trago hoje e aqui este assunto quando o momento é do PEC. Responderei simplesmente que o acho bem mais importante e, sobretudo, sério...

publicado por Júlio Moreno às 18:28
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Cruzadas...

Segundo o "Sol", Vladimir Putin associa as actuais hostilidades aliadas na Líbia, levadas a cabo com o alto patrocínio da ONU, com o que se terá passado no tempo das cruzadas - tal como já anteriormente o haveria referido Kadhafi.

Temo sinceramente que isso aconteça e que se comecem a desenterrar tais recordações associando-as aos fundamentos desta luta.

Não é por nada de especial, mas apenas porque, se assim for, talvez venham a ter cabimento as palavras de Sadam quando tantas vezes falava na "mãe de todas as batalhas"!

É que uma coisa é combater o que é físico no terreno, e outra, muito diferente e quiça muito mais perigosa, é combater o incorpóreo com a poderosíssima arma que a imaterialidade do espírito representa... Não haverá canhões ou caças supersónicos capazes de se opor ao frágil corpo de uma qualquer criança com bombas á cintura!...

Poderemos ter então concretizada a versão do Apocalipse revelada por S.João Evangelista...

 

publicado por Júlio Moreno às 17:50
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Domingo, 20 de Março de 2011

Tragédia no mar dos Açores?

 

 

 

                              Um dos terríveis segredos do mar

 

 

A foto que aqui deixo não se aplicará ao caso embora continuem as buscas para tentar encontrar o pesqueiro açoreano desaparecido ao largo das Flores.

 

Havia indicação de "amarelo" para as condições meteorológicas. A ondulação na área era de cerca de 5 metros. Nove experientes tripulantes, pescadores e marinheiros, a bordo de um barco que se diz ser novo, forte e bem aparelhado quer para a navegação quer para a faina, procuravam pescar o espadarte, peixe caprichoso e difícil de apanhar...

 

Há por aí alguém que se lembre do drama do "Andrea Gail", recordado na película "The perfect Storm" cujo drama real me fascinou e que, dada a minha atracção pelo mar nesta vida, tantas vezes visionei? Não ouviram há dias o Comandante da Sagres confirmar a vaga de 12 metros que encontraram pelo caminho? Eu mesmo, como creio que aqui narrei há tempos, já vi o mar como que a ferver à minha volta quando regressava do Algarve a bordo de um veleiro, levantando-se em picos que passavam a altura do mastro, mais de dez metros!, e cheirando intensamente a enxôfre!...

 

Não quero ser de mau agouro mas, perante as evidências dos destroços já recolhidos no local - a balsa, as redes, a bota de borracha com o nome de um dos tripulantes... penso que, infelizmente, deveremos prever o pior e encomendar a Deus aqueles herois que mais não queriam do que ganhar uns míseros euros para que refinados mestres de cozinha pudessem servir a requintadas mesas, das mais variadas formas e a convencidíssimos "gourmets" tão difícil e combativo peixe...

 

Por mim, paz às suas almas e sinceros desejos de resignação ás suas famílias às quais será mister dizer que eles, passados os momentos de angústia e, quem sabe?, algumas horas de grande sofrimento, hoje estarão no conforto de Deus, talvez se interrogando sobre o que é que os homens, que como eles foram, mas que ainda hoje e vivos se conservam no mundo, andarão por cá a fazer!...

 

ADITAMENTO:

 

São 19h15 e acabo de ouvir nas últimas notícias que a Marinha encontrou o corpo de um dos malogrados pescadores juntamente com uma boia do pesqueiro. Vejo assim, e pelas piores razões, confirmadas as hipóteses que acima punha acerca do destino daqueles heroicos marinheiros... Dadas as profundidades da zona não vão ser os peritos a determinar que tipo de tragédia os atingiu. Seremos nós todos, quando, mais tarde, também para nós o tempo tiver deixado de existir e com eles nos encontrarmos, que saberemos por fim o que verdadeiramente aconteceu. Entretanto paz às suas almas e que repousem tranquilos e já libertos do fardo que, para todos, esta vida representa... Não nos esqueçamos de que mais fácil será um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que para um rico alcançar o reino de Deus!...

publicado por Júlio Moreno às 12:54
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Guerra na Líbia



 

Do "Globo" do Diário de Notícias: 



"O líder líbio, Mouammar Kadhafi afirmou hoje que a Líbia jamais vai permitir que os novos "cruzados" se apoderem e explorem o petróleo do país e previu uma guerra longa.""

 

Tal como prevíramos a guerra aí está. Porém, agora não é só Kadhafi a matar gente! Sarkozy e Barack Obama também o estão a fazer perante o olhar complacente, mas não menos interessado e muito mais hipócrita, de uma Rússia e de uma China contristadas mas cheias de medo de... perderem o petróleo!

 

Mas que extraordinário poder tem essa "coisa" que, vinda das profundezas da terra tanto "mata" quando chega à superfície? 

