Como digo no título deste meu “post” e para meu grande espanto, acabo de ver o novo secretário geral da CGTP a tentar convencer os trabalhadores, que muito provavelmente irão, e em grande número, vacilar na projectada adesão à “greve geral”, de que a perda do seu dia de salário no próximo dia 22, deverá ser por todos considerada como um “investimento” em não sei quê que não cheguei a entender de tal modo me revoltou a desfaçatez do senhor com tal discurso!
Com que então trata-se de um “investimento”? Quais e quantos serão os papalvos que irão acreditar nisso quando se virem, no final do mês,sem umas dezenas de euros dentro dos seus bolsos e, muito provavelmente, cidadãos de um País pelas suas mãos mais empobrecido?
É que o alegado investimento, a verificar-se a greve com a adesão que esse senhor e o seu patrão desejariam (e o partido não se cansa de proclamar que assim será!) irá necessariamente provocar ao país, cuja economia se encontra – como é consabido – particularmente florescente (!) , um prejuizo de milhões e milhõesde euros que todos pagaremos para contento e satisfação de quem nada tendo a perder mais não pretenderá do que a “bagunça”e o regresso ao saudoso tempo de Lenine ou Estaline, assassino condenado pela história e cujo percurso ideológioco e político só agora começa a ser verdadeiramente conhecido.
Tenham ao menos a hombridade de o confessar e talvez o “à vante” se venha a transformar num “à ré” sem remissão… É que, se calhar, de tanto martelarem e sem que tivessem dado conta disso, a vossa foice foi-se…
Nem de propósito, acabo de ver na TV uma reportagem da Suiça que refere que os suiços não querem as “regalias” das seis semans de férias, das 35 horas semanais de trabalho tão pretendidas pelos sindicatos, em vez das actuais 42 , e recusam mesmo a baixa dos impostos que actualmente pagam,pois, fazendo contas, chegaram à conclusão de que isso os levaria à perda de competividade e esta ao desemprego e à diminuição do nível de vida que usufruem, coisa que eles querem preservar a todo o custo já que, sendo pequenos em tamanho se têm demonstrado grandes em discernimento, sabendo muito bem que só o trabalho e a produtividade, que nunca a reivindicação, demagógica, inoportuna e puramente doutrinária a par da ociosidade do maravilhoso mundo que lhes prometem, perigosamente miúpe e sem regras, lhes poderá garantir a vida que hoje levam, uma das mais prósperas do mundo.
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