Felizmente que tenho Amigos que me vão pondo a par de certas correntes de pensamento que muito servirão para melhor se compreender o que se passa no mundo na hora actual e muito especialmente no momento em que são manifestas as convulsões ideológicas e políticas do País, a criar o mal estar que todos conhecemos e que agora culmina com a intervenção do FMI.
É, pois, nestas circunstâncias que não resisto a transcrever hoje, na íntegra, o mail que há dias recebi.
Segue a transcrição:
“10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
“Noam Chomsky (norte-americano, linguista, homem de esquerda…) sintetizou e elaborou uma lista com “10 estratégias de manipulação” através da comunicação social. Nestes tempos que correm em que, como alguém já afirmou, os portugueses estão sujeitos a duas “troikas”, uma que impõe (FMI-UE-BCE) e outra que aceita (PS-PSD-CDS), é bom lembrar. Assim:
“1. A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO - O elemento primordial do controlo social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes.
“2. CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES - Este método também é chamado “problema-reacção-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este tenha a percepção que participou nas medidas que se pretende fazer aceitar.
“3. A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO - Para fazer que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, durante anos sucessivos.
“4. A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO - Outra maneira de fazer aceitar uma medida impopular é apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação público, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.
“5. DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO SE DE CRIANÇAS SE TRATASSEM - A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis. Assim, por sugestão, há maior probabilidade de a resposta ou reacção ser mais desprovida de sentido crítico.
“6. UTILIZAR MUITO MAIS O ASPECTO EMOCIONAL DO QUE A REFLEXÃO - Fazer uso do discurso emocional é uma técnica clássica para causar um curto-circuito na análise racional e pôr fim ao sentido crítico dos indivíduos.
“7. MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE - Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para o seu controlo e escravidão. É necessário manter, através da qualidade dada às classes sociais inferiores, uma distância larga em relação às superiores, de forma a que a mesma seja impossível de eliminar.
“8. ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE - Promover no público a ideia de que é natural ser-se estúpido, vulgar, inculto.
“9. REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE - Assim, ao invés de se revoltar contra o sistema económico, o indivíduo autocritica-se e culpabiliza-se, o que gera um estado depressivo, do qual um dos seus efeitos mais comuns é a inibição da acção. E sem acção não há revolução.
“10. CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM -Graças à biologia e à psicologia aplicada, o sistema tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo do que ele mesmo se conhece. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controlo maior e um grande poder sobre os indivíduos do que estes sobre si próprios.
“Estas estratégias encontram um terreno particularmente fértil, devido à existência do que considera um viés sistémico dos meios de comunicação social, explicando-o em termos de causas económicas e estruturais. O modelo mostra que esse viés deriva da existência de cinco filtros que todas as notícias precisam ultrapassar antes de serem publicadas e que, combinados, distorcem sistematicamente a cobertura das notícias pelos meios de comunicação. Ei-los:
“1. O primeiro filtro - o da propriedade dos meios de comunicação social - deriva do facto de a maioria dos principais meios de comunicação pertencerem às grandes empresas e grupos económicos.
“2. O segundo - o do financiamento - deriva do facto de os principais meios de comunicação social obterem a maior parte das receitas não dos seus leitores mas de publicidade (que, claro, é paga pelas grandes empresas). Como os meios de comunicação são, na verdade, empresas orientadas para o lucro a partir da venda do seu produto (os leitores) a outras empresas (os anunciantes) as notícias acabam por reflectir os desejos, as expectativas e os valores dessas empresas.
“3. O terceiro filtro é o da forte dependência dos meios de comunicação social das grandes empresas e das instituições governamentais como fonte de informações para a maior parte das notícias. Isto também cria um viés sistémico contra a sociedade.
“4. O quarto filtro é a crítica realizada por vários grupos de pressão que procuram as empresas dos meios de comunicação para pressioná-las, a fim de adoptarem a linha editorial que esses grupos considerem a mais correcta.
“5. As normas da profissão jornalista são o quinto filtro, pois referem-se a conceitos comuns repartidos por aqueles que estão na profissão do jornalismo.
“Novidades: poucas, claro! Mas, na verdade, isto está tudo ligado!””
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