Quando vejo gente de todas as ideologias e com as mais patenteadas incompetências comentar no tempo precioso e caríssimo da TV aquilo que não sabem e de que nada entendem pelo simples facto de só terem menos dinheiro nos seus fundos bolsos, ao contrário do que estavam habituados, e de saberem ler, embora muitas vezes sem entenderem o que lêm, e ouvir terceiros, falando, falando, falando e nada de concreto dizendo – apenas que devemos ignorar as promessas a que voluntariamente nos obrigámos, um pouco ao exemplo do que terá feito o fundador da Pátria lusitana que, pelos vistos e segundo reza a história, se terá estado marimbando (como agora tantos!) para o valor da palavra dada;
- quando verifico que a salvação da economia nacional está nas sucessivas greves que se vão fazendo, um pouco por todos os sectores – alguns bem responsáveis – do mundo laboral;
- quando vejo que os políticos que escolhemos nada definem e bem pouco fazem para nos livrarem da tremenda confusão em que estamos metidos;
- quando verifico com quão serena e convicta noção - quando não certeza - da mais completa impunidade vejo sentados nos semi-círculos da nossa Assembleia, tranquilamente passeando por Paris ou assinando cartas que, se relidas antes de assinadas por quem as promoveu lhes permitiriam verem-se ao espelho, e
- que alguns daqueles que das ignorantes turbas ser vão alimentando e para fazerem prevalecer as suas extremistas e utópicas posições necessitam do auxílio de estrangeiros que, por definição nada deveriam nem devem ter a ver connosco;
- quando vejo tudo isto e a tudo isto assisto mais acredito e admiro as proféticas palavras de Caius Julius Cesar, proferidas no Senado no ano 47 AC, e que tantas vezes aqui venho recordando e repetindo:
- HÁ LÁ NOS CONFINS DA IBÉRIA UM POVO QUE SE NÃO GOVERNA NEM SE DEIXA GOVERNAR!
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