Domingo, 21 de Janeiro de 2007
Há que distinguir, dizem os doutos magistrados, entre o que é do foro cível e do foro criminal, - pelo meio se atabalhoando, sem a mínima habilidade ou arte de magia os reconhecidos e tão proclamados como prioritários direitos da criança!
A bem dos direitos da criança se manda um pai, que a ama, por seis anos para a cadeia! E agora, também a bem dos mesmos direitos, se procura prender a própria mãe (com ordem, noticia-se, para que as autoridades usem dos meios violentos que se revelarem necessários, forçando a entrada em casa... !), mãe essa a quem a douta magistrada - e se mãe, desnaturada! - terá mandado passar mandados de captura mais fresquinhos, já que os anteriores, se é que os havia, deviam estar já um pouco "ressequidos"!
Perdoem-me a talvez infeliz comparação que ora faço mas, perante o absurdo deste caso e as disparatadas justificações que a nossa magistratura judicial sobre ele nos vem dando, parecendo que aos juízes são postos antolhos em lugar de rasgadas e iluminadas lentes de bem e profundamente observar para melhor poderem decidir, mas assim se pretendendo separar as águas - o cível do crime! como se ambos no seu todo não formassem o direito que temos por Justiça , qualquer dia teremos esta a mandar autopsiar alguém para depois concluir que esse alguém tinha todo e o mais elementar direito a querer permanecer vivo!...
E esta, hein!? diria o saudoso Fernando Peça, seguramente estupefacto se fosse vivo nos dias que hoje vão correndo.
Porra, que isto continua uma mafia pegada. Onde está a inteligência do pessoal das leis? Que coisa mais triste!!!
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