Todos sabemos que há datas com conotações que mais apetecerá esquecer do que lembrar, como seria o caso deste 11 de Março que hoje se passa e nos recorda a inventona post-revolucionária atribuída ao então General António de Spínola, a quem tive a honra de servir, e que terá sido um dos acontecimentos que, relacionáveis com outros factos não menos aleivosos como intencional e mentirosamente perpetrados me levaram, um ano após a revolução dita dos cravos, ao involuntário recolhimento em Caxias onde frequentei um rápido cursilho de democracia de ocasião.
Todavia este 11 de Março recorda-me, e sempre me fará recordar enquanto viver, o teu aniversário que sempre comemorámos discretamente e em família como era de teu gosto e vontade.
Não te esqueci, como nunca te poderia ter esquecido, Mãe; e daqui, deste lugar solitário onde me encontro, estejas tu onde estiveres – que eu bem sei onde será, rodeada de anjos e junto dos teus melhores – te aperto contra o coração e beijo a tua fronte como tantas e tantas vezes o fiz...
Descansa em paz, Mãe, e uma vez mais os meus parabéns pelo dia do teu aniversário que se perpetuará em toda a minha eternidade. Em breve nos voltaremos a encontrar, assim como ao Pai, cujo aniversário era vinte dias depois, a 31, e logo a seguir o meu próprio, quase por engano já que é um dia depois do dia dos enganos...
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