Quinta-feira, 8 de Junho de 2006

Nosso Avô...

Não sei se me ficará bem ou mal o que vou dizer a seguir, pois, como neto e aos olhos terceiros, serei, o que efectivamente sou, parte interessada e logo suspeita. Mas o ficar calado, pactuando com a injustiça - para não dizer mesmo com a insanidade do momento que passa e que respeita a futebóis, árbitros, com apito ou sem apito, estádios de milhões e sonhos megalómanos, com o povo sem trabalho a quase na miséria! - não sendo muito meu hábito, também não mo consente a minha consciência.

Comprei e consultei a DICIPÉDIA2006, obra muito publicitada da Porto Editora e, na letra "M" não encontrei a mais leve referência a AUGUSTO MORENO, meu avô e de muitos outros netos, se bem que tenha visto uma nota sobre MOREIRA, guarda-redes do Benfica e, noutro local, uma outra sobre Augusto Inácio, ex-jogador de futebol de mérito e hoje treinador afortunado!

Não é que o Moreira, guarda-redes, não deva ter um lugar na Diciopédia, que o terá e certamente com justiça! O que se tornará talvez notado é que Augusto Moreno, figura ilustre de Bragança, filólogo reconhecido e homenageado em Portugal e no Brasil, estudioso e cultor da língua pátria e professor de tantas gerações de professores, o não tenha!

Seguem-se duas transcrições: uma, que existe; e outra que deveria existir. Quem tiver a paciência de me ler fará, por certo, o seu juízo:

Figura na Diciopédia: - "MOREIRA

- "Futebolista portugues, José Filipe da Silva Moreira, nasceu no Porto a 20 de Março de 1982. Iniciou a carreira de guarda-redes no Sport Lisboa e Benfica. Estreou-se na equipa principal do clube da Luz num jogo de preparação, eu Julho de 2000. Na época 2002/2003 fez mais de 30 jogos como guarda-redes titular e, na epoca seguinte, contribuiu para que o clube se sagrasse vice-campeão da I Liga e vencedor da Taça de Portugalo. No Euro 2004 foi um dos tres guarda-redes convocados para a selecção nacional.""</em> (in Diciopédia2006, Moreira)