 

Agora mesmo ouço aqui ao lado a TV a debitar estratégias, opiniões e conjecturas; em resumo, fazendo o "ruído" que sempre faz quem não se envolve em nada mais que não seja pôr a funcionar o músculo que tanto serve para "degustar" e tanto "desgostar" o pessoal pelas asneiras que ajuda a articular !... Ouvi-lhe agora o nome... ao doutor... pareceu-me chamar-se Martin e falava com voz pateticamente sonora, convicta e pretendendo ser convincente; voz de quem ganha uma "pipa de massa"!...

publicado por Júlio Moreno às 11:42
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Sexta-feira, 18 de Março de 2011

Retomando o tema…

Retomando o tema do meu post de ontem – “Como seriam os Estados Unidos de Portugal?” - e relacionando-o com o velho ditado popular de que “a necessidade aguça o engenho…” não posso deixar de lembrar este velhíssimo e sábio conceito e relacioná-lo com aquilo que a História nos evidencia e demonstra quanto à sua indesmentível veracidade assim como à interrogação que, a mim próprio, colocava naquele post que referi.

Realmente, se atentarmos que a actual segurança aérea e marítima muito deve à invenção dos radares, ocorrida durante a segunda guerra mundial pela necessidade de detectar a aproximação da aviação e dos navios inimigos; que muito do actual progresso da engenharia, nos seus variados ramos, se deve igualmente à fase de reconstrução que a Europa se viu forçada a empreender depois de devastada pela guerra; que as comunicações sofreram todo o seu vital impulso na decorrência dessa mesma catástrofe a que venho aludindo, teremos de convir que muito do que hoje temos, somos e fazemos aconteceu e continua a acontecer porque forças poderosas e alheias à nossa humana e real vontade do “dolce fare niente” no-lo impuseram em situações de extrema e urgente necessidade e, paradoxalmente, de proveitoso comodismo.

Quero com isto dizer que, quer os arianos de Hitler o queiram ou não – que ainda os há e haverá sempre – quer o afectado britanismo da “city” pretenda dar continuidade à afectação snobe do “fair play” dos lordes continue a suportá-lo com a indulgência própria dos seres que se acham superiores, a miscigenação, que já hoje é uma abençoada realidade, sê-lo-á muito mais e muito em breve total, apenas passando a existir o homem sem qualquer referência à especificidade da sua cor, raça, situação cultural ou credo religioso e político.

O homem deixará então de ter uma nacionalidade para apenas possuir uma única qualificação: - a de ser terrestre, a qual, quando em confronto com seres de outras galáxias, o individualizará e permitirá distingui-lo dos demais caso os “outros” sejam de tal jeito morfologicamente semelhantes que uma qualquer confusão seja possível.

Ora, os E.U.P. (Estados Unidos de Portugal), se existissem e não tivessem sido jogados fora por aqueles que, para o lixo, atiram tudo aquilo que consideram desnecessário ou desprezível – por afectação, miopia, gravíssima ignorância ou maquiavélico e inconfessável interesse pessoal - em muito teriam contribuído para esse futuro que, muito embora longínquo, de acordo com os nossos actuais padrões de espaço e tempo, bem próximo estará de nós se considerada a verdadeira intemporalidade do mundo novo que se avizinha.  

Continuamos a desbaratar a água doce que continua correndo para o mar esquecidos de que, quando esta voltar à terra, no final do ciclo milenar da evaporação/condensação, já virá poluída, filtrada que terá sido pelas invisíveis mas mortíferas partículas do progresso que cada vez mais numerosas estão suspensas no e do ar que respiramos…

publicado por Júlio Moreno às 23:39
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Do PÚBLICO de hoje:

“Medeiros Ferreira sugere nome de António Costa para substituir Sócrates

18.03.2011 - 12:24 Por PÚBLICO - O ex-deputado socialista Medeiros Ferreira concorda com a necessidade de eleições antecipadas, mas defende que o PS deve procurar outra forma de se apresentar às legislativas. E deixa uma sugestão: “E quando se fala numa solução, porque não António Costa?””

Concordo plenamente com Medeiros Ferreira.

António Costa é outra loiça… Entre muitas outras coisas - algumas com que também não concordo - já o vi tomar atitudes que muito dignificam os homens que encaram a sério a política e a sua obrigação de servir. Vem isto a propósito de o ter visto presente nos fogos que há anos devastavam Portugal enquanto que o nosso primeiro permanecia tranquilamente de férias com os filhos, experimentando "safaris" com toda a certeza à nossa custa porque fomos nós que sempre lhe pagámos os chorudos proventos que obteve na sua desclassificada carreira política...

Se assim for talvez volte a ter algum interesse pelo socialismo e pela democracia da verdade da qual temos andado tão arredados!

publicado por Júlio Moreno às 19:17
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A Líbia e a NATO

Finalmente, e com a urgência que a burocracia consente, as Nações Unidas autorizaram finalmente a NATO a intervir na Líbia.

Só nos resta saber se para defender a população líbia se para proteger o petróleo para o qual ainda não haverá sucedâneo capaz!

publicado por Júlio Moreno às 19:10
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