Domingo, 25 de Novembro de 2012

Perante o que observo hoje....

 

Sim.

 

Perante o que observo e perante a ausência da mais pequena parcela de solidariedade que os Países da Europa do Norte vêm revelando perante as dificuldades económicas e financeiras dos do Sul a quem recusam estender a boia que os poderá salvar das águas agitadas e profundas en que se encontram, e dado que é consabido que a história se repete, pergunto-me a mim mesmo se não estaremos à porta de uma nova guerra entre "estados" antes de poder formar-se a União Europeia do tipo federal que se pretende.

 

Recordemos a trágica história, ainda bem recente - de 200 anos apenas! - entre os estados ditos esclavagistas do Sul e os liberais do Norte que preconizavam a igualdade de todos os cidadãos, fossem eles brancos ou negros (o que hoje em dia estará, "de facto" que não "de jure" e finda que foi a guerra e mercê do muito estranho modelo governamental que seguem, muito longe de se demonstrar!).

 

Mas estes terão sido apenas os motivos aparentes que legitimariam as operações bélicas que iriam perpetuar a memória de generais e políticos como Lee e Washington e de presidentes como Abraham Lincoln e de Jefferson Davis. Muitas outras razões ocultas para a história terão subsistido mas que, por isso mesmo, nunca mais poderemos recordar!...

 

Entretanto e nos dias de hoje, por razões várias - entre as quais poderão de apontar-se as de uma má gestão e de uma errada condução política económica e social (abstrairemos aqui e propositadamente aquelas que priviligiaram a visionária criação de Hitler e do seu III Reich) - o certo é que a Europa do sul malbatratou os fundos que foi recebendo como ajuda destinada a regularizar os respectivos níveis de vida pelo que hoje, em hora de aflitiva situação gerada do outro lado do Atlântico e pela qual seremos só parcialmente responsáveis, a Europa do Norte, aquela que o gelo todos os anos costuma ser visitada e que nos visita habitualmente nos meses estivais para retemperar forças e ganhar nova coragem para os novos invernos que delas se aproximam, se recusarão agora a ajudar-nos novamente, avaramente guardando para si as libras e os euros que angariaram...

 

Penso que não lhes faltará razão. 

 

Todavia, doi-me o facto de pensar que é precisamente pela mão de um senhor que parece um menino, provavelmente mimado e a quem a desgraça alheia parece afactar muito pouco, elevado hoje à categoria de primeiro-ministro de uma Nação com a qual pensávamos manter a aliança mais antiga de Europa(muito embora já tivessemos sentido nas costas, que nunca pela frente, o frio e fino corte do frio aço das suas facas, já por várias vezes espetadas nas nossas rijas costas! (recordemos apenas o Mapa Cor de Rosa e o concomitante ultimatum inglês) que em, tudo "desafinam" com o comportamento demonstradopor nós ao longo da guerra em que fechámos os nossos portos aos barcos alemães, que apresámos, e lhes providenciámos meios de subsistência em rações combate além de receber - e manter com especiais privilégios - no nosso território os cidadãos que nos procuraram, que aqui se fixaram descobrindo a "mina de ouro" que o Vinho do Porto para eles se tem revelado!...

 

Custa-me, mas se a um tempo reconheço que gratidão é coisa que se não ensina e temo hoje que outros, por outro temo que, não por nossa iniciativa, se venham a lançar numa especia de "reprise" da guerra Norte-Sul norte-americana mas agora de sentido oposto, ou seja, de Sul-Norte...

 

É que, pelo que penso os gregos, os italianos, os espanhois e os povos de leste e secundados pelos próprios franceses pouco mais tempo levarão a conformarem-se com o caminho quer as coisas estão tomando.

