"Traces of radioactive fall-out from Japan's stricken Fukushima nuclear plant have been found in Glasgow"!
Esta, como as anteriores notícias de que radioactividade acima do normal havia sido já detectada nos Açores, parece virem colocar o mundo perante uma ameaça bem maior do que nos querem fazer crer as empresas de “rating” que tanto têm empolado os juros "obstinadamente" se encarniçando contra os mais fracos (primeiro a Irlanda, depois a Grécia e agora Portugal), fazendo lembrar as hienas que, alimentando-se de carne putrefacta, logo fogem quando outro animal, de maior ou menor porte, mas mais habituado a mais leais e legítimas leis da selva se aproxima!...
Sei que parece não haver qualquer traço de semelhança entre uma situação e a outra mas... pensando um pouco mais profundamente, julgo que conseguiremos descortinar um pequeno ponto de ligação comum: - a fome e a economia que em muito se aproxima hoje com o que designaríamos de vontade de comer...
A primeira porque desprezará os mais elementares direitos à sobrevivência animal e a segunda, a economia e as suas especialíssimas leis, que, alcandorando-a aos píncaros da suprema orientação da vida sobre a terra, despreza por completo a humanidade que tão enfatica e hipocritamente afirma querer salvar dos terríveis efeitos dos “tsunamis” financeiros comendo-lhe a carne e, posteriormente, roendo-lhe os próprios ossos...
Que valor terão as agências de “rating” e os cérebros que as engendram e diariamente as alimentam quando comparados com a catástrofe do Japão, bem em vias de se transformar numa pré-catástrofe mundial? Será que o Japão, e mais concretamente a localidade mártir de Fukushima, terão já baixado alguns décimos de ponto nas escalas de credibilidade da agiotagem mundial e, mais concretamente, nos circunvolucionários mas atrofiados, porque vesgos, cérebros daqueles que, bem na sombra, intermedeiam os negócios mundiais e hoje ainda em parte se vão conseguindo esconder mas que, muito em breve, não tardarão a aparecer à luz do dia, fugindo, como os outros, quando ela - a radioactividade, que se não deixará “comprar” com dólares nem com euros - os perseguir sem dó nem piedade exactamente como eles hoje fazem, ou pretendem fazer ás suas vítimas?
Vergonhoso mundo este em que vivemos e que tão tristemente se vai aproximando do fim!... Sem grandeza, sem dignidade, sem honra!...
Será o Apocalipse que estará dando sinais de já vir a caminho fazendo-se anunciar por acontecimentos tão trágicos como os do Japão e por mensageiros tão insidiosos como os que pretensamente querendo governar os Povos é com eles que se vão governando?
Os iluminados que nos dêem a resposta.
Quem diz o que aqui disse o Dr. Marinho e Pinto e pela forma solene como o fez, escolhendo local e auditório, é digno da História deste País e mais digno e considerado deverá ainda ser quando esse homem, que, assim, desassombrada e claramente fala, é o Bastonário de uma Ordem de Profissinais criada para pugnar pelos superiores interesses de uma Justiça Cega que, com Oportunidade, Verdade e total Isenção, sem preconceitos de classe e muito menos de filiação partidária, sirva, por igual, os cidadãos injustiçados de um País que, como o nosso, vem sendo governado por charlatões despudorados que o mínimo que poderiam ainda tentar fazer para se redimir seria o de fugirem das suas próprias sombras...
Estou certo de que, com ele e com as suas palavras, estará todo o País, exceptuando, claro!, aqueles que se sentirem por elas ofendidos ou... prejudicados!
A minha humilde homenagem ao Dr. Marinho e Pinto e, como portugues e cidadão, o meu sincero obrigado.
Iniciei hoje, domingo, a minha preparação psico-farmacológica para a segunda cirurgia às cataratas a que serei submetido na próxima 4ª feira pelas catorze horas.
Trata-se, simplesmente, de colocar, com 5 minutos de intervalo e de 4 em 4 horas, uma gota de dois colírios diferentes e que me foram prescritos pelo oftalmologista.
