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Do CORREIO DA MANHÃ(de 8/10-2010)
Por tê-lo encontrado no meio de alguns apontamentos retirados das publicações que, electronicamente, vou lendo e por considerá-lo relevante e chegado, que me parece ser, o momento de pedir e acertar algumas contas com quem nos tem andado a ludibriar há vários anos, o bacharel em engenharia José Sócrates, abaixo transcrevo o texto do Correio da Manhã que se refere, em termos muito pouco abonatórios e algo inquisitivos, à família próxima do nosso primeiro.
E já agora, que neste parental contexto nos encontramos, não poderemos deixar de referir a estranheza com que vimos notando o facto de, tendo o referido senhor sido casado, ao que se sabe!, nem uma palavra ter sido ainda referida – assim o presumimos e não teremos, podem crê-lo, a mínima pretensão de saber mais do que sobre ele tem sido dado à estampa e dado a conhecer ao público em geral mas de quem o Povo terá o direito de tudo conhecer da vida, mesmo da privada e que, por opção exclusivamente sua, se terá tornado pública e com a qual nunca me teria sequer preocupado não fora o facto de a sua acção se ter vindo a revelar nociva para tantos e tantos portugueses e, muito especialmente, para o que ao próprio futuro do País dirá respeito - sobre a sua ex-esposa e, já agora, com a “cuscuvilhice” do costume, nenhum “pasquim”, como seguramente a ele se referiria se tal acontecesse, se ter ainda preocupado com as razões que terão dado motivo à sua separação ou divórcio!
E já agora que abissal diferença entre os tempos da "censura cristalina" de Sá Carneiro e a "opacidade da" de Sócrates! A bom entendedor...
Mas adiante e siga o texto que, como antes dissemos, consideramos muito relevante, sobretudo na hora actual em que os Povos vêm tomando consciência do seu querer e da sua própria força:
“<<A mamã do Primeiro-Ministro>>
“<<A mamã Adelaide e a misteriosa pensão superior a 3000 euros>>
“Divorciada nos anos 60 de Fernando Pinto de Sousa, "viveu modestamente em Cascais como empregada doméstica, tricotando botinhas e cachecóis...".(24 H)
“Admitamos que, na sequência do divórcio ficou com o chalet (r/c e 1º andar)
“Admitamos ainda, que em 1998, altura em que comprou o apartamento na Rua Braamcamp, o fez com o produto da venda da vivenda referida, feita nesse mesmo ano.
“Neste mesmo ano, declarou às Finanças um rendimento anual inferior a 250 €.(CM), o que pressupõe não ter qualquer pensão de valor superior, nem da Segurança Social nem da CGA.
“Entretanto morre o pai (Júlio Araújo Monteiro) que lhe deixa "uma pequena fortuna, de cujos rendimentos em parte vive hoje" (24H).
“Por que neste momento, aufere do Instituto Financeiro da Segurança Social (organismo público que faz a gestão do orçamento da Segurança Social) uma pensão superior a 3.000 € (CM), seria lícito deduzir - caso não tivesse tido outro emprego a partir dos 65 anos - que, considerando a idade normal para a pensão de 65 anos, a mesma lhe teria sido concedida em 1996 (1931+ 65). Só que, por que em 1998 a dita pensão não consta dos seus rendimentos, forçoso será considerar que a partir desse mesmo ano, 1998 desempenhou um lugar que lhe acabou por garantir uma pensão de (vamos por baixo): 3.000 €.
“Abstraindo a aplicação da esdrúxula forma de cálculo actual, a pensão teria sido calculada sobre os 10 melhores anos de 15 anos de contribuições, com um valor de 2% /ano e uma taxa global de pensão de 80%.
“Por que a "pequena fortuna " não conta para a pensão; por que o I.F.S.S. não funciona como entidade bancária que, paga dividendos face a investimentos ali feitos (depósitos); por que em 1998 o seu rendimento foi de 250 €; para poder usufruir em 2008 uma pensão de 3.000 €, será por que (ainda que considerando que já descontava para a Segurança Social como empregada doméstica e perfez os 15 anos para poder ter direito a pensão), durante o período (pós 1998), nos ditos melhores 10 anos, a remuneração mensal foi tal, que deu uma média de 3.750 €/mês para efeitos do cálculo da pensão final. (3.750 x 80% = 3.000).
“Ora, como uma pensão de 3.000 €, não se identifica com os "rendimentos " provenientes da pequena fortuna do pai, a senhora tem uma pensão acrescida de outros rendimentos.
“Como em nenhum dos jornais se fala em habilitações que a senhora tenha adquirido, que lhe permitisse ultrapassar o tal serviço doméstico remunerado, parece poder depreender-se que as habilitações que tinha nos anos 60 eram as mesmas que tinha quando ocupou o tal lugar que lhe rendeu os ditos 3.750 €/mês.
“Pode-se saber quais foram as funções desempenhadas que lhe permitiram poder receber tal pensão?
“E há mais...
“A Adelaide comprou um apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã.
“Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos - cerca de 224 mil euros -, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento anual declarado nas Finanças que foi inferior a 250 euros (50 contos).
“Ora vejam lá como a senhora deve ter sido poupadinha durante toda a vida.
“Com um rendimento anual de 50 contos, que nem dá para comprar um mínimo de alimentação mensal, ainda conseguiu juntar 224.000 euros para comprar um apartamento de luxo, não em Oeiras ou Almada, na Picheleira ou no Bairro Santos, mas no fabuloso edifício Heron, no nº40, da rua Braamcamp, a escassos metros do Marquês de Pombal e numa das mais nobres e caras zonas de Lisboa.
“Notável exemplo de vida espartana que permitiu juntar uns dinheiritos largos para comprar casa no inverno da velhice.
“Vocês lembram-se daquela ideia genial do Teixeira dos Santos, que queria que pagássemos imposto se dessemos 500 euros aos filhos ?
“Quem terá ajudado, com algum cacau, para que uma cidadã, que declarou às Finanças um RENDIMENTO ANUAL de 50 contos, pudesse pagar A PRONTO, a uma sociedade OFFSHORE, os tais 224.000 euros ?””
Ao juízo dos meus – escassos – leitores deixamos a apreciação de quanto transcrevemos certos de que a maioria não teria ainda conhecimento destas já tão antigas novidades!
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