 

E neste caso, se for este o caso... que Deus nos proteja!

publicado por Júlio Moreno às 14:31
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2012

A democracia versus civismo no nosso Parlamento

 

Surpreende-me que a nossa “democracia” não preveja e subsequentemente se não permita (diria mesmo, se não obrigue) a aplicar “sansões efectivas” aos deputados que, “agressiva e mal educadamente”, se acostumaram a utilizar “expressões injuriosas” durante os debates parlamentares em que intervêm sejam estas específicamente individualizadas sejam generalistas e vagamente utilizadas contra o ou um dos partidos opositores – expresões como “roubo”, “gatuno”, “mentiroso”, etc., (acompanhando com o gesto manual que tal simboliza, o que hoje, espantado, vi!) tudo impropérios a merecer umas reguadas iguais às que nos dava o meu saudoso professor da escola primária que nunca tal teria permitido, nem nunca permitiu tais comportamentos na nossa pequeníssima comunidade  (e certamente muitas outras que não tive ensejo de ouvir)! Não!

 

Parece-me ainda que, salvo melhor opinião, caberia àqueles que se afirmam representar a Nação, usarem de uma postura e de uma linguagem em tudo condizentes com o cargo que ocupam (estava tentado a dizer que pretensamente julgarão ocupar pois a esses que a aqui pretendo referir-me (quase sempre os mesmos) nunca lhes ouvi a mais pequena intervenção – a não ser que, por quaisquer motivos, de tal estejam mesmo impedidos pelos líderes das respectivas bancadas! -, e, sobretudo, quando “saissem da ordem” serem severemente repreendidos e punidos por quem preside à Assembleia que, por acaso "constitucional", é só a segunda figura mais importante, prestigiada e venerável do nosso Estado a seguir ao Presidente da República.

 

Será que a “imunidade” de que “inexplicavelmente” goza a maior parte destes arrogantes senhores que se dizem (e acho que muitos até se julgam…) representantes do Povo que os elegeu, Povo esse que, como acontece comigo, curiosamente, nem sequer sabia os seus nomes e muito menos lhes conhecia as caras aquando do voto o que só aconteceu agora quando, mercê da extraordinária invenção que a televisão representa, os podemos observar nos seus lugares, atentos uns, completamente alheados do que se passa outros, ou descaradamente conversando uns terceiros muito provavelmente se rindo da última anedota que terão ouvido esquecidos que estarão de que bem poderão ser eles mesmos os motivos de tais anedotas isto para não falar de alguns apanhados mesmo a dormir!...!

 

Nestas circunstâncias é minha convicção de que haverá democracia a mais e civismo a menos e que, no meio termo, balançarão ocultos interesses que muito provavelmente conflituarão com os conceitos antes referidos.

 

Pobre Nação em que a soberania já não residirá “em ela” mas sim “nela” e... muito toscamente…

publicado por Júlio Moreno às 03:15
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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2012

Corriam os anos de 1958 ou 59

 

Corriam os anos de 1958 ou 59 e abrira-se um concurso na Sacor (hoje Galp) administrada pelo todo poderoso Engenheiro Duarte do Amaral, pai do actual prof. universitário que não tenho o prazer de conhecer pessooalmente mas com cujas posições políticas, tantas têm elas sido!, nunca pude concordar.

A história é breve e conta-se rapidamente:

- Terminado o meu serviço de contrato no exército e pouco antes de ter sido chamado para a GNR, concorri a um lugar naquela Empresa pelo que fui a Lisboa, fiz as ridículas provas que, se bem me recordo, constavam de uma regra de très simples, do cálculo da capacidade de um depósito de combustível e de uma pequeníssima carta em francês a um concessionário da Empresa – esclareço que na altura falava e escrevia o francês tão bem como a minha própria língua! – pelo que terminei o concurso com a certeza absoluta de não ter errado uma única questão.

- Quis o acaso que, à saída, me encontrasse com um velho advogado amigo da família e pai de um amigo meu, que se mostrou admirado de me ver por ali pelo que me perguntou ao que vinha. Dada a resposta, esse amigo de meus pais, pegou-me por um braço e, em voz baixa, confidenciou-me de que não deveria esperar qualquer resultado favorável daquele concurso pois, tanto quando sabia, as vagas eram duas e já estavam há muito preenchidas pelo que o concurso fora uma mera formalidade e uma forma de iludir quem, como eu, ainda confiasse na pureza e nobreza das intenções dos homens.  