É omisso na Diciopédia: - "MORENO, AUGUSTO CÉSAR

- "Nasceu em Freixo de Espada à Cinta, em 10.11.1870. Foi professor e escritor. Cursou a antiga Escola Normal do Porto de 1887 a 1890, onde foi diplomado no ensino elementar e complementar com altas classificações e prémios pecuniários. Foi professor oficial em Mogadouro, Aldeia Galega do Ribatejo (hoje Montijo) e Miranda do Douro. Daqui passou para a Escola de Ensino Normal de Bragança, depois transformada em Escola Primária Superior, ensinando sempre com inexcedível brilho e proficiência. Aposentou-se ao cabo de 32 anos de serviço. Exerceu também os cargos de Presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança, por mais de uma vez, o de administrador do concelho, após a proclamação da República, cargos em que testemunhou sempre grande elevação de carácter e virtudes verdadeiramente democráticas. Prosador elegante e castiço, além de poeta primoroso e delicado, colaborou, ainda em estudante, em diversos jornais e revistas, tais como Gazeta Fiscal de Lisboa, A Arte e a Arte Livre, do Porto, e Nova Alvorada, de Famalicão. Autodidacta eminente, poliglota insigne, apaixonou-se pela Filologia, de que é mestre incontestado e incontestável, e como tal considerado em Portugal e no Brasil; e colaborou, nessa qualidade, na Revista Nova, de Trindade Coelho, na Revista Lusitana, de Leite de Vasconcelos, e na Tribuna, de Pires Avelanoso. Foi também por esse tempo um dos colaboradores de maior contribuição para o Novo Diciontírio da Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo. É autor: do Gloss rio Transmontano, riquíssima recolha de termos regionais, começado a publicar na Revista Nova e concluído na Revista Lusitana; dos dicionários Popular Elementar e Complementar da Lingua Portuguesa; de Joio na Seara (análise a algumas obras de Cândido de Figueiredo); de Lições de Linguagem, 4 vol., sobre as mais diversas questões do idioma pátrio; de Lições de Análise, Fonética e Ortografia, 3 vol.; de Como falar - Como Escrever, resposta a consultas sobre prosódia, ortografia e sintaxe da língua nacional, publicadas em O Primeiro de Janeiro; além de diversos compêndios escolares, como Gramática Elementar Redacção, Geometria e Ciências Naturais, pertencentes à Série Escolar Educação. Traduziu: do espanhol, Como se Llega a Milionário, de Climet Ferrer, e Voces de Aliento, de Marden; e do francês, Le Rêve de Suzy, de Ardel; La Femme dans da Famille, da baronesa Staffe; La Grande Amie, de Pierre I'Ermite; La Neige sur les Pas, de Bordeaux, e Tâche, de E. Saint Galles. Com António Figueirinhas dirigiu O Português Popular, de que se publicaram dois volumes, quase totalmente colaboração sua. Por proposta do dr. Bernardino Machado foi eleito sócio do Instituto de Coimbra, e, por iniciativa de António Leal e da "Educação Nacional", a que se seguiu proposta do Governo Civil de Bragança, foi agraciado com o título e grau de oficial da Ordem da Instrução Pública, por serviços distintos prestados à mesma instrução. Publicada a mercê, foi-lhe, em Outubro de 1933, prestada em Bragança pública homenagem, a que se associaram todas as corporacões, autoridades e povo da cidade, os então Ministro da Educação Nacional e director geral do Ensino Primário, diversos professores, à frente dos quais Cardoso Júnior e Romeu Pimenta, e vários jornais, nomeadamente Novidades, Educação Nacional, escola Primária, Diário de Noticias, Diário de Lisboa, O Século e O Primeiro de Janeiro. Tendo em 1935 fixado residência no Porto, Augusto Moreno ali continua estudando dedicada e proficientemente os problemas mais interessantes da língua pátria. Colaborou na sua velha tribuna da Educação Nacional, em O Primeiro de Janeiro e nas revistas Ocidente e Revista de Portugal, de Lisboa, e, de colaboração com Cardoso Júnior e José Pedro Machado, publicou o Grande Vocabulário Ortográfico Luso-Brasileiro. Trabalhou, com os mesmos cooperadores, na revisão e actualização do Diciontírio de Morais, Augusto Moreno é lidimairnente considerado um dos mais competentes mestres contemporâneos da Filologia e dos mais eminentes cultores da língua portuguesa, cuja pureza defendeu com brilho e vigor notáveis.</em>""(in Figuras Ilustres, www.bragancanet.pt).

publicado por Júlio Moreno às 20:16
link | comentar | ver comentários (1) | favorito
Quarta-feira, 7 de Junho de 2006

L´heure de mon chagrin peut être elle est arrivé…

L´heure de mon chagrin… peut être qu’elle soit arrivée !… Toutefois, le bon Dieu m’a donné la capacité d’entendre son bruit montant et de m’apercevoir de sa venue en me disant aussi, et en me soufflent au cœur de mon inquiétude, qui je ne suis pas seule dans ce moment, car il est bien connut ceux qui soufrent dans ce monde d’illusion et de mensonge!

Essaient de voir autour de moi, ce qui s’est passé pendent toute ma vie, je peux me rappeler seulement de trois personnes : - mon père, ma mère et … elle! De tous les autres, de toute l’autre multitude de gens qui m’ont fait compagnie, je me souvient d’eux mais très loin, à une tell distance de moi et d’aujourd’hui qui je me questionne si je l’ai pu parcourir toute entière dans une seule vie!

Les plus prochains de ces gents la sont mes fils. Ils sont trois, ceux q’on dit d’avoir mon sang dans ses veines. Toutefois je ne le croix pas parce qu’ils on déjà fait des choses que moi-même jamais pourrais faire ou seulement les soigner! Non. De mois ils auront, peut être, la physique des corps mais pas l’immatérialité de l’âme.

Et elle, la troisième personne de mon destin, est devenue sans se faire annoncer au moment ou je parcourais mon automne de vie en descendent pour l’hiver.

Je ne faisait aucune idée de ce qui étais en train de m'arriver. Des « lettres » modernes, q’on appelle des « emails », quelques photos, portés par le courrier normal ou la magique de la « Internet », et des logiciens, quelques rappelles d’un passé commun et, comme par miracle, ma vie a recommencé: - je suis né de nouveaux!

Plus de trois ans sont passés et l’avenir est encore loin ! Comme la nature il devient d’une manière incertaine : - il fait chaud et le temps est sec, temps d’été ; ou, subitement, il fait froid, il pleut et l´hiver est la devant nous. Le même se passe dans mon cœur et à mon âme ! L’hiver s’approche normalement, tranquillement, faisant son annonce d’arrivé mais parfois il s’agit des violentes tempêtes capables de tout détruire et de tout tuer.