A outra preparação, em tudo idêntica à anterior, é a de rogar a Deus que conserve firme a mão do operador que irá remover o meu já baço “cristalino” – e sem ele não poderei mais ver! – e, em seu lugar, implantar uma pequeníssima lente que servirá para “coar” as imagem que por ela irão passar, invertendo-as, posteriormente, na retina.
Como é magnificamente estranho este complexo maquinismo com que fomos dotados!
Contrariamente ao que sugeria no meu “post” de há dias para que o partido socialista não desse a vitória a Sócrates e, pelo que hoje leio nas notícias, este senhor terá a seu favor mais de 90% dos votos dos actuais votantes. Friso actuais porque me recuso a admitir que a grande maioria do partido esteja assim tão corrupta que persista em alimentar os devaneios de quem, “quod erat demonstrandum”, tanto nos aldrabou e quase nos levou à ruína.
Uma análise puramente técnica do foro psiquiátrico, que, segundo creio, nunca terá sido feita e muito menos sugerida – “não fosse o diabo tecê-las!” – demonstrar-nos-ia, seguramente, ser o PM demissionário, um homem superiormente inteligente, dotado de uma força interior e de um querer dificilmente ultrapassáveis, de uma ambição pessoal desmedida, de uma forte compleição física e de uma robustez psico-anatómica isenta da mais pequena dúvida, mas tudo isto alicerçado em toda a fragilidade de umas incomensuráveis ignorância e sede de vingança contra um mundo que ele mesmo desconhecerá, - talvez porque nunca lho tivessem mostrado ou, pelo contrário, porque teve já oportunidade de o ver bem e de o explorar melhor! - mas que, por isso mesmo, quererá teimosamente vergar e manter dobrado, quase estendido a seus pés, para dele se poder servir consoante os seus estados de alma e as suas conveniências pessoais que ele muito confunde com as do Povo. Dotado de um excelente verbo e de uma forma habilidosa de o aplicar, juntando à palavra o gesto, vai, qual equilibrista nato e, portanto, sem escola, saltando de poldra em poldra de uma margem para a outra do rio, sem se importar com o caudal da corrente que está certo de vencer… Cordeiro quando lhe convém, lobo quando tem fome ou sede e o adversário se lhe afigura fraco, é o repetido chefe do partido socialista um perigo real para a democracia que, em acelerada decomposição orgânica, teima em deixá-lo projectar-se, para que o mundo o veja assim comprometido e nele ainda acredite! Lembro-me quando o povo inglês e o mundo acreditou em Chamberlain quando, regressado de uma última entrevista com Hitler, proclamava : "I believe it is peace for our time".
Esta democracia, submetida a tais tensões e esforços, bem perto estará dos últimos lampejos da sua curta vida!... Assim aconteceu no passado e, ou me engano muito, ou assim poderá acontecer no futuro pois, como já alguém o disse: - a história tem uma natural tendência a repetir-se.
Não será o comportamento do "herói" muitas vezes determinado porque sente não ter outra saída? É o que se chama a "fuga" para a frente!...
Perante este pensamento, negativista, concordo, mas que muitas vezes me assalta vem-me frequentemente à memória a anedota que já nos meus tempos de rapazinho ouvia ser contada.
Passava-se o acontecimento nos tempos áureos do Estado Novo e teria tido lugar durante a Exposição do Mundo Português que bem me recordo de ter visitado em Belém!
Na visita á nau, um rapazito caíra da "passerelle" ao rio e, no mesmo instante, um homem se atirou á água salvando o menino. Chamado à presença do General Carmona, na ocasião igualmente de visita à Exposição, este, depois de lhe haver enaltecido a nobre acção que praticara, convidou-o a pedir-lhe uma qualquer retribuição ou prémio que ele, Presidente da República, lha daria. Perplexo, o nosso bom homem balbuciou então: "Eu só queria... eu só queria, senhor Presidente, saber quem foi o malandro que me empurrou!"
... de orgulhosamente sós, passámos a estar interesseiramente acompanhados?
Em 1980/81 não havia casas para arrendar em Lisboa.