Descoroçoado, regressei ao Porto e, dias depois, era chamado para prestar serviço na GNR tendo, após o estágio, sido destacado para comandar a Secção da Guarda em Guimarães onde - só o vim a saber mais tarde - o Engº Duarte do Amaral possuía uma vasta e lindíssima quinta.

Entretanto e porque nunca ninguém se dignara, ao contrário do anunciado, comunicar-me o ressultado do concurso feito na Sacor e à revelia de meu pai, que a tal se opunha, decidi-me a escrever pessoalmente ao Engº Duarte do Amaral solicitando-lhe o favor de uma informação sobre o assunto. Julgo que foi passado cerca de um mês que recebi, como resposta, um simpático cartão da sua secretária que me informava haver sido incumbida pelo referido Engº de me informar de que fora excluído do concurso dadas as más provas prestadas, - o que era uma merra desculpa sem a mínima ponta de veracidad -, e que, dadas as fraquíssimas qualidades dessas provas, não poderia ser novamente admitido a outro concurso que eventualmente se viesse a abrir!

Era o incrível que acontecia e que tinha ante os meus olhos!...e escusado será dizer a revolta que senti perante o teor do que me era comunicado e a forma deselegantemente falsa como o fora.

Mas voltando a Guimarães e à GNR quis o destino que estivesse no gabinete do Presidente da Câmara quando o contínuo anunciou a presença do Engº Duarte do Amaral que pretendia falar com o Presidente. Como o assunto que estiveramos a tratar já tivesse terminado fiz menção de me retirar ao que ele se opôs dizendo que aproveitaria a oportunidade  e que teria o maior gosto em me apresentar pessoalmente ao referido Engº., pessoa grada na cidade e seu amigo pessoal, pelo que me pediu que ficasse e ao contínuo disse que mandasse entrar o visitante a quem me apresentou formalmente perante o seu ar de espanto pois havia ainda muito pouco tempo que eu havia sido ali colocado no comando, conhecia o meu antecessor, o Major Fernandes,  e não tiveramos ainda a oportunidade de nos conhecermos.

Trocadas as palavras da praxe e pouco depois, alegando motivos de serviço, pedi licença para me ausentar e despedi-me tanto do Presidente como do Engº que acabara de conhecer pessoalmente quando de há muito o conhecia não só de nome como principalmente pela forma de actuar.

Nem uma semana se havia passado sobre este nosso conhecimento quando recebi na Secção um requerimento do Engº Duarte do Amaral que me pedia ordenasse às minhas patrulhas um especial patrulhamento à sua propriedade. Recordo-me de no documento ter exarado um despacho que rezava mais ou menos isto: - “Constitui dever da GNR a protecção da propriedade pública e particular, tal como se consigna no artº ?? (não me recordo) do seu Decreto Orgânico, pelo que a propriedade em causa se encontra já protegida nos termos da lei não havendo quaisque razões especiais que nos levem a alterar as ordens e os percursos dos patrulhamentos normais e destacados para a área pelo que, em princípio, estas não deverão ser alteradas e o patrulhamento deverá ser efectuado da forma normal. Indefere-se, assim,o solicitado. - Todavia, caso o requerente pretenda uma vigilância policial especial e permanente deverá ser solicitado um serviço gratificado de uma patrulha, que, como tal, deverá ser pago nos termos das tabelas em vigor, e que será prestado diária e regularmente sempre que outros interesses inadiáveis do serviço público se lhe não oponham, devendo, nestes casos, as importâncias correspondentes aos períodos em falta, serem deduzidas na factura que mensalmente for apresentada.”

Exarado o despacho, chamei o sargento comandante do Posto e disse-lhe para preparar a máquina de escrever pois iria escrever um ofício ao Engº Duarte do Amaral que começava assim:

Encarrega-me o Senhor Comandante da Secção desta Guarda nesta cidade de, em rtesposta ao requerimento datado de (tantos de tal) de informar V.Exa. de que sobre o mesmo, exarou o seguinte despacho: - (e seguiu-se a transcrição do despacho acima citado). – A Bem dea Nação – a) Sebastião Sernache Charola, 2º sargento comandante do Posto-sede.”

