Domingo, 22 de Maio de 2011

Meditando no que já outros meditaram...

 

    Thomas Jefferson, President of the United States (Wikipedia)

 

Só tenho que agradecer aos amigos que tenho – neste caso particular uma amiga e muito querida! – que sempre me vão enviando os textos que transformo em subsídios com que vou ilustrando estes meus “posts” que tenho a pretensão de publicar aqui para ilustrar um pouco o que vai sendo, por estes dias, o meu sentir e o meu pensamento.

Hoje mais um recebi, e por achá-lo merecedor de séria e ponderada meditação, não resisto em transcreve-lo para que dele, e da tremenda verdade que ele encerra, se faça um pouco mais de luz nestes espíritos com que somos forçados a conviver, pervertidos que estão por uma cultura insana, ilusória e que um dia acabará por fazer desabar o mundo!

Imaginem só o que já nos longínquos anos de 1750 dizia o lúcido Presidente do país cujo destino seria o de se transformar na maior potência mundial com todas as virtudes e erros que tal circunstância, em si mesma, determina e consente:

" Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas aos países do que os exércitos (...) se os americanos permitirem que a banca privada controle a moeda, os bancos e as corporações que irão crescer a sua volta irão privar as pessoas das suas coisas ate que as crianças acordem sem lar, no continente que os pais conquistaram um dia."
Thomas Jefferson, 1743-1826 Presidente dos USA””

publicado por Júlio Moreno às 00:48
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Domingo, 15 de Maio de 2011

É bom recordar antes de decidir nas próximas eleições...

 

 

 

Já há alguns tempos que o YouTube nos dava estes vídeos bem elucidativos da moralidade económica do governo, hoje de gestão e que, assim o espero, muito em breve nos irá abandonar de vez!

Antes, porém, seria bom que prestasse contas à Justiça do Povo - porque a outra parece não existir para casos como estes! - e que o senhor Pinto de Sousa, vulgo, Sócrates, nos esclarecesse se só agora se apercebeu da "crise", do "desemprego" e de outras coisitas mais que a seu tempo verão a luz do dia...

publicado por Júlio Moreno às 18:08
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Quinta-feira, 12 de Maio de 2011

Que mais nos irá acontecer?

 

     António Barreto (IOL)

 

Quando um homem, reputadamente sério e competente, como António Barreto, faz uma afirmação e uma “exigência” de tal natureza é porque algo de mau, de muito mau mesmo, se terá passado ou estará ainda a passar neste reino Portucalense do século XXI.

Deduza quem tiver a paciência de me vir aqui ler do que seguidamente transcrevo da minha habitual “fonte” noticiosa: o IOL.

“António Barreto quer auditoria às contas públicas

“FMI e Bruxelas já sabem. Agora faltam os portugueses - PorRedacção  - 2011-05-12 12:07
“António Barreto defende uma auditoria às contas públicas para se saber o «que se passa e o que se passou», depois de um membro do Banco Central islandês ter apelado à criação de uma comissão de inquérito em Portugal, avança a Lusa.
“Para o sociólogo António Barreto, «a população tem de saber o que se passa e o que se passou», uma vez que «os senhores do Fundo Monetário e da Europa já sabem». Agora «já só faltam os portugueses», afirmou.
“O elemento do Banco Central da Islândia, Gylfi Zoega, disse no sábado à Lusa que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos, e porque o fez.
“«Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu país eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro», disse à Lusa o responsável islandês.
“À margem de uma conferência, que decorreu na noite de quarta-feira, em Leiria, António Barreto disse à Lusa que já pediu «uma vez» e «insiste» que «Portugal devia conhecer as contas públicas», pelo que «se devia ter feito, ou fazer ainda, uma auditoria às contas públicas nacionais».
“O sociólogo deixa o desafio ao próximo Parlamento, após as eleições de 05 de Junho, para «organizar-se e proceder a essa auditoria, seja para estudar melhor o que aconteceu, e está a acontecer, seja para uma análise da crise».
“Respondendo sobre quem deve apurar os alegados culpados e eventualmente levá-los a tribunal, o sociólogo considerou esta posição de «completamente idiota» e justificou que as responsabilidades a apurar são «políticas».
“Já o empresário Henrique Neto, à margem da mesma conferência em Leiria, considerou que Portugal «não deve perder muito tempo» a investigar a crise.
“«Portugal não sofreu muito os efeitos da crise financeira. Os bancos portugueses não compraram produtos tóxicos, ao contrário da Irlanda», explicou Henrique Neto, acrescentando que «no conjunto dos problemas não se deve desviar a atenção para problemas que nos transcendem».
“Henrique Neto salientou que «a desculpa de que os nossos problemas advêm dos excessos dos bancos americanos não são ajustadas, porque não sofremos esse efeito, pelo menos directamente».””

