Os heróis de Portugal e a Guerra Peninsular (Wikipédia)
Fiquei estupefacto pouco depois de acordar esta manhã! Algumas sondagens davam a vitória a Sócrates ou, se lha não davam, afirmavam que poderia perder mas... por escassíssima diferença!
De bradar aos Céus!...
Não haverá já dúvida nenhuma na afirmação de que cada Povo tem o governo que merece e, ao que parece, o nosso, renegando toda a sua heróica ancestralidade e demonstrando, numa confrangedora ignorância, desconhece-la por completo, passando ao lado de todos os valores que, ao longo dos séculos, a afirmaram, parece confirmar esta triste regra. Além disso, o facto, se não me causa uma total estranheza, vai-me provocando, no entanto, uma fortíssima apreensão na medida em que – perigosíssima antevisão! – parece confirmar plenamente o sábio aforismo popular que, ao que parece, se poderá plenamente aplicar-lhe: - “Duas vezes quem quer cai, mas três vezes só cai quem quer”…
Muito bem.
Se as sondagens valem o que valem – assim o afirmam repetidamente os políticos numa atitude de “auto conforto” muito longe da “auto confiança” com que tanto nos gostam de enganar – se as sondagens, repito, mesmo valendo pouco, dão uma vez mais a maioria ao PS, isto só pode significar uma coisa: - o País endoideceu!
De há mais de uma década que é o que se vê - e o mais que só hoje se veio a saber pela “troika” do FMI, BCE e CE - e dai que, a todo o custo, se tenha pretendido evitá-la!
O governo de Sócrates foi o que foi durante 4 anos e a sua reeleição deu o resultado que estamos vendo … e o País está – a confirmarem-se as sondagens – à beira de lhe conferir novo mandato!
É de bradar aos céus e, a confirmarem-se tais considerações, estou ainda em crer que este seja apenas um último estertor do moribundo pois não creio que o meu País seja tão “inocentemente imaturo e tão pouco inteligente” que permita que tal desgraça volte a acontecer-lhe o que faria com que ficássemos à beira do nosso próprio fim como Nação velha e gloriosa nos seus 900 anos de história!
O País tem de mudar. É imperioso que mude e que deixe, de uma vez por todas, de consentir em ser enfeitiçado pelas doces palavras de um mentiroso convicto e de um megalómano sem escrúpulos, rodeado de gente que à sua sombra parasita e vive porque não sabe nem tem outro modo de viver. Esses são as sanguessugas do País…
Sócrates tem de passar à “estória” – recuso-me a falar de História quando dele falo – como o pior César dos tempos modernos, o tal que, não mandando o Povo às feras, mandava as feras ao Povo, ou seja, os seus sequazes, sedentos de poder, corruptos por natureza, de gesto e palavra tão fáceis quão falsas e ardilosas se vieram sempre a revelar, para lhe sugarem o sangue generoso e ignorante, o sangue de um Povo dócil e cuja real cultura actual – onde os professores estão ocupados em tarefas burocráticas em vez de ensinarem – e de reprimirem à palmatoada os mais recalcitrantes - se ficará pelas discussões sobre futebol, que se deixa encantar por “Magalhães”, subsídios e outras falácias que mais não serão do que um sofisticado modo de o enredar na suprema ignorância do raciocínio e de outra actividade mental e de esforço que não seja a de continuar vivendo à sombra de uma bananeira que a evidência se encarregou de mostrar já estiolada e seca mas cujos frutos eram – porque já o não voltarão a ser – não só as papas e os bolos com que se enganavam os tolos mas também os subsídios, onde os piores eram os de inserção na ociosidade, caminho seguro para a marginalidade e para o crime hoje já impossível de mascarar e muito menos de ignorar.
Portugueses! É em nome dos nossos antepassados, dos que morreram em África, na Flandres, em Aljubarrota e em tantos, tantos outros locais de honra e glória, que daqui, deste meu modesto canto onde ainda vou podendo viver, vos faço este apelo à vossa consciência: - uni-vos! Uni-vos e cientes da vossa força, derrotai o “demo” que, valendo-se de uma deturpação total da génese da democracia que proclama mas não pratica, vos está matando lentamente ao deslumbrar-vos com as miríades do impossível, as mesmas que acabam sempre por matar aqueles que se deixam iludir pelas miragens dos oásis e da água no deserto!
Revoltai as vossas consciências e, juntando o vosso querer e palavra ao gesto, gritai, gritai bem alto e neste momento supremo em que a Pátria vos contempla e tal como já recentemente fez um ilustre português de gema: - BASTA! BASTA VILANAGEM… PORQUE O POVO É QUEM MAIS ORDENA E SEMPRE ORDENARÁ!
NÃO DEIXAREMOS QUE NOS CONTINUEM A ENGANAR IMPUNEMENTE!...
E, se assim for, acho que morrerei descansado neste imenso cansaço dos meus já 75 anos.
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