A cara do sargento ao dactilografar o que eu lhe ordenara, valia um poema! No fim chegou mesmo a perguntar-me: - “O meu tenente vai querer mandar mesmo este ofício?...” – “Claro que sim – respondi.  Porque será que lho mandei escrever?”

Soube, mais tarde, que o EngºDuarte do Amaral terá perguntado ao Presidente da Câmara: “ – Quem é este tenente?...” . Ignoro a resposta que lhe foi dada. Só sei que depois, quando já em Lisboa e colocado no Comando-Geral quando acontecia cruzar-me com o Engº Duarte do Amaral no Chiado, o que aconteceu várias vezes, sempre este me cumprimentou cortezmente, tirando o chapéu ,ao que eu sempre respondi sorrindo e baixando a cabeça ambos conhecedores dos motivos “diplomáticos” por que o fazíamos…

Vem este “post” a propósito de ter visto ontem na Tv o seu filho vaticinar que. entre o 4º e o 9º mês de 2013,  o actual Governo seria substituido. A ver vamos.

publicado por Júlio Moreno às 03:06
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Domingo, 18 de Novembro de 2012

Ouvi nos noticiários de hoje que terá havido um telefonema entre os primeiros-ministros de Portugal e de Israel por iniciativa deste último...

 

Hoje fui surpreendido com a notícia de que o primeiro-ministro de Israel informara telefonicamente o nosso primeiro-ministro da sua intenção de invadir Gaza com as suas forças terrestres cujos reservistas, aliás, já terá convocado e cujas forças já terá colocadas e em posição no terreno.

 

Confesso que a notícia teve o condão de, simultâneamente, me surpreender e não surpreender. A primeira porque vista a pequenez do nosso pequeno país e da sua pouca influência no quadro das restantes nações do mundo - já lá vai o tempo em fomos realmente grandes mas...! - e a segunda porque entendo que um conflito hoje iniciado naquela região do globo pode ter o condão de incendiar para além do médio oriente a própria Europa e o norte de África pelo que será necessário estarmos todos um pouco prevenidos. E, se assim for, que Deus nos proteja...

 

 Devo, no entando, confessar, dada a oportunidade que teve, de que teria sido de bom tom o primeiro-ministrop de Israel ter cumprimentado o nosso pelo aniversário, apenas há dias ocorrido, do nosso Aristides de Sousa Mendes que para ele deveria ser considerado um heroi a nomear, recordar e homenagear...

 

Teve o senhor primeiro-ministro de Israel a oportunidade rara, que perdeu, de se ter mostrado grato a quem tanta gratidão lhe deveria merecer em nome do Povo que representa? Quem sabe não terá sido um dos seus antepassados não muito longínquos um dos salvos pelo ilustre consul de Portugal? 

publicado por Júlio Moreno às 23:15
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À consideração de quem me leia...

Tal como é meu costume, à consideração de quem tiver a paciência de ler o que por aqui vou escrevendo, seguidamente transcrevo o que, muito a propósito, segundo a minha opinião, mão amiga me enviou por correio electrónico.

 

SEGUE O TEXTO:

 

“As pessoas tem memória curta e uma tendência de emprenhar pelos ouvidos se for uma campanha bem organizda, como o mito das cigarras portuguesas e das formiguinhas alemãs. Mas a história não esquece. Aqui vai, para relembrar a alguns, alguns factos e verdades esquecidas.

“Uma lição de História pouco divulgada...
  Aqui vai:
 - Em 1953, a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em   default, falência, ficou Kaput, ou seja, ficou sem dinheiro para fazer mover   a atividade

