É terrível o que se passa e parece que ninguém se dá conta disso!
O mundo está a mudar. Os Chefes de Estado de hoje cada vez mais vão pertencendo menos a elites sociais, económicas e políticas, para serem apenas cidadãos iguais a tantos outros, mais ou menos educados, mais ou menos cultos, civica e profissionalmente, mas tendo todos um enorme denominador comum: - o dom da palavra (com que ganham eleições) e a audácia de atitudes (necessária a uma afirmação pessoal, tantas vezes escassa noutros sectores!) mas sendo todos eles e normalmente, inconformados com as tremendas injustiças sociais do mundo em que vivemos e que vão aumentando e cavando cada vez mais e mais o tremendo fosso que sempre existiu entre os ricos e os pobres - hoje os muito mais ricos e os muito mais pobres.
E é terrível o que se passa porque um dia esse fosso pode encher-se de impaciência e essa impaciência extravasar, rebentando os diques de contenção que hoje ainda a sustentam, tudo derrubando depois na sua incontrolável passagem
Atentemos nas palavras sábias e, quem sabe se proféticas, de Sua Excelência Reverendíssima o Cardeal Legado do Papa Bento XVI na sua última intervenção em Fátima.E Hugo Chávez, o Chefe de Estado da Venezuela, é disso o exemplo actual mais acabado que conheço.
Que Deus, seja Ele Jesus, Alá ou Buda, ilumine os homens e os proteja da catástrofe que a passos tão largos se avizinha enquanto nos vamos entretendo com a paridade do dólar face ao euro ou com os sucessivos aumentos do petróleo que talvez mais não seja do que o pretexto que falta
Comentário à notícia do PD da IOL:
Índio Chávez atropelou o rei? 2007/11/20 | 22:28 Hugo Chávez comentou várias vezes o incidente com o Rei de Espanha, em Lisboa. Disse que não se pode continuar a dizer que é o culpado por algo que não foi responsável e defende que Juan Carlos «tem de pedir desculpa» porque não se manda calar um Chefe de Estado «daquela maneira».
Do Portugal Diário da IOL de2007/11/02 | 12:34
CDS-PP quer que Correia de Campos explique situação das listas de espera
O ministro da Saúde, Correia de Campos, está disponível para ir ao Parlamento, a pedido do CDS-PP, explicar a situação real das listas de espera nos hospitais públicos, afirmou à Agência Lusa fonte governamental. Fonte do gabinete do ministro afirmou que Correia de Campos «tem disponibilidade» para dar esclarecimentos se a Assembleia da República aprovar a audição na comissão parlamentar de Saúde sobre as listas de inscritos para a primeira consulta. O pedido do CDS-PP de audição do ministro da Saúde, «com carácter de urgência», na Assembleia da República, para explicar a situação real das listas de espera nos hospitais públicos foi feito quinta-feira. Em declarações à Agência Lusa, Teresa Caeiro, deputada e coordenadora do CDS-PP na Comissão de Saúde no parlamento, considerou «gravíssimos» os números anunciados pela TVI na quinta-feira relativos às listas de espera para primeira consulta da especialidade nos hospitais públicos, que ascendem a 382.866 doentes. Segundo os dados de um inquérito aos hospitais realizado no ano passado pela Inspecção-geral do Ministério da Saúde, somando consultas e cirurgias, há quase seiscentos mil doentes em lista de espera nos hospitais públicos, mais de cinco por cento da população. Até agora, só era conhecida a lista de espera nacional para cirurgias, com 208.632 doentes, de acordo com os dados publicados pelo Ministério da Saúde em Junho deste ano.
Comento eu, pasmado!
Surpreende-me o título da notícia - MINISTRO DA SAÚDE DISPONÍVEL PARA IR AO PARLAMENTO!
Mas acaso o sr, Ministro poderia estar indisponível para cumprir uma das obrigações que a Constituição lhe impõe ao conferir à A.R. o dever de fiscalizar os actos do governo?
Claro que o sr, Ministro TEM de estar disponível ou, caso contrário, disponibilizar-se a ir-se embora tantas e tão grandes são as asneiras que tem feito, subjugado que está, por via do deficit e da política economicista que o governo prossegue (e muito deve divertir Bruxelas!) a, tal como se de uma empresa se tratasse, colocar o "lucro" da saúde acima dos interesses dos portugueses que afinal tiveram a infelicidade de o escolher ao terem-se enganado na votação Sócrática que fizeram...
Vá, pois, sr. Ministro, vá e encha-se de argumentos daqueles que só fariam rir quem os ouve se não fossem mesmo casos de fazer chorar...
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