Será que devemos só sentir vergonha e não deveremos, nós próprios, enquanto Povo, sermos responsabilizados por quanto vier depois a acontecer?

É que a questão é clara, claríssima! De quem é a culpa de estar Sócrates, o “milagreiro”, no governo como nosso primeiro há seis anos? E não será que a história irá repetir-se a 5 de Junho? A ver vamos…

publicado por Júlio Moreno às 12:36
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Sábado, 7 de Maio de 2011

Sócrates versus Passos Coelho

                         

Linguareja Sócrates, não no seu “perfect English” mas no seu “feirante”, embora correcto português, há que reconhecê-lo – ao menos isto! - que a Passos Coelho faltará a experiência política dos que não têm ainda qualquer obra feita.

Estranha e bem reveladora da incapacidade mental deste genial político que, quando se “cava” um pouco mais profundamente no interior do seu fecundo intelecto, terá de ser considerada esta afirmação já que, como bem se compreende, ninguém poderá apresentar trabalho ou obra antes mesmo de o ter iniciado e a haver feito!

Mas, dando de barato as considerações feitas e antes aceitando o desafio que, tão impessoalmente nos é feito, sigamos um pouco o genial raciocínio de Sócrates e analisemos, com o detalhe que pudermos e através do que nos tem sido dado conhecer, como serão estas duas personalidades e qualidades pessoais, profissionais, cívicas  e políticas ora em confronto: - a de Passos Coelho e a dele próprio.

Comecemos pelo senhor Sócrates:

Quanto ao senhor José Sócrates que sabia ele antes de se iniciar na política, primeiro no PSD e depois no PS para onde se terá transferido porque talvez tenha pressentido que aí não haveria lugar ao que a sua desmedida ambição requereria? Nada, ou melhor, tanto como os outros…

Fraudulentamente se terá então iniciado, fabricando um Diploma que, por estranha magia e de um sábado para uma segunda-feira, o transformou de mero agente técnico de engenharia – que, numa modesta Câmara de província, clandestinamente, ao que supomos, fazia, entre outros, alguns desenhos de aproveitamento de coberturas de currais de gado para pequenos pisos destinados à habitação – o transformou, dizíamos, em engenheiro civil – mas sem estar inscrito na respectiva ordem, como já em tempos publicamente o afirmou o seu Bastonário – isto numa Faculdade reconhecida pelas tropelias a que as suas Direcção a Reitoria se dedicavam e que, a tais dilates chegaram que, pouco depois, foi mandada encerrar pelo então Ministro Mariano Gago que tinha a seu cargo a supervisão do Ensino Superior.

Segundo julgo, assessor, Secretário de Estado, Ministro e Primeiro Ministro – metido em grandes e graves embrulhadas, ainda longe de um cabal e completo esclarecimento porque a tal têm obstado as constantes “portas clubísticas” que constantemente se fecham quer à investigação quer à própria Justiça – eis que deixa Sócrates, como corolário final da sua “longa experiência”, um País em bancarrota, por muitos já desacreditado - especialmente por “cães que não conhecem o dono”, como será o caso de um certo País europeu -  e com uma dívida de mais de cento e sessenta mil milhões de euros ás costas que nem os meus netos irão ter tempo de resgatar por completo!

Prossigamos com Passos Coelho:

Quanto a Passos Coelho, parece-nos interessante referir que ele terá vindo do “berço” de Sá Carneiro, que já foi líder de uma juventude – a social-democrata -  tarefa sempre difícil e a requerer, como todos bem sabemos, um verdadeiro espírito de liderança já que toda a juventude é, por definição, propensa a ser “do contra”, mormente quando esse “contra” é representado por um chefe!

E Passos Coelho foi-o. Foi-o e soube sê-lo.

A certo momento, porém, decidiu retirar-se e pensar a sério na sua própria valorização pessoal que, de forma alguma, queria obtida somente à custa da política e da capacidade verbal e comunicacional com que fora dotado. Assim, licenciou-se e prestou provas de cidadania como gestor e professor, possuidor que era – e é – de Diplomas genuínos. Hoje, porque a chama do ardor político nunca nele se apagara e porque se deu conta, como a maioria dos portugueses que ainda ostentam a sigla NPH (não politicamente hipotecados), decidiu que era chegado o tempo de dar o seu contributo ao País, o que fez em Congresso, onde se apresentou livre de “encargos” e onde foi eleito – como em tempos o fora já Cavaco Silva  – líder do maior partido português: - o PSD.

Digo maior e estou bem consciente do que digo já que será o único onde o social – “o meu social” e a minha concepção de socialista – com “o” -  que me sinto e sou - e a verdadeira democracia andarão de mãos dadas e ao serviço dos seus Povos.