económica do país - tal qual como a Grécia atualmente.
 - A Alemanha negociou 16 mil milhões de marcos em dívidas de 1920 que entraram   em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street.
 - O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA, pela França e pelo Reino Unido.
 - Outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no   pós-guerra, no âmbito do Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA), de   1953. O total a pagar foi reduzido 50%, para cerca de 15 mil milhões de   marcos, por um período de 30 anos, o que não teve quase impacto na   crescente economia alemã.
 - O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a   Grécia, a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda,   a Itália, o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a   Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e   a Jugoslávia.
 - As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra   Mundial.
  - Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de empréstimos   gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas.
  - Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer   pagamento da dívida.
  - Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido   invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar   no esforço internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que   se encontrava.
  - Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162   mil milhões de euros sem juros.
  - Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios   bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos   causados à economia grega e a pagar compensações às vítimas do exército   alemão de ocupação.
  - As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38 960 executadas, 12   mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de   concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome). Além disso, as   hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor incalculável.
  - Qual foi a reação da direita parlamentar alemã aos atuais problemas   financeiros da Grécia?
  - Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e   objectos de arte para reduzir a sua dívida.
  - Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector   público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas,   defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank   Schaeffler, do partido da chanceler Merkel.
  - Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas   gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.
  - "Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos   seus credores", disseram ao jornal "Bild".
  - Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um   comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.
  - O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou   recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do   século XX.
  - O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida   grega de hoje parecer insignificante.
  - "No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de   que há memória", afirmou.
  - "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injetaram quantias enormes   de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se   tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da   Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha   Ritsch.
  - O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais,   a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos   perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas.
  - A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a   outros países.
  - Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja   feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se   desconte o que a Grécia deve atualmentee””

 

 

publicado por Júlio Moreno às 22:56
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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2012

As greves gerais…

 

Combustão viva: desprende luz e calor. Exemplo: gasolina em chamas.

Combustão lenta: não desprende luz. Exemplo: oxidação do ferro.””

(In Wikipedia)

 

Todavia ambas destroiem aquilo em que se manifestam e o resultado final são… cinzas!

 

Admito as greves porque estão consignadas na Constituição (a que temos!) e reconheço que “in extremis” serão o único meio de combate dos explorados contras os seus exploradores – como seria o dos escravos contra os esclavagistas e os seus chicotes -  isto quando outros meios lhes não assistam, o que não é o caso actualmente no nosso País.

 

Em vez desta brandura soeza da CGTP prefiro – eu que julgara nunca vir a dizer uma coisa destas! – a frontalidade paranoica de um Otelo sugerindo uma nova revolução. Com os meus 76 anos de idade ainda seria homem capaz de dar uns quantos tiritos com a velha “Mauser”, a espingarda de guerra do meu tempo!

 

A greve geral está para a sociedade como a combustão lenta está para o ferro que lenta mas inexoradamente acaba por destruir-la e reduzi-la a pó.

 

Será isto o que o Povo quer? Não, não é porque o Povo é sensato – “é sereno”, teria dito o saudoso almirante Pinheiro de Azevedo - muito embora pouco sensível e quase sempre crédulo perante as burlas do “conto do vigário”.

 

E alguém hoje terá dúvidas de que as teorias “comprovadamente falidas” do PC não passam de um conto do vigário? Apenas para enunciar algumas das razões que me levam a estas conclusões interrogo:

 

   1-      Quantas greves se fizeram na União Soviética durante o regime comunista?

   2-      Porque seria que o Povo, que tão bem vivia, tinha senhas de racionamento para se ir abastecer no dia-a-dia e nas prateleiras dos mercados     se não via um só produto ocidental sendo um sabonete que se oferecesse ou um um par de meias de nylon de senhora considerados presentes divinais?

   3-      Quantas vezes a “palavra” foi aí livremente utilizada sem que os que a usaram não tivessem ido parar à Sibéria?

   4-      Quantos Pasternaks não terão vivido e morrido na mais completa ignorância?

   5-      Quantos países vivendo as mais “amplas liberdades” se viram forçados a construir muros de Berlim?

   6-      Quantos generais e oficiais superiores do Exército inocentes foram mandados executar pelo criminoso Stalin?

   7-      Será que hoje já se vive bem em Cuba?

   8-      Será que o senhor Arménio Santos – cujas ladaínhas se adivinham mesmo antes de falar - sente as dificuldades económicas do Povo que diz proteger? E se sente porque não aparece em público vestido como um simples electricista que é, chefe de uma família em dificuldades, quiçá igual às que diz defender, mas antes se apresenta perante as câmaras da TV como um verdadeiro “senhor” para quem a vida nunca terá sido madrasta?

