Que eu saiba, já é a segunda vez, num relativamente curto espaço de tempo, que o “intrépido” estratega do 25 de Abril, que tão bem soube atraiçoar o homem que lhe deu o espaço necessário a revelar-se como militar, o marechal António de Spínola, vem a público dar um arzinho da sua graça apelando à necessidade de intervenção das Forças Armadas para derrubar o governo democraticamente eleito, como tanto quis outrora e porque agora talvez já lhe não convenha tanto! Pequenos cortes nas reformas…
Mas que esse senhor fale, berre ou barafuste pouco me interessa hoje - já que tempos houve em que me interessou e muito…
Adiante, porém, que isso são coisas de só gosto de me lembrar aos fins de semana e hoje é quarta-feira…
O verdadeiro problema é que alguns “comunicadores sociais”, grande parte revelando, como ele, um muito medíocre discernimento a par de uma deficiente e deformada formação cívica, em descobrindo alguma coisa susceptível de agitar a opinião pública e, quiçá mesmo, de “levantar” o povo, hoje obviamente carente e dorido, alguma coisa susceptível de fazer com que se vendam mais jornais ou se aumentem as audiências, logo se apressam a dar-lhe eco e, insensíveis às potencialmente gravas consequências, a agarram, não largando mais - tal como fazia a minha saudosa cadela boxer que preferia deixar-se ficar dependurada e a espernear no ar,do que largar o trapo de eu lhe estendera, que abocanhara e que teimava em não largar - com tudo criando um clima talvez propício a uma generalizada insurreição nacional, um e outros integrando, tanto quanto julgo saber, as situações previstas e tipificadas como crimes previstos e punidos no Código Penal Portugês, Secção II, artigos 297º e seguintes, nomeadamente o art. 330º e demais legislação correlativa.
Que o País fique alerta e tome na devida conta estes pequenos sinais que, em tempo de crise como a que estoicamente vivemos sempre vão surgindo das mais variadas proveniências e com os mais inconfessáveis propósitos.
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