Sim.
Perante o que observo e perante a ausência da mais pequena parcela de solidariedade que os Países da Europa do Norte vêm revelando perante as dificuldades económicas e financeiras dos do Sul a quem recusam estender a boia que os poderá salvar das águas agitadas e profundas en que se encontram, e dado que é consabido que a história se repete, pergunto-me a mim mesmo se não estaremos à porta de uma nova guerra entre "estados" antes de poder formar-se a União Europeia do tipo federal que se pretende.
Recordemos a trágica história, ainda bem recente - de 200 anos apenas! - entre os estados ditos esclavagistas do Sul e os liberais do Norte que preconizavam a igualdade de todos os cidadãos, fossem eles brancos ou negros (o que hoje em dia estará, "de facto" que não "de jure" e finda que foi a guerra e mercê do muito estranho modelo governamental que seguem, muito longe de se demonstrar!).
Mas estes terão sido apenas os motivos aparentes que legitimariam as operações bélicas que iriam perpetuar a memória de generais e políticos como Lee e Washington e de presidentes como Abraham Lincoln e de Jefferson Davis. Muitas outras razões ocultas para a história terão subsistido mas que, por isso mesmo, nunca mais poderemos recordar!...
Entretanto e nos dias de hoje, por razões várias - entre as quais poderão de apontar-se as de uma má gestão e de uma errada condução política económica e social (abstrairemos aqui e propositadamente aquelas que priviligiaram a visionária criação de Hitler e do seu III Reich) - o certo é que a Europa do sul malbatratou os fundos que foi recebendo como ajuda destinada a regularizar os respectivos níveis de vida pelo que hoje, em hora de aflitiva situação gerada do outro lado do Atlântico e pela qual seremos só parcialmente responsáveis, a Europa do Norte, aquela que o gelo todos os anos costuma ser visitada e que nos visita habitualmente nos meses estivais para retemperar forças e ganhar nova coragem para os novos invernos que delas se aproximam, se recusarão agora a ajudar-nos novamente, avaramente guardando para si as libras e os euros que angariaram...
Penso que não lhes faltará razão.
Todavia, doi-me o facto de pensar que é precisamente pela mão de um senhor que parece um menino, provavelmente mimado e a quem a desgraça alheia parece afactar muito pouco, elevado hoje à categoria de primeiro-ministro de uma Nação com a qual pensávamos manter a aliança mais antiga de Europa(muito embora já tivessemos sentido nas costas, que nunca pela frente, o frio e fino corte do frio aço das suas facas, já por várias vezes espetadas nas nossas rijas costas! (recordemos apenas o Mapa Cor de Rosa e o concomitante ultimatum inglês) que em, tudo "desafinam" com o comportamento demonstradopor nós ao longo da guerra em que fechámos os nossos portos aos barcos alemães, que apresámos, e lhes providenciámos meios de subsistência em rações combate além de receber - e manter com especiais privilégios - no nosso território os cidadãos que nos procuraram, que aqui se fixaram descobrindo a "mina de ouro" que o Vinho do Porto para eles se tem revelado!...
Custa-me, mas se a um tempo reconheço que gratidão é coisa que se não ensina e temo hoje que outros, por outro temo que, não por nossa iniciativa, se venham a lançar numa especia de "reprise" da guerra Norte-Sul norte-americana mas agora de sentido oposto, ou seja, de Sul-Norte...
É que, pelo que penso os gregos, os italianos, os espanhois e os povos de leste e secundados pelos próprios franceses pouco mais tempo levarão a conformarem-se com o caminho quer as coisas estão tomando.
E neste caso, se for este o caso... que Deus nos proteja!
. Mais uma vez mão amiga me...
. Um tristíssimo exemplo de...
. A greve como arma polític...
. A crise, o Congresso do P...
. O jornalismo e a notícia ...
. Passos Coelho: A mentira ...
. Oásis
. Memórias