   9-      Ou será que o referido senhor já pensa no curso superior que o Partido, a notoriedade e a publicidade que rodeia o cargo lhe poderão proporcionar? E

   10-    … muitas mais questões poderiam ser aqui consideradas se a tanto me ajudassem “o engenho e a arte” além do espaço no blog, claro!…

 

Mas o País está em crise.

 

Não há trabalho e muito menos emprego, como dantes havia e se considerava.

 

As terras, cortadas que foram por auto-estradas por onde não circulam carros mas que serviram para separar populações e servem, como a outras “coisas”, às abençoadas PPP, estão abandonadas porque todos quiseram fugir dos campos para as invejáveis benesses das grandes cidades e o urbanismo desmedido foi crescendo ao mesmo ritmo a que cresciam as grandes fortunas, as colmeias suburbanas e as grandes guerras de influência.  

 

Assim e não havendo quem cultive os campos qualquer dia estaremos a comer “euros” salteados, gratinados ou com molho “béarnaise”… com a desvantagem de já serem muito poucos para pagar ao estrangeiro a comida que já não teremos.

 

Esta, a dívida e os enormes encargos em euros (aos milhões!) que, por acção dos governos que antecederam o actual (a quem incumbirá “apenas”pagá-los a tempo e horas como estipula o acordo assinado pelo PS, que o negociou, e pelos PPD e CDS-PP que o avalizaram)  constitue a luta em que o País se empenhou e que as greves gerais, portuárias e de comunicações rodoviárias e ferroviárias tão bem e tão rapidamente irão ajudar a resolver não só as liquidando como muito especialmente nos credibilizando perante eventuais investidores interessados no nosso soalheiro País situado entre os 30 e os 40 º de Latitude Norte.

 

Portanto vivam as greves, as manifestações e os insultos bem publicitados pela imprensa consciente e democraticamente livre. Assim o País estará a salvo isto porque uma mente como a minha entende que só uma autêntica revolução, com tiros, mortos e feridos, como algumas que acontecem no terceiro mundo, nos poderá salvar da desonra que o eventual incumprimento dos acordos feitos representaria e nunca uma berraria pública, uns cartazes mal escritos, umas estafadas ladaínhas e a sapientíssima sabedoria de certos politólogos comentaristas.

publicado por Júlio Moreno às 00:59
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Domingo, 11 de Novembro de 2012

ACORDO GRÉCIA-GOLDMAN SACHS – urge investigar...

       

Existe hoje um organismo internacional destinado a harmonizar as relações entre as Nações mas não existem outros organismos essenciais a essa mesma harmonia. Torna-se, assim, necessário dar um rosto ao que hoje se apelida de “investidores” ou “mercado” (para desresponsabilizar uns quantos) e simultâneamente criar legislação capaz de julgar, condenar e eliminar os efeitos perniciosos do Goldman Sachs, e seus obreiros, o verdadeiro causador da crise europeia anulando-lhes pura e simplesmente todas as transacções feitas ou em vias de conclusão, bem como os seus efeitos desde que eu seu próprio benefício, prendendo os seus responsáveis e reconduzindo cada PaÍs e as suas gentes à realidade das suas capacidades económico-financeiras.

 

Hoje é domingo.

 

Amanhã, se não erro, deverá ser segunda-feira. O dia em que virá visitar-nos uma das entidades mais responsáveis pela actual crise que assola a Europa e ameaça aniquilar a Grécia para a seguir virem os outros, os incautos e inocentes países do sul da Europa, que só servirão depois para a diversão sazonal dos poderosos que deverão ser “servidos” pelos locais, reduzidos que estarão à sua condição de escravos.

 

Crie-se, portanto, um Tribunal de Contas Europeu, uma Comissão verdadeiramente Fiscalizadora das Transações Financeiras a nível mundial, um Tribunal Intermacional dos Crimes Económico-Financeiros e anulem-se, pura e simplesmente, todos os actos e omissões dolosas e ilícitas do Goldman Sachs e derivados.

 

Nos EUA dê-se o necessário poder a Barak Obama e o Goldman Sachs desaparecerá da América ou passará a trabalhar de acordo com os interesses de milhões e não a defender a ganancia de algumas centenas.

