Sócrates, entrevistado há dois dias por Judite de Sousa, garantiu ter sido por ele e por sua exclusiva iniciativa, dado o estado a que viu chegarem as “contas” do País, que foi pedido o auxílio económico-financeiro ao exterior. Concluiremos daqui que, para tal pedido, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos não foi perdido nem achado.
Paradoxalmente – e talvez pela primeira vez na minha vida – acreditei e acredito em Sócrates.
Realmente, só a ignorância pacóvia de uma personalidade arrogante e totalmente deslocada no lugar que ocupa, confusa ao julgar, em paralelo e com iguais critérios, as pequenas operações domésticas - que a tanto, caso os tenha, se resumirão os seus conhecimentos de economia – que muito desonrarão, quanto ao seu inquestionável e boçal critério, quem as pede, e que não distingue das grandes opções político-económicas dos estados que entre si permutam não só decisões como também estímulos e apoios económicos, poderia concluir tal disparate!
Sobre o assunto se pronunciou uma personalidade acreditada na sociedade portuguesa e no mundo profissional a que pertence e que vem referida na Transcrição da “Agência Financeira” do IOL de 26 de Abril de 2011 que passamos a incluir:
«Teixeira dos Santos é que forçou pedido de ajuda»
“Economista Daniel Bessa diz que ministro das Finanças não é nenhum tolo, disse o que tinha a dizer e só não pediu resgate mais cedo porque não o deixaram - PorRedacção PGM - 2011-04-26 21:17
“O economista Daniel Bessa acredita que foi o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, quem forçou o pedido de ajuda externa de Portugal.
“O ex-ministro do Governo de António Guterres lamenta, em entrevista ao programa «Terça à Noite da Rádio Renascença, que a decisão não tenha sido tomada há muito tempo.
“«Nunca falei com o professor Teixeira dos Santos sobre esta questão do timing da agenda. Mas conheço-o há 40 anos e não tenho a menor dúvida de que ele teria preferido actuar antes», diz.
“«Para uma pessoa comum, bem preparada e com bom senso, ele disse o que tinha a dizer. 7% era um sinal de alerta», afirmou o economista, fazendo alusão à entrevista dada pelo ministro das Finanças há vários meses, onde afirmava que, quando os juros da dívida pública atingissem a barreira dos 7%, esse poderia ser o patamar que forçaria Portugal a pedir auxílio, porque não seriam sustentáveis por muito tempo.
“Teixeira dos Santos foi várias vezes criticado por ter proferido essas afirmações, acusado de ter precipitado o pânico dos mercados quando os juros atingiram essa fasquia. Mas para Daniel Bessa, as coisas não são bem assim. «O professor Teixeira dos Santos não é nenhum tolo, é uma pessoa que anda nisto há muito tempo, disse o que tinha a dizer e pode ter sido ingénuo à luz dos critérios que se usam normalmente na política. Eu acho que ele fez muito bem e acho que ele tinha razão», conclui””.
Ora, como o economista Daniel Bessa é, como já acima referi, pessoa por toda a gente reconhecida como idónea, séria e digna e se permite dizer o que acima se transcreveu só poderemos concluir que acabamos de saber de mais uma das quotidianas – não deve tardar muito em que passem a horárias – mentiras do ainda nosso primeiro e que, pelo andar da carruagem, ainda promete vir a dar-nos muitas mais dores de cabeça!
Que tristeza! Que vergonha para o Povo português e para Portugal!
O País não pode esperar que seja a História a julgá-lo. Tem julgar, e já, nos Tribunais comuns a Sócrates e a sua “entourage”.
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