Cresci, poderei dizê-lo hoje. pensando que os Estados Unidos eram o País mais maravilhoso do mundo isto não obstante os Al Capones que por lá havia mas que eu sempre considerei ser a natural aberração que existem em todas as coisas viventes!
Li e reli toda a história daquele p´Povo que idolatrava - influência, por certo, das grandiosas produções de Hollywood e da extraordinária beleza e comodidade dos seus carros que, por cá, só os ricos tinham e a prova disso é que, já homem, chefe de família e com outras responsabilidades que não valará a pena recordar aqui, não resisti à tentação de eu mesmo possuir um, comodíssimo, silencioso e tão espaçoso que me permitia libertar a prole no banco de trás sem qualquer receio - era só de duas portas - mas que fazia a gracinha de gastar um depósito de combustível - 55 litros - numa ida e vinda de Guimarães ao Porto num total de pouco mais do que 150 Km., isto contando com as voltinhas que por lá dava.
Fascinavam-me figuras como Washington, Lincoln e, mais, recentemente Rosevelt, Eisenhower e Kennedy. Com avidez procurava as biografias dos generais Mac Arthur e Paton cujas carreiras militares segui com confessada inveja.
Pulei de contentamento quando o Presidente Obama foi eleito e, mesmo conhecedor dos KKK e do que alguns conservadores faziam no Congresso e do modo como certas fortunas foram fabricadas, acreditava no Povo, na sua organização e no seu querer democrático e com as classes sociais apenas definidas pelo mérito e pela honestidade e não pelo nascimento e pela ilicitude, fui seguindo a sua promissora e aliciante carreira por ver que os States continuavam sendo o que eu um dia sonhara!
O primeiro sinal de alarme surgiu-me quando li "As vinhas da Ira" de John Steinbek e tive a infelicidade de ver emigrar para lá uma família de quem gostava e que gostava, sobretudo, de que, não obstante a distância que nos separava, continuasse minha amiga...o que, felizmente se veio a verificar...
Foi o destino que quis, porém, que as relações que julgara quase perdidas por distantes que se mostravam, de súbito de reavivassem e de uma forma que nunca teria podido imaginar.
Comecei então a conhecer os verdadeiros States as as autênticas barbárias que por lá eram cometidas em nome da civilização e do pseuso bem estar que só alguns haviam comquistado! Umn documentário que passou aqui na nossa televisão mostrou-me Detroit, a meca da indústra automóvel, como uma cidade fantasma, parcialmente em ruinas, deserta e com as paredes imundas cobertas de grafitis conspurcantes e bem reveladores de uma mentalidade vazia, descrente, vencida, drogada e bem diversa daquela que eu um dia imaginara.
Não queria acreditar. Porém o testemunho insuspeito de alguém a quem confiaria a propria vida veio mostrar-me que quem não tem dinheiro morre na via púbica porque os hospitais se recusam as recebê-los, que os exames médicos, sejam eles urgentes ou não, são avaliadas e decididos em ultma instancia por burocratas de secretária que, representando as suas seguradoras, decidem se o doente pode ou não fazer o exame médico, a intervenção cirúrgica ou beneficiar do internamento de que carece pois a saúde é medida pelo "deve e hever" das contas das seguradoras que por toda a parte polulam no fértil manancial de negócios escuros que o Congresso lhes permite.
O presidente Obama quis e quer acabar com isso e confio em Deus que neste segundo mandato conseguirá o seu desiderato e exterminará as ratazanas que, como Romney, tudo tentam para não perder os privilégios de que desde sempre e perante a passividade do Povo vêm usufruindo.
"God save Anérica" e Barak Obama consiga terminar os fins a que se propôs, vencendo esses mormons que nunca ninguém soube verdadeiramente o que eram, para onde iam e o que, na verdade querem!
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