Je croix qui je peux dire dans ces moments la : - « I’m afraid of them but I still trust in life and I will always do… » (Mademoiselle... corrigez moi, s'il vous plait!...)

publicado por Júlio Moreno às 12:04
link | comentar | ver comentários (2) | favorito
Terça-feira, 6 de Junho de 2006

Ciúme

O que haverá dentro de nós que assim se manifesta, tão irracional, tão ilógico e tão morbidamente destruidor? Quando assim é sentimos dúvidas em tudo, em todos, em nós mesmos principalmente!... Que prazer nos trás a mortificação que buscamos e ao mesmo tempo repelimos? Somos pessoas ou bichos? Quem somos nós e de que substância será feito o nosso espírito que assim voga em nós e nos faz vogar nele?

Sei que serão somente algumas horas… poucas, felizmente! Mas sei que doem, doem mesmo e custam a passar não havendo qualquer lenitivo para elas. No fim… que resta? Ah! Eu sei, eu já a senti… Resta a vergonha. A vergonha desta simples condição humana…

publicado por Júlio Moreno às 00:30
link | comentar | ver comentários (1) | favorito
Sábado, 3 de Junho de 2006

Divagations about love

When a man says to a woman “I love you” may be he loves her and may be not. But, when a man says to a woman “I do love you” and he really loves her, day after day the word becomes so smaller to represent his emotion that soon it will become useless and another word must be invented to do it well.

So many crimes have been committed on behalf of those few words that I think they probably are some of the most dangerous words to be pronounced since the begin of the life on earth.

It is easy to love as to do it not. Being loved or not being loved it makes us to be so happy or so miserable that is only on those occasions we really feel the meaning of life and at the same time what it really means to be confident and afraid of the future. Love may represent the heaven and the hell not exactly at the same moment but mostly at the same time.

Personally I think that all kind of human emotions are represented in love. Freud would say that sexuality is the main reason for love but I think that love is the main reason for sexuality.

Spirit and matter they must form a real cocktail and be very well mixed to allow anybody to properly speak about love. They will have not many occasions to explain their real meanings than when applied to real and concrete loving situations.

Most of the representations of concepts that a man is able to do are round, spherical or made in circles. Considering that we may execute the graphic representation of the human basic feelings and its development as one circle, that is why we can say that the hate is so near to the love: - the extremes touch each other. Passion can be considered an extreme love or an extreme hate: that is why it kills so often.

Text corrected by a passion of love...

Divagations about love

When a man says to a woman “I love you” maybe he loves her and maybe not. But, when a man says to a woman “I do love you” and he really loves her, day after day the word becomes to small to represent his emotion; soon it will become useless and another word must be invented to do it well.

So many crimes have been committed on behalf of those few words that I think they 're probably some of the most dangerous words to be pronounced since the begining of life on earth.

It is easy to love as it is not to. Being loved or not being loved, makes us so happy or so miserable that it is only on those occasions we really feel the meaning of life and at the same time what it really means to be confident and afraid of the future. Love may represent heaven or hell ,not exactly at the same moment but mostly at the same time.

Personally I think that all kinds of human emotions are represented in love. Freud would say that sexuality is the main reason for love but I think that love is the main reason for sexuality.

Spirit and matter must form a real cocktail and be very well mixed to allow anybody to properly speak about love. They will not have many occasions to explain their real meaning until applied to real and concrete loving situations.

Most of the representations of concepts that a man is able to do are round, spherical or made in circles. Considering that we may execute the graphic representation of human basic feelings and its development as one circle, that is why we can say that hate is so close to love: - extremes touch each other. Passion can be considered an extreme love or an extreme hate: that is why it kills so often.

publicado por Júlio Moreno às 18:49
link | comentar | ver comentários (2) | favorito

Os senhores da guerra

- “Timor: EUA podem aumentar apoio às tropas - 2006/06/03 | 11:12“Donald Rumsfeld afirmou que o governo da Austrália está a trabalhar e a incentivar outros países a participarem na missão de pacificação de Timor.“Os Estados Unidos estão dispostos a dar maior assistência militar às tropas internacionais destacadas em Timor-Leste, declarou hoje o secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld. «Até agora solicitaram-nos uma assistência relativamente modesta, e não é necessário dizer que estamos dispostos a considerar qualquer proposta… Após a reunião bilateral com o ministro da Defesa australiano, Rumsfeld acrescentou que «o governo da Austrália está a trabalhar e a incentivar outros países a participarem» na missão de pacificação da jovem nação. Timor-Leste, em particular Díli…As autoridades timorenses solicitaram a ajuda militar e policial à Austrália, Nova Zelândia, Malásia e Portugal para repor a ordem. A Austrália foi o primeiro país a responder ao pedido, tendo já enviado 1.800 soldados para Timor-Leste, onde se encontram também entre 200 e 250 efectivos da Malásia. Um contingente de 120 militares da GNR partiu sexta-feira à noite…. “”

