João Paulo II (in FOTOS do IOL de 1 de Maio de 2011)
Gostava de saber escrever, tocando o coração dos outros, para expressar quanto sinto ao pensar no “meu Papa”, João Paulo II.
Na verdade, e já o tentei várias vezes, nunca consegui terminar qualquer escrito sobre João Paulo II. Por mais singelas e vulgarmente simples que, intencionalmente, escolha as palavras, depois de reler o que escrevi, sempre os textos me têm parecido mal, não expressivos, não comunicativos, não eloquentemente verdadeiros em relação ao que me vai na alma…
Apago então o que escrevo… recomeço e, não raro, adio a tentativa…
Não sei quantas palavras terá a língua portuguesa, nem mesmo utilizando, como é hoje tão vulgar fazer-se, como subsídio e entre aspas, algumas auxiliares estrangeiras e que melhor julguemos traduzir o nosso pensamento. Mas só que é mesmo isso: - a tradução do nosso pensamento e não – nunca! – a expressão do nosso sentimento que esse, para mim, é inalcançável e, logo, intraduzível!
Embora fique sempre aquém – muito aquém – do que pretenderia exprimir, quando leio o que acabo de escrever, para além da impressão que já acima referi, outra maior, muito maior e essa mesmo terrível, começa desde logo a assaltar-me e a tomar conta de mim: – não estarei eu a “comprar” a boa vontade e a complacência de Deus ao falar assim de um dos seus mais dilectos e amados filhos?
Todavia, hoje decidi quebrar os meus temores e, escreva o que escrever, deixá-lo-ei humildemente escrito.
Hoje, quando em Roma se realiza a beatificação Dele, senti que algo teria de escrever, de dizer e de deixar ficar aqui: - a saudade que Dele tenho como também de meu Avô paterno, ambos, com estranha coincidência, falecidos no dia do meu aniversário!...
João Paulo II fez já milagres e muitos mais lhe caberá fazer ainda. Pois bem, aqui me candidato também a um: - que não tarde em levar-me para junto de si e que esteja ao meu lado quando, e se for esse o meu destino, me for dada a suprema ventura de ver a Jesus Cristo para que este interceda por mim junto do Pai e que a minha morte não deixe mágoas nem feridas a ninguém...
Bem-aventurado sejais João Paulo II que cativaste o meu coração quando, em Coimbra e já lá vão uns anos, tão bem soubeste chama-lo ao clamar, bem ao teu jeito: - “Olá malta!...”
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