Assim, eleito líder do PSD e dado o estado em que veio encontrar o País, não se estranhará que se tenha decidido a recomeçar a política, em termos oficiais, mas agora já em S. Bento. E como para tudo há sempre um momento para se começar, será aí que irá iniciar o seu longo, e que espero valoroso, percurso político, ao serviço de um velho País que bem carecido está de gente jovem, séria e valorosa que o reedifique e retorne aos sãos princípios ancestralmente herdados dos seus maiores.

Sendo esses os meus ardentes votos, se não for eu mesmo, outros, que depois de mim vierem, os ajuizarão, fazendo-o não só por mim como também por todos…

Como se vê e pelo que acima ficou dito, é inteiramente injusta e deve considerar-se como muito pouco relevante e nada procedente a crítica que Sócrates e os seus apaniguados fazem a Passos Coelho: - falta de experiência!

Mas que o dizem, dizem, só que não especificando bem a que tipos de experiência se quererão referir…

publicado por Júlio Moreno às 16:08
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Dos verdadeiros Portugueses aos verdadeiramente esquecidos Finlandeses...

 

                                              (Vídeo extraído do IOL)

 

 

Dizem que a Câmara de Cascais é a origem do vídeo que, retirado do "meu" fiel IOL, em boa hora foi criado e que aqui vos proporciono.

Direi que será de todos os Portugueses e de quem a Câmara de Cascais em boa hora soube interpretar o sentimento quando se revoltou com a xenófoba atitude dos auto-proclamados "Verdadeiros Finlandeses", hoje terceira força política na Finlândia, relutantes em permitir a ajuda financeira da Comunidade Europeia a Portugal nesta hora em que dela precisamos, chegando mesmo a encabeçar a sua oposição...

É que nós por cá temos a mania dos ditados populares, que muito reverenciamos pela sua incontestável sabedoria e, entre eles, dois haverá que terão aqui plena aplicação: - o primeiro, que afirma que "quem não se sente não é filho de boa gente" e o segundo que "dos fracos não reza a História!..."

  

publicado por Júlio Moreno às 00:49
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Cada Povo tem o governo que merece…

 

Os heróis de Portugal e a Guerra Peninsular (Wikipédia)

 

Fiquei estupefacto pouco depois de acordar esta manhã! Algumas sondagens davam a vitória a Sócrates ou, se lha não davam, afirmavam que poderia perder mas... por escassíssima diferença!

De bradar aos Céus!...

Não haverá já dúvida nenhuma na afirmação de que cada Povo tem o governo que merece e, ao que parece, o nosso, renegando toda a sua heróica ancestralidade e demonstrando, numa confrangedora ignorância, desconhece-la por completo, passando ao lado de todos os valores que, ao longo dos séculos, a afirmaram, parece confirmar esta triste regra. Além disso, o facto, se não me causa uma total estranheza, vai-me provocando, no entanto, uma fortíssima apreensão na medida em que – perigosíssima antevisão! – parece confirmar plenamente o sábio aforismo popular que, ao que parece, se poderá plenamente aplicar-lhe: - “Duas vezes quem quer cai, mas três vezes só cai quem quer”…

Muito bem.

Se as sondagens valem o que valem – assim o afirmam repetidamente os políticos numa atitude de “auto conforto” muito longe da “auto confiança” com que tanto nos gostam de enganar – se as sondagens, repito, mesmo valendo pouco, dão uma vez mais a maioria ao PS, isto só pode significar uma coisa: - o País endoideceu!

De há mais de uma década que é o que se vê - e o mais que só hoje se veio a saber pela “troika” do FMI, BCE e CE - e dai que, a todo o custo, se tenha pretendido evitá-la!

O governo de Sócrates foi o que foi durante 4 anos e a sua reeleição deu o resultado que estamos vendo … e o País está – a confirmarem-se as sondagens – à beira de lhe conferir novo mandato!

É de bradar aos céus e, a confirmarem-se tais considerações, estou ainda em crer que este seja apenas um último estertor do moribundo pois não creio que o meu País seja tão “inocentemente imaturo e tão pouco inteligente” que permita que tal desgraça volte a acontecer-lhe o que faria com que ficássemos à beira do nosso próprio fim como Nação velha e gloriosa nos seus 900 anos de história!