Vem isto a propósito da terrível situação que, mais uma vez, vivem os povos de Timor; situação essa talvez criada artificialmente, como apressada e artificialmente foi criado aquele pequeno país donde emerge, como Presidente da República, um homem bravo e corajoso, de coração de mel e alma de poeta: Xanana Gusmão; e da notícia que hoje publica o Portugal Diário da IOL sobre Donald Rumsfeld, um dos vários senhores das armas que proliferam pelo nosso planeta e de que acima transcrevemos alguns excertos.

Esteve, se bem me recordo e ainda há não muito tempo, nos cinemas e nos clubes de vídeo do País, um filme cujo título era “O Senhor da Guerra”. Pois bem, Donald Rumsfeld confere infeliz realidade à história já que não há conflito que se não inicie e desenvolva sem a sua presença, umas vezes visível, outras oculta, tal como o aconselhem as conveniências do marketing político-económico da ocasião. É que, em estreita parceria com o senhor Bush, e os outros Bushes deste mundo, com particularíssimo relevo para os hiper-milionários euro-asiáticos emergentes da “debacle” da união soviética - e, a propósito, que dizem hoje os que até aí afirmavam ser o povo quem mais ordenava?; - surgiu uma actividade nova e em amplo desenvolvimento com constante aplicação de actualizadíssimas tecnologias e não menos constantes aberturas de novos mercados e centros experimentais à custa de bem elaborados planos de marketing e de estratégia global que, aqui e ali, vão criando pequenos focos de insurreições armadas como ensaio para a grande e apocalíptica final que tão ansiosamente parecem esperar e, por todos os meios, fomentar!

E o ridículo, para não dizer o trágico, de tudo isto é o ar, enfático, solene e mediático, com que o casual ministro da Administração Interna, vem afirmar a intervenção de Portugal na mediação do conflito com 120 homens da GNR que ao lado de milhares de militares da Austrália e outras nações, e sob orientação de um distante comando (na metrópole!), pretensamente vão restabelecer a calma naquele território. Timor pediu a GNR, argumentarão o governo e o ministro, sem enxergarem que o apelo é idêntico ao que faz a criança que, no meio da dor e do sofrimento, quando todos os recursos técnicos e humanos são colocados à sua disposição para lhos minorar, só chora e clama pela mãe!...

Porém, Portugal não soube ser nem mãe nem pai nas suas províncias de além-mar. Criou filhos rebeldes, truculentos e alguns bem mal agradecidos. Mas, ao fim e ao cabo, as sementes e genes da ancestralidade acabam, como agora, por surgir quando violentadas e aproveitadas pelos Bushes e Rumsfelds deste mundo – os verdadeiros senhores das armas!

Resta saber qual o real proveito de mais esta panaceia...

publicado por Júlio Moreno às 13:32
link | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Setembro 2013

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
12
13
14

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
26
27
28

29
30


.posts recentes

. Mais uma vez mão amiga me...

. Um tristíssimo exemplo de...

. A greve como arma polític...

. A crise, o Congresso do P...

. O PRESIDENTE CAVACO SILVA

. Democracia à portuguesa

. ANTÓNIO JOSÉ SEGURO

. Cheguei a uma conclusão

. A grande contradição

. O jornalismo e a notícia ...

.arquivos

. Setembro 2013

. Junho 2013

. Abril 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Dezembro 2012

. Novembro 2012

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Março 2012

. Fevereiro 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Agosto 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Abril 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Novembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Maio 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Junho 2007

. Fevereiro 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Outubro 2006

. Setembro 2006

. Agosto 2006

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

. Abril 2006

. Março 2006

. Fevereiro 2006

. Janeiro 2006

. Novembro 2005

. Outubro 2005

. Setembro 2005

. Agosto 2005

. Julho 2005

. Junho 2005

. Maio 2005

.favorito

. Passos Coelho: A mentira ...

. Oásis

.links

.participar

. participe neste blog

blogs SAPO

.subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub