Em 08Nov06: - O primeiro-ministro do Iraque, Nouri Maliki, espera que o ex-líder iraquiano Saddam Hussein seja executado até o fim deste ano. - Durante a entrevista à «BBC», em Bagdad, Maliki disse que a decisão de enforcar o ex-presidente do Iraque não será afectada por nenhum tipo de pressão. - «Nós gostaríamos que o mundo inteiro respeitasse a vontade judicial do Iraque», declarou o primeiro-ministro. -Saddam foi condenado à morte no domingo por crimes contra a humanidade. - O antigo líder iraquiano voltou ao tribunal esta terça-feira para enfrentar outro julgamento em que também arrisca a pena de morte.
Em 06Nov06: - O Presidente da República, Cavaco Silva, manifestou-se esta segunda-feira contra a decisão do supremo tribunal iraquiano de condenar à morte, por enforcamento, o seu ex-chefe de Estado Saddam Hussein, por crimes contra a humanidade.- «Todos temos conhecimento dos crimes e atrocidades praticadas por esse ditador e foi bom que o novo regime iraquiano tivesse levado até ao fim o julgamento» de Saddam Hussein, começou por observar o chefe de Estado português. - No entanto, Cavaco Silva frisou logo depois que «Portugal é contra a pena de morte». - «Pessoalmente, também sou contra a pena de morte e identifico-me plenamente com a declaração comum da União Europeia em que se apela para que a pena de morte a Saddam Hussein não seja executada», afirmou o Presidente da República. - Para Cavaco Silva, a não concretização da pena de morte «seria uma manifestação de superioridade do novo regime do Iraque, que está construindo a sua democracia, em relação ao ditador» Saddam Hussein.
Em de 05Nov06: A presidência finlandesa da União Europeia (UE) pediu hoje, em comunicado, ao Iraque que não aplique a pena de morte, decretada contra o antigo presidente iraquiano Saddam Hussein, noticia a Lusa. - «A presidência recorda a posição da União Europeia contra a pena de morte. A UE opõe-se à pena capital em todos os casos e em todas as circunstâncias e apela para que não seja aplicada no caso presente», declarou a presidência. - «Durante os últimos anos, a União Europeia condenou de maneira sistemática as violações extremamente graves dos direitos do homem e do direito humanitário internacional cometidas pelo regime de Saddam Hussein», recorda no entanto no comunicado a presidência finlandesa. - Entretanto, a Dinamarca, membro da coligação dirigida pelos Estados Unidos no Iraque, saudou o fim do primeiro julgamento contra Saddam Hussein, mas recordou que se opõe à pena de morte. - «O Iraque conduziu este julgamento de forma independente. É bom que o julgamento tenha chegado ao fim. Isso dá a esperança de que o Iraque feche um capítulo da sua história», declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Per Stig Moeller, num comunicado. - No entanto, no comunicado, o chefe da diplomacia dinamarquesa sublinha que a Dinamarca «encoraja o estabelecimento da democracia e de um sistema judicial legal no Iraque, mas não apoia a pena de morte».
Em de 05Nov06: A sentença pronunciada hoje contra o ex-presidente iraquiano Saddam Hussein, que o condena a morrer enforcado, representa uma «importante vitória» para a liberdade nesse país, assegurou o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, noticia a Lusa. - O presidente acrescentou em Waco (Texas), numa breve declaração antes de retomar a campanha para as legislativas de terça-feira, que a sentença representa um «marco» nos esforços do povo iraquiano para trocar o mandato de um tirano pelo da lei. - Horas antes, a Casa Branca saudara a condenação à morte pronunciada contra o antigo presidente iraquiano Saddam Hussein, através do seu porta-voz, Tony Snow, em declarações à cadeia de televisão NBC. «Eis agora a prova absoluta de que existe um sistema judicial independente no Iraque», afirmara Snow.
Em de 05Nov06: - Vaticano reage à condenação de Saddam Hussein - O presidente do Conselho Pontifical Justiça e Paz lamentou hoje a condenação à morte de Saddam Hussein, veredicto que significa, segundo ele, que o Iraque está «ainda na fase do «olho por olho, dente por dente», noticia a Lusa. - «Para mim, punir um crime com um outro crime, isto é, matar para vingar , significa que estamos ainda na fase do «olho por olho, dente por dente», resumiu o cardeal Renato Raffaele Martino, presidente do Conselho Pontifical Justiça e Paz, segundo declarações veiculadas pela agência italiana Ansa. - «A pena capital não é uma morte natural. Deus deu-nos a vida e só ele a pode retirar. A vida é um dom que o Senhor nos fez e devemos protegê-la desde a concepção até à morte natural», acrescentou. - Se Saddam Hussein tivesse sido confiado ao Tribunal Penal Internacional , «ele não teria sido condenado à pena capital», uma vez que esta condenação não está prevista no quadro do TPI, sublinhou o cardeal Martino.
Em de 05Nov06: - A Amnistia Internacional (AI) em Portugal manifestou-se hoje contra a condenação de Saddam Hussein à pena de morte por enforcamento, considerando que esta sentença «não serve as vítimas», disse à Lusa fonte da organização. - «A AI está contra a condenação. Há muitos anos que temos vindo a denunciar as atrocidades cometidas por Saddam Hussein. No entanto, consideramos que esta condenação não serve as vítimas e, por isso, deveria ser feito um novo julgamento», disse a agência Lusa Cláudia Pedra, da AI Portugal. - No entender da AI, precisou Cláudia Pedra, Saddam Hussein deve ser novamente julgado, mas de forma justa, à luz do Tribunal Pena Internacional. - «Ele ainda está a ser julgado pelos crimes cometidos contra milhares de curdos», disse ainda Cláudia Pedra, reforçando que a condenação hoje anunciada não serve as vítimas. - «Um país que quer começar de novo e de modo democrático está a passar a pior mensagem possível com esta sentença», concluiu Cláudia Pedra. - A Amnistia Internacional tem vindo a criticar o processo de Saddam Hussein e a forma como decorreu o julgamento, com audiências tumultuosas, advogados assassinados e juízes demitidos.
Em de 14Out06: - Uma adolescente norte-americana foi interrogada pelos serviços secretos depois de ter colocado na sua página pessoal da Internet uma fotografia a ameaçar matar o Presidente Bush. - No topo da imagem podia ler-se «Matar Bush». A jovem desenhou ainda um punhal a esfaquear a mão esticada do presidente. A «brincadeira» é um crime e por isso a jovem teve que responder às autoridades, noticia a abs news. - A jovem estava indignada com a guerra contra o Iraque e por isso protestou desta forma. Mais tarde percebeu que era um crime e acabou por retirar a fotografia da Internet. No entanto, já era tarde de mais. -As autoridades federais descobriram e abordaram a jovem, esta semana, durante uma aula de biologia. A rapariga de 14 anos foi interrogada durante 15 minutos por dois agentes. Os pais não gostaram de não ter estado presente no interrogatório. -A jovem foi considerada uma ameaça. Dias depois em declarações afirmou que as questões colocadas pelos agentes a levaram às lágrimas. «Estou contra a guerra. Mas não quero matar o Presidente», explicou.
Em de 12Set06: - George W. Bush tem o Quociente de Inteligência (QI) mais baixo de todos os presidentes norte-americanos, desde o início do século XX, à excepção de um. Warren Harding, considerado como «o presidente falhado», ocupou a Casa Branca nos anos vinte. - Estima-se que o QI de Bush seja 20 pontos mais baixo do que o do seu predecessor, Bill Clinton, o que criou um efeito de contraste, que salientou as fraquezas do actual chefe do governo. - Segundo Dean Keith Simonton, psicólogo na Universidade da Califórnia, fez uma tabela dos valores de QI aproximados de vários presidentes norte-americanos. - De acordo com o diário Political Psycology, Keith Simonton estima que o QI de Bush se situe entre 111,1 e 138,5. «O valor normal para um licenciado é de 120. Assim, o presidente norte-americano está dentro da média. - Bush pode ser «muito mais inteligente» do que o estudo mostra, mas revela uma prestação medíocre no que diz respeito a questões estéticas e culturais, demonstrando ser pouco aberto a novas experiências ou ideias. - No estudo psíquico, o presidente norte-americano obteve um resultado de zero, ao passo que Bill Clinton e Kennedy obtiveram 82. - O estudo mostra também que Bush pontuou pouco num indicador chamado «complexidade interactiva», que significa que «só vê as coisas por uma perspectiva, a sua». Este resultado, de acordo com especialistas, «só é comparável ao de fundamentalistas islâmicos», embora o de Bin Laden «seja mais baixo ainda».
Opinião pessoal: - É esta eminência, mais do que parda, negra, a quem o mundo civilizado vem prestando quase subserviência? É este o homem que quer ombrear com Washington, Lincoln e mais recentemente com Eisenhower, Kennedy, Carter e Clinton? É este o homem que põe em causa a sobrevivência do planeta ao recusar, recentemente e uma vez mais, assinar o protocolo de Quioto e sistematicamente se furta a reconhecer e a aderir ao Tribunal Penal Internacional? É este o homem que se gaba de, enquanto governador de estado, nunca ter concedido um indulto a um condenado à morte? É isto um homem e um presidente? Seguramente que o Povo americano tinha bebido cerveja a mais no dia em que votou a sua continuidade na presidência ou se encontrasse talvez demasiado amedrontado pelos trágicos acontecimentos das Torres Gémeas do 11 de Setembro que mais não foram do que um pálido reflexo do que poderá acontecer ao mundo se continuar sendo dirigido por um homem sem capacidade, nem moral nem intelectual, para estar à frente dos destinos de uma potência como os Estados Unidos. Ele e só ele fez nascer Bin Laden e hoje, apavorado, não sabe mais como travá-lo. Ele poderá não saber mas o Povo americano saberá retirando-lhe o mandato e restituindo-o a um democrata sério de quem ele o usurpou mediante as muito obscuras manobras de bastidores e de secretaria que o mundo bem recordará. Mas, afastado Bush da Casa Branca, julgo que o seu sucessor democrata daria uma prova de inteligência e de solidariedade para com o Povo de todo o mundo se ratificasse a Convenção de Quioto e aderisse ao Tribunal Penal Internacional nele indiciando como primeiro réu de crimes contra a humanidade ao senhor George W. Bush filho, que o pai esse não terá culpa do pequeno e cobarde monstro de gerou e, pelo menos, bateu-se e arriscou a sua vida pela Nação americana durante a segunda Guerra Mundial.
Uma vez mais tiros na Faixa de Gaza. Uma vez mais mortes. Desta vez uma menina de 12 anos de idade!
A triste ironia da trágica notícia reside no facto de ter sido um atirador de elite do exército israelita quem por engano assassinou aquele anjo. Juridicamente o termo é esse mesmo assassínio e a atenuante para o seu autor poderá, quando muito, ser a de mera negligência uma vez que, à partida, sou levado a recusar que houvesse da parte de um soldado de eliteuma real e verdadeira intenção de matar.
Para além de aqui, e tão anonimamente quanto a distância o local onde as venho deixar o impõem, apresento as minhas mais sentidas condolências aos pais dessa infeliz criança nela revendo quantas outras vêm sendo martirizadas e sacrificadas a inconfessáveis interesses de um mundo para o qual Deus nunca terá criado o Homem!
Alem disso, o facto em si faz-me recordar um saudoso e prestigiado cabo-de-guerra deste nosso País, com quem tive a suprema honra de colaborar e de servir, o marechal António de Spínola, que logo teria visto na actuação deste soldado a responsabilidade hierárquica dos respectivos chefes que o não prepararam devidamente para a missão que lhe haviam confiado.
Na verdade a culpa não será somente imputável ao atirador que matou mas igualmente à fragilidade da sua preparação militar, à provável ambiguidade das ordens que terá recebido e, subindo sucessivamente na escala hierárquica dos possíveis responsáveis, logo chegaremos ao chefe do governo de Israel que permite a continuidade de uma política de olho por olho, dente por dente que já se sabe de há muito nunca conduzirá a região - Israel , o seu povo e a Palestina e o seu povo - a um entendimento sério, honesto, sadio e que perdure poupando vidas e dando novo ânimo às que actualmente já existem.
É tempo de Árabes e Judeus voltarem as costas e deixarem de acreditar em quem vive e prolifera à custa do seu desentendimento, pelo que constantemente o fomenta, e entendam, de uma vez por todas, que a continuarem fazendo a estúpida guerra que fazem nunca nenhum deles logrará qualquer vitória. Curiosamente, aos sheiks que os lideram, lhes inculcam o ódio e alimentam a alma com um fanatismo irracional, nunca os vi na frente das mini-batalhas, como curiosamente também nunca vi aqui os líderes sindicais que tanto incitam às greves eles mesmos, já no ofício vai para 30 anos, a fazerem greve nas respectivas centrais sindicais!
É tempo de as Nações Unidas se é que o são e servem para alguma coisa! se decidirem a por cobro a este interminável conflito cujas origens suponho que nenhum dos contendores saberá já onde se situa e a que época remonta. Cessem os auxílios em armamento, punam-se severamente quem pratique na área o tráfico de armas ou incuta nos jovens a semente do ódio ensinando-os a matar morrendo e mentalizando-os para que se vejam mártires de Alá e purificados num eterno paraíso rodeados por 70 virgens, as Huris!