O País tem de mudar. É imperioso que mude e que deixe, de uma vez por todas, de consentir em ser enfeitiçado pelas doces palavras de um mentiroso convicto e de um megalómano sem escrúpulos, rodeado de gente que à sua sombra parasita e vive porque não sabe nem tem outro modo de viver. Esses são as sanguessugas do País…

Sócrates tem de passar à “estória” – recuso-me a falar de História quando dele falo – como o pior César dos tempos modernos, o tal que, não mandando o Povo às feras, mandava as feras ao Povo, ou seja, os seus sequazes, sedentos de poder, corruptos por natureza, de gesto e palavra tão fáceis quão falsas e ardilosas se vieram sempre a revelar, para lhe sugarem o sangue generoso e ignorante, o sangue de um Povo dócil e cuja real cultura actual – onde os professores estão ocupados em tarefas burocráticas em vez de ensinarem – e de reprimirem à palmatoada os mais recalcitrantes - se ficará pelas discussões sobre futebol, que se deixa encantar por “Magalhães”, subsídios e outras falácias que mais não serão do que um sofisticado modo de o enredar na suprema ignorância do raciocínio e de outra actividade mental e de esforço que não seja a de continuar vivendo à sombra de uma bananeira que a evidência se encarregou de mostrar já estiolada e seca mas cujos frutos eram – porque já o não voltarão a ser – não só as papas e os bolos com que se enganavam os tolos mas também os subsídios, onde os piores eram os de inserção na ociosidade, caminho seguro para a marginalidade e para o crime hoje já impossível de mascarar e muito menos de ignorar.

Portugueses! É em nome dos nossos antepassados, dos que morreram em África, na Flandres, em Aljubarrota e em tantos, tantos outros locais de honra e glória, que daqui, deste meu modesto canto onde ainda vou podendo viver, vos faço este apelo à vossa consciência: - uni-vos! Uni-vos e cientes da vossa força, derrotai o “demo” que, valendo-se de uma deturpação total da génese da democracia que proclama mas não pratica, vos está matando lentamente ao deslumbrar-vos com as miríades do impossível, as mesmas que acabam sempre por matar aqueles que se deixam iludir pelas miragens dos oásis e da água no deserto!

Revoltai as vossas consciências e, juntando o vosso querer e palavra ao gesto, gritai, gritai bem alto e neste momento supremo em que a Pátria vos contempla e tal como já recentemente fez um ilustre português de gema: - BASTA! BASTA VILANAGEM… PORQUE O POVO É QUEM MAIS ORDENA E SEMPRE ORDENARÁ!

NÃO DEIXAREMOS QUE NOS CONTINUEM A ENGANAR IMPUNEMENTE!...

E, se assim for, acho que morrerei descansado neste imenso cansaço dos meus já 75 anos.   

publicado por Júlio Moreno às 00:04
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Terça-feira, 3 de Maio de 2011

Bens congelados… neste Inverno tão frio!

Da IOL de 3 de Maio de 2011

“A Suíça congelou os depósitos de vários líderes contestados da África do Norte, incluindo Mubarak, Khadafi e Ben Ali. Em causa, estão no total 830 milhões de francos (646 milhões de euros), segundo o Departamento Federal dos Negócios Estrangeiros daquele país.
“Os números foram divulgados pela presidente da confederação helvética, Micheline Calmy-Rey, ainda na segunda-feira….  
“A maior parte dos fundos congelados são da fortuna do antigo presidente egípcio Hosni Mubarak: cerca de 320 milhões de euros …depois… do dirigente líbio Muammar Khadafi 280 milhões de euros…
Em relação à Tunísia…presidente deposto Zine El Adidine Ben Ali e a sua comitiva … os bens globais tunisinos na Suíça atingiram, em 2009, 483 milhões de euros””.

E por cá?

Quando, que bens (existente e em vias de existirem!) e de que montantes foram já congelados?

publicado por Júlio Moreno às 10:24
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Morreu Bin Laden

           Ossama Bin Laden

 

Sim. Ouvi-o da boca do próprio Presidente Barak Obama no seu comunicado à nação americana. É, pois, verdade que Bin Laden morreu. Foi executado por um comando de forças de elite dos EUA na sua casa no Paquistão. Com ele mais pessoas terão morrido, e essas, como tantas outras, certamente pessoas inocentes, exactamente iguais às que ele não se importava que morressem nos atentados terroristas que, de há dez anos a esta parte, vinha perpetrando pelo mundo inteiro.

No entanto, se morreu Bin Laden não morreu a AlQuaeda. A força terrível que ele laboriosamente construiu e muito solidamente terá edificado com raízes em todo o mundo que lhe era hostil.

Morreu Bin Laden mas não reconquistámos a tranquilidade. Bem pelo contrário. As acções terroristas vão continuar e agora com mais um móbil a legitimá-las aos olhos de quem as pratica: - vingar o chefe, o mártir, o iluminado que veio a este mundo para julgar os homens e condenar todos aqueles que não acatem as suas justas directrizes.

A Paz no mundo vai continuar na guerra e numa guerra que, ou me engano muito, ou vais ser mais dura e violenta do que a que temos vindo a viver até hoje.

Deus queira que me engane…

publicado por Júlio Moreno às 00:07
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Domingo, 1 de Maio de 2011

João