 

À reflexão dos responsáveis aqui deixamos os tópicos deste nosso súbito pensamento.

publicado por Júlio Moreno às 18:08
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Quinta-feira, 8 de Novembro de 2012

Talvez o Estado de Israel...

 
 
  
 

Sabe-se como é  o clamoroso estado a que chegaram nos dias de hoje a economia e as finanças portuguesas, mas sabe-se também que o cinema nacional vai prestar finalmente o tributo de gratidão e de elementar justiça a esse “desconhecido” mas exemplar cidadão português que foi Aristides de Sousa Mendes que, desobedecendo a Salazar – no tempo em que este se via forçado a jogar com um pau de dois bicos para preservar a neutralidade portuguesa durante a II Guerra Mundial, o que alcançou muito embora se lhe reconheça o seu particular pendor pró-germânico – salvou da morte certa milhares e milhares de judeus a quem, em Bordéus, onde era então consul e à revelia das ordens que recebia de Lisboa, passou os milhares de vistos que garantiram outros tantos passaportes para a vida de milhares cidadãos que, de outra forma, estariam inexoravelmente condenados às camaras de gás de Aushwitz, Dachau ou Treblinka.

 

Sabido tudo isto e também que a casa onde Aristides Sousa Mendes nasceu, em Cabanas de Viriato, se encontra no mais completo estado de ruina não tendo, na conjuntura actual, o Estado português quaisquer possibilidades de proceder ao seu restauro – como seguramente seria a sua vontade – aqui se recorda ao governo israelita o seu dever moral de contribuir aqui para fazê-lo, saldando, assim, uma pequena parte da enorme dívida que tem e terá para com este modesto estado peninsular hoje na mó de baixo, como soi dizer-se, mas que em breve regressara à mó de cima e com isso recordando o que se deverá passar quando, sem poder ajudar, se necessita de ajuda!

 

Aristides de Sousa Mendes, o homem que bem poderia ter vivido uma vida calma e cheia de mordomias que o seu estatuto diplomático lhe conferia, preferiu viver privado do exercício da sua profissão de advogado e morrer na miséria porque a sua dignidade, honra e princípios morais assim lho impunham.

 

Assim, o mínimo que a justiça poderá fazer será honrar o seu nome e o dos seus e rabilitar aquela que foi a sua casa e serviu de abrigo a tantas famílias judaicas, restaurando-a e colocando-lhe uma lápida que recorde o seu nome como um dos que são verdadeiramente dignos de figurar entre os da mais fina estirpe dos portugueses mais ilustres.

 

Da modestia desta minha posição de mero escrevinhador de lembranças e de ideias aqui lhe presto desde já o preito da minha mais sentida homenagem.

 
 
publicado por Júlio Moreno às 16:26
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Quarta-feira, 7 de Novembro de 2012

Só uma ideia…

 

Fábricas há, quase exclusivamente estrangeiras, que quando , por qualquer motivo, vêm a sua rentabilidade diminuir – isto não obstante as encomendas não lhes faltem! – e sem qualquer consideração pelo capital humano que até aí as manteve, decidem pela sua deslocalização para países de mão de obra mais barata pouco ou nada se importando com quem com dedicação, esforço e as mais das vezes com sacrifício pessoal, as fez nascer em Portugal onde cresceram, se consolidaram e grangearam clientes movidas que são e apenas pela ganância de um lucro maior.

 

A minha ideia é que, por qualquer meio discreto, sem alarde men ruído, o pessoal dessas empresas se empenhe em fazer unir os clientes e tentar que estes cancelem todas e quaisquer encomendas caso a deslocalização se verifique. Outros mercados terão de ser angariados e estes... custam muito tempo e dinheiro!

 

Houvesse uma franca e sã solidariedade humana – nada de greves que para nada servem senão para alimentar os sindicalistas profissionais – e seguramente que essas empresas arrepiariam caminho e manter-se-iam onde tinham ganho o “pão que as manteve vivas”.