Coloque-se a Palestina e a Judeia num redil político-ideológico e económico, sem outros recursos que não sejam os de se entenderem. Que Deus ou Alá providencie aos homens de boa vontade os meios para que tal possa ser feito e já não mais ouviremos dizer que, por engano, uma menina de 12 anos terá sido morta por um qualquer atirador de elite, ocupado que este estará por certo em cavar a terra para nela semear as batatas com terá de alimentar-se
Do PD/IOL de 05Nov06: - Tinha pedido morte por fuzilamento, mas tribunal não lhe concedeu a «honra» militar. Saddam será enforcado pelo massacre de 148 xiitas, assim com dois antigos responsáveis do regimeO Supremo Tribunal iraquiano condenou hoje Saddam Hussein à pena de morte por enforcamento, por crimes contra a humanidade. Também Barzan Ibrahim al-Tikriti, um dos meios irmãos de Saddam Hussein, foi condenado à pena de morte por enforcamento pela execução de 148 camponeses chiitas em Doujaíl nos anos 1980. O tribunal especial que julga Saddam Hussein e sete dos seus colaboradores condenou ainda à pena de morte por enforcamento Awad Hamad al Bandar, que era o chefe do tribunal revolucionário que em 1982 condenou à morte os 148 chiitas, por terem participado num atentado frustrado contra Saddam Hussein.
Terminou, ou crê-se que terminou, mais um tristíssimo episódio da história recente. Sadam Hussain acaba de ser condenado à morte por um Tribunal de legitimidade mais do que duvidosa uma vez que nasceu de uma situação de facto criada por uma guerra ilegítima, baseada em falsidade em que venceu naturalmente o mais forte e o que menos argumentos tinha para a ter desencadeado.
Quer se queira quer não Sadam Hussain era o chefe do estado iraquiano na altura do início da guerra,. Fartou-se de alegar não possuir as armas de destruição massiva (motivo da arbitrária intervenção americana ordenada pelo sr. Bush e hipocritamente orquestrada pelo sr. Donald Rumsfeld onde ambos actuaram com plena e criminosa reserva mental) .
Perante essa guerra (ardilosamente denominada de preventiva) Sadam tinha o direito, quando não mesmo o dever, de se defender e de defender o seu país da agressão de que era alvo. Só que mais fraco e não muito bem quisto pelo mundo islâmico que o rodeava, pois, na verdade era um déspota e um ditador, sendo em ditadura que governava, acolitado pelos seus bárbaros e imbecis rebentos, perdeu a batalha e, tal como a sua estátua em Bagdad, tombou do seu pedestal.
Venceu o mais forte mas porventura o menos justo, aquele que mais matéria acusatória, agora do mundo inteiro, vem acumulando ao longo dos seus fraudulentos mandatos de fantoche em que tantas vezes já fez cair a América no ridículo quando não em situações de muito maior gravidade para um estado que se proclama democrático e lição para todo o mundo.
Venceu o mais forte a guerra que ele mesmo, arbitrária e ilegitimamente, desencadeou. Agora, para culminar a tragédia cuja verdadeira história só muito mais tarde se escreverá, um Tribunal feito à medida condena à morte, isto é vinga (vingança não é, nunca foi nem nunca poderá ser justiça) um chefe de estado de uma nação até há poucos anos soberana e independente e hoje retalhada, vergonhosamente ocupada e onde reinam a desordem e a anarquia no mais completo caos. Caos esse onde todos os dias há atentados e onde morre gente inocente entre ela os desgraçados soldados americanos que tiveram a pouca sorte e a inglória de terem tido tão criminoso chefe.
Para culminar a trágica comédia, o Supremo tribunal, na sua suprema arbitrariedade, recusa o pedido feito pelo condenado para que fosse fuzilado em vez de enforcado, pedido esse que, como chefe de estado e comandante das suas ex-forças armadas, tinha todo o direito de fazer e de ver escutado e aceite.
Pobres dos que sofrem. Dos que sofreram às mãos de Sadam e que hoje vão sofrendo e quiçá muitíssimo mais, porque em todo o mundo, qualquer lado e qualquer lugar, as consequências de um tiranete transformado em presidente que é a desonra de um povo George W. Bush, o traidor da cultura americana, o palhaço do mundo, aquele que um dia pagará bem caro as atrocidades que vem cometendo ao longo da sua vida de cobardia e de vaidade! Um dia o povo americano acordará da letargia em que vem vivendo e em se dando conta de que tudo o que esse senhor tem, possui ou possa vir a ter sairá do seu suor e do seu inglório sacrifício, saberá pôr-lhe termo com o termo que merece um processo de impeachment e um julgamento por crimes contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional a que ele próprio se recusou a aderir.
Deus ou Alá, quem acima de nós decide dos nossos destinos, se encarregará da justiça se ela não puder ser feita neste mundo como tudo já prenuncia que o seja.
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