Por haver sido aceite o meu plano para a fundação da Prosegur em Portugal o que, por Madrid, me havia sido pedido, vi-me na urgentíssima contingência de ter de encontrar um “buraco” em Lisboa que servisse para nele instalar a sede da Empresa. Encontrei, finalmente, um pequeno andar na avenida Joaquim António de Aguiar, num local de parqueamento quase impossível e a alguns metros acima do “Lord” cabeleireiros.
Pertencia a casa ao Dr. Eduardo Catroga que, a instâncias minhas e porque a casa era de seu Pai, que a utilizava aquando das suas deslocações a Lisboa, só ao fim de muita insistência acedeu finalmente em arrendar-ma com a promessa, da minha parte e vista aquela circunstância, de que lha restituiria no momento em que mo pedisse. Assim, foi feito o respectivo contrato de arrendamento mas esta cláusula nele não figurava havendo apenas a garanti-la a palavra dada.
E Empresa instalou-se e os negócios aí se iniciaram finalmente. Passado algum tempo – um, dois anos, talvez menos, talvez mais, não posso de momento precisá-lo – o Dr. Catroga informou-me, telefonicamente, de que iria necessitar da casa daí a algum tempo pelo que pretendia a rescisão do contrato.
Coincidiu este pedido com a presença em Lisboa de um dos administradores da casa mãe, de Madrid, com quem discuti o assunto e o problema enorme que o facto nos acarretaria, e que me aconselhou a ignorar tal pedido uma vez que, como observou, a circunstância que o legitimava não figurava no contrato celebrado.
Não lhe respondi mas decidi encetar de imediato as necessárias diligências no sentido de encontrar novo local para a sede da Empresa, o que, tal como havia acontecido, se mostrava tarefa quase impossível. Porém, quando no final desse mês, me desloquei ao gabinete do Dr. Catroga para efectuar, pessoalmente e como de costume, o pagamento da renda formalmente lhe garanti que no dia aprazado – não me recordo se no mês seguinte se daí a dois meses – viria entregar-lhe a chave do apartamento.
- E para onde vai? – perguntou-me ele, entre o curioso e o preocupado. Li-lho nos olhos.
– Não sei – respondi – estou procurando e para qualquer sítio será… No dia combinado, porém, V.Exa. terá o seu andar de volta…
Despedimo-nos, como era costume, com um amistoso aperto de mão.
Valeu-me, na altura, um ex-camarada meu da GNR que, tendo alguns andares na avenida João XXI – o que eu ignorava – um do quais iria vagar, me permitiu a milagrosa solução de tão aflitiva emergência.
Já cerca de trinta anos decorreram desde esta ocorrência mas estou certo de que os intervenientes que aqui menciono por certo se lembrarão dela como eu me lembro…
Fala-se em crise política e, segundo parece, ela instalou-se.
O PM foi apresentar a demissão ao Presidente da República que, em ouvindo os partidos políticos e o Conselho de Estado, a deverá aceitar, dissolvendo a Assembleia e marcando eleições legislativas.
Entretanto, tanto Sócrates como Passos Coelho, estiveram hoje em Bruxelas dando conta à senhora Merkel, a dona toda poderosa de uma Europa que começa, como dantes, a mostrar-se muito obediente a uma Alemanha, quem sabe?, talvez sequiosa de vingança e que começa a tornar-se muito omnipresente nas questões dos chamados estados membros, destacando-se Sarcozi que, neste circo político, faz a figura de palhaço pobre sendo ela quem assume a do palhaço rico!
Foi Sócrates muito louvado por Merkel e, pelo silêncio, criticado Passos Coelho, um novato nestas coisas da venenosa política que, assim, silenciosamente e sem o menor espalhafato, vai anestesiando e depois matando as vítimas que vai querer comer…
No meio de tudo isto o Povo!
O Povo, alvoroçado, falando do que não sabe, debitando as mais disparatadas teorias, baseadas que serão nas mais díspares versões e opiniões a cargo de politólogos, comentadores e jornalistas que, neste delicioso campo, encontraram a sua mina de ouro!
Relatam-se uns factos, inventam-se outros, forjam-se ignoradas intenções e negam-se propósitos evidentes, os jornais, as televisões e as rádios falam, tecem e entretecem as mais complexas e, por vezes, bem desconchavadas redes de intrigas que alguma vez já vi. Entretanto os juros sobem, sobem... e a dívida cresce, cresce... e, para tapar o buraco e coimar o indevido, ameaça-se, ameaça-se...
Todas estas coisas, não é que as não houvesse dantes, não é que já não as tivesse havido. Eu, porém, entretido que andava a tratar da minha vida, quase não dei por elas que, salvo os meses de prisão que sofri há mais de trinta anos, e pelos quais eu e o Estado ainda teremos umas contitas a ajustar em Tribunal, pouca mossa me causaram.
Hoje, porém, porque já nada mais tenho que fazer senão observar o que fazem e ir criticando ora uns ora outros, além de maçar quem estas linhas vai tendo já a pouca paciência de ir lendo, não estou disposto a deixar passar certos deslizes da baixa política e certas pequenas mentiras que têm o condão de me revolver o estômago e afectar o orgulho que ainda me vai restando de ser português.
Em tempo:
Vejo agora que Angela Merkel terá mesmo puxado as orelhas a Passos Coelho, segundo opina a euro-deputada Ana Gomes!
Today, reading over again my old posts in this blog, I found the one that has been written the April 13, 2009 on her intention. Her name was Ingrid, she was an Austrian girl and her image remains in my memory… Today I’ve realized that perhaps I’ve been in loved with her… but we were so young at that time!
Wherever you are, please contact my mind…
Sim. Como sabem e o expliquei, creio que claramente, num post anterior, sou socialista (não sucialista!) pelo que não faço parte do bando que esteve no poder estes anos todos nem, daqui, deste meu canto, o apoiando!
Sei que hoje haverá eleições no partido para eleição do novo secretário-geral e daqui faço figas para que não reelejam Sócrates e para que a “maioria” sinta, na verdade, todas as falcatruas que esse senhor, em nome do País e do Povo, arquitectou e produziu com o beneplácito geral da interesseira plateia em que se apoiou, porque o apoiava, assim denegrindo a imagem de um partido que poderia ser o melhor dentre os melhores na defesa do País e do seu Povo mas que o não é porque minado por estranhos e persistentes parasitas.
Não elejam o homem, é o meu apelo! Isto até porque não entendo bem – e talvez só o tempo se venha a encarregar de o explicar – quais as razões que justificarão esta tão estranha como súbita comunhão de interesses entre Sócrates e a senhora Merkel que não hesita em defendê-lo, eu diria mesmo que com as garras afiadas, perante a modesta sensatez de quem, como Passos Coelho, lhe ia levar, de mãos limpas e consciência serena, as razões do novo pensar de Portugal!...
Mas, com o que demonstro não nutrir contra ele qualquer espírito de vingança, sugiro que lhe dêem um lugar qualquer (sentado, de preferência) já que, sem puder valer-se do curso, que não tem, da experiência profissional útil ao País, que não possui, e perante a crise de emprego que enfrentamos, e que ele tanto ajudou a criar, lhe deverá ser difícil, muito difícil senão mesmo impossível, ganhar a vida para poder permanecer com alguns dos vícios que a sua longa permanência no poder nele se enquistaram e nele, naturalmente, irão prevalecer.
Sejam benevolentes – o partido não deve ser um Tribunal! - mas, por amor de Deus, não o voltem a colocar à frente dos socialistas de bem e recordem-se que, com ele ao leme, pouco que faltou para que Portugal se afundasse de vez no Atlântico…
Querem uma sugestão? Nomeiem-no supervisor da eliminação dos detritos ambientais do partido - que muitos haverá a eliminar - mas não se esqueçam de que será prudente, para evitar desculpas de faltas de comparência ou de atrasos injustificados ao trabalho, entregar-lhe o passe para os transportes públicos em Lisboa, além de um pequeno texto com o seu “job description” (o seu inglês deve ser suficiente para saber o significado desta expressão!) além de o obrigarem a marcar diariamente o ponto, tanto à entrada como à saída, não vá ele, com a sua proverbial esperteza, considerar que deverá ser pontual à saída já que o não costumar ser à entrada!
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