 

Isto é só uma ideia… Procurem usá-la.

publicado por Júlio Moreno às 14:29
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Terça-feira, 6 de Novembro de 2012

Contra a corrente venho apoiando o Primeiro-Ministro e o seu Governo

 

Já por aqui apareci por duas vezes e em ambas defendi o Primeiro-Ministro e as ideias que professa em termos de governação. Assim continuo em termos gerais, designadamente quanto aos meios de combate à crise pela austeridade que preconiza para o próximo orçamento de Estado. Devo reconhecer, no entanto, que essa mesma austeridade tem limites, os limites que muito naturalmente lhe serão impostos pelas consequências que, da sua rígida e cega aplicação, possam resultar no contrário daquilo que se pretende.

 

Vêm as presentes considerações a propósito do que na TV acabo de ouvir relativamente aos passes dos agentes de autoridade nos transportes públicos. Penso que os agentes de autoridade nada deverão ter de pagar quando utilizem os transportes públicos porquanto, se muitas vezes o fazem em termos de interesse privado, o certo é que, como bem disse o elemento sindical que ouvi falar, na maior parte das vezes o fazem no no âmbito do interesse público que lhes compete e não são alguns míseros euros que o Estado poupe que desvirtuam a missão de austeridade que a si mesmo se lhe impôs e visam contribuir para o equilíbrio das finanças públicas.

 

Recordarei que a maioria dos agentes da autoridade se devem considerer como “sempre de serviço” pelo que, mesmo quando se façam transportar para casa ou de casa para o serviço não deixarão de ter a obrigação de intervir perante algum caso de flagrante violação da lei que presenciem ou nos casos em que lhes seja pedida a sua intervenção.

 

Recordo a propósito que, surpreendido com a ausência de “ocorrências” que quase sempre me eram anunciadas na apresentação regulamentar dos arvorados das patrulhas da GNR que fiscalizava ou com quem me cruzava em serviço ou fora dele, decidi averiguar das causas de tal ineficiência quando o certo é que a mim me bastava sair do aqurtelmento para que, passado breves momentos tivesse o ensejo de verificar algo a motivar a minha intervenção, quer resolvendo a situação que de me deparava no momento, quer tomando nota do que havia observado para acção futura.

 

E foi assim que descobri que o que na realidade se passava.

 

É que as patrulhas, após as oito horas do respectivo “giro” – alguns dos quais de 32 quilómetros! -  se tivessem verificado ou sido chamadas a intervir em muitas ocorrências ainda tinham de passar mais duas ou três horas no posto a conferir a legislação aplicável e a redigir os respectivos autos de notícia atrazando, deste modo, o merecido descanso e o consequente regresso a suas casas.

 

Assim, após uma palestra que então fiz aos comandantes dos postos que mandei reunir determinei que quando as patrulhas tivessem “ocorrências” em número que justificasse o seu regresso antecipado aos quarteis a fim de aí elaborarem o respectibo “expediente”, o poderiam fazer a partir das seis horas de “giro”… 

 

Devo acrescentar que a medida resultou e as ocorrências, que eu aproveitei para explicar que não se resumiam a “multas” ou outro qualquer tipo de intervenção policial, antes priviligiando e para além destas, uma espécie de “auscultação” do estado de espírito das populações e dos bens públicos ou que serviam os cidadãos, reportando ao comando as situações atÍpicas que tivessem verificado – escolas onde chovia, pavimentos rodoviários em tão mau estado que fossem susceptíveis de causar acidentes, grades de pontes danificadas por vandalismo ou acidentes que não tivessem sido presenciados ou participados, placas de sinalização arrancadas ou danifidadas, etc.,  tudo por forma a que aquele pudesse intervir com oportunidade e na maior parte das vezes com êxito na sua comunicação às entidades responsáveis para que fossem resolvidas. Tudo isto se passava nos longínquos anos de 1961-65 mas, como muitas coisas ainda, poderão ser considerados actuais ou representar, talvez, um modesto contributo para a resolução dos problemas actuais!

 

À consideração do senhor Ministro da Administração Interna aqui deixo estas memórias que, por sinal ocorriam numa área que, ao que julgo, bem deverá conhecer, Guimarães e Braga, recomendando-lhe que, se assim o achar oportuno, as leve ao conhecimento do senhor Primeiro-Ministro.

publicado por Júlio Moreno às 19:28
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