Terça-feira, 8 de Janeiro de 2013

Frases em que tenho pensado e que darão que pensar...

 

Também amou e soube amar...

(Christine Garnier e Salazar no Vimieiro)

 

 

Já de há muito que conhecia estas frases proferidas – e sobretudo pensadas – por um grande homem político, inteligente jurista e professor catedrático fiscalista e financeiro (não "honoris causa") que, durante mais de 4 décadas, serviu isentamente a Nação como Presidente do Concelho de Ministros e a quem hoje todos atiram pedras mas que, mesmo depois de morto, ainda continua a suscitar ódios, cobiças e receios aos covardes que, no seu tempo e na sua maioria ocultos, surgem hoje como heróis à luz do dia ao ponto de se oporem à estátua justamente planeada pela autarquia para a terra onde nasceu, e que, a cada dia que passa, mais se distancia da mediocridade dos que no poder lhe sucederam.

 

É certo que usou alguns métodos e processos que se poderão, e deverão, considerar condenáveis, (embora vulgares em política, sobretudo no seu tempo), mas o que nunca ninguém poderá dele dizer é que não foi um patriota e, sobretudo, um dos homens políticos, mais lúcidos e mais emergentes do seu tempo, que soube manter a neutralidade do País e muito provavelmente preservado a vida de alguns milhares de portugueses, face aos terrores das duas guerras que eclodiram no seu tempo, a primeira na vizinha Espanha e a segunda que durante 6 longos anos alastrou pelo Mundo, e que não enriqueceu à custa do povo que, por tão largos anos, governou!

 

Competente, sóbrio e humilde já tenho muitas vezes ouvido suspirar por ele aos indigentes com quem me cruzo na rua; e não só a estes mas aos mais medianos – os da classe média e dos funcionários públicos - e que, nos intervalos dos sacrifíIcios económicos, familiares e não só – os que perderam filhos no Ultramar! – supremos sacrifícios que fizeram que souberam suportar acabando sempre dizendo que dantes viviam muito melhor e se vangloriavam de nada dever a ninguém!

 

São dele as frases que se seguem, em que muitas vezes penso e que muito me fazem pensar sobretudo quando em paralelo com as que actualmente se ouvem aos mais proeminentes políticos da nossa praça, excessivos (em número!) e ditos dignos representantes do nosso Povo (que a maqioria não conhece ou sequer ouviu falar!) na Assembleia – metade, com mais cultura geral e política, mais experiência e, sobretudo, mais educação, bastariam! - , e onde ilustres senhores Deputados trocam os “VV” pelos “BB” e dizem “interviu” por “interveio”, além de outras “calinadas” de chumbo certo na antiga 4ª classe!...

 

Eis algumas das frases que antes referi:

 

-“Não discutimos Deus e a virtude. Não discutimos a Pátria e a sua longa história; não discutimos a Autoridade e o seu prestígio”. (Salazar, 1936)

“Manda quem pode, obecede quem deve”. (Salazar)

“Não, não é preciso usar da violência, somos um povo de brandos costumes. Aqui, para governar, um safanão a tempo é quanto basta”. (Salazar)

“Os britânicos protestam e eu também passo a vender-lhes volfrâmio e estanho. Bem sei que isto vai ter de parar um dia, ou vendo para um lado ou vendo para o outro. Mas enquanto puder vender para os dois, venderei. Todo o dinheiro traz agarrado a si miséria e sangue. Mas não tem cheiro.” (Salazar)

“Devo à Providência a graça de ser pobre; sem bens que valham, por muito pouco estou preso à roda da fortuna, nem falta me fizeram nunca lugares rendosos, riquezas e sustentações. E para ganhar, na modéstia a que me habituei e em que posso viver, o pão de cada dia, não tenho de enredar-me na trama dos negócios ou em comprometedoras solidariedades. Sou um homem independente.” (Salazar)

“A autoridade que se não exerce, perde-se”. (Salazar)

“Não se deve aspirar ao poder como se aspira a um direito, mas deve-se aceitá-lo e exercê-lo como um dever”. (Salazar)

“O que nos é imposto por um plano de dever nacional, faz-se ou morre-se, mas não se deserta”. (Salazar) - Tenho a convicção de que esta assentará particularmente bem a alguns...(vidé posts atrazados).

“Os homens e os povos com a consciência de um objectivo moral vão até ao fim, porque mesmo vencidos materialmente, nem tudo se perde”. (Salazar)

 

Pensem nisto sem rancor ou paixão clubista e, sobretudo pensem que a nossa vizinha Espanha, mesmo depois da ditadura franquista e da sangrenta guerra que sofreu, soube civilizadamente conservar os seus monumentos da era do franquismo e não teve necessidade de mudar o nome a obras de arte (por ex.: a ponte Salazar, sobre o Tejo), de derrubar estátuas e de censurar o "pensamento e a acção livre" bem ao invés do que nós por cá, com uma Constituição dita das mais avançadas do mundo, contraditoriamente sente necessidade de referir-se ao "fascismo" (que só um ignorante pode dizer que alguma vez tenha havido, isto porque não conhece o verdadeiro significado e alcance palavra "fascio" – de “fasces” – que no Império Romano representavam um conjunto de varas, símbolo dos magistrados) mas a que, pejorativamente e muito intencionalmente, se associa uma espécie de ditadura quasi nazi!...

 

E, já agora acrescentarei:

 

Salazar terá plantado no jardim de sua casa, em frente do seu Gabinete de trabalho uma planta dada, ao que se sabe, por Chirstine Garnier...

 

Porque terá sido uma MAGNÓLIA?

 

publicado por Júlio Moreno às 17:01
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2 comentários:
De contoselendas a 9 de Janeiro de 2013 às 12:54
Será...!?Talvez...!
Significado e origem do nome magnolia:
Muito ligado a familia, e emotivo costuma exagerar nos seus cuidados e corre o risco de sufocar as pessoas que ama sendo assim. Tem muita energia e por isso deve sempre manter-se ocupado com alguma coisa. Nos relacionamentos amorosos ou mesmo de amizade, quando se magoa, procura se recolher para dentro de si mesmo e só sai quando recebe um pedido de perdão. Um bom conselho seria aprender a controlar seu temperamento e deixar as pessoas que ama mais na delas.(retirado da net)

Abraços.
Contoselendas


De Júlio Moreno a 9 de Janeiro de 2013 às 23:56
Bom Amigo:
Sempre oportuno, sempre atento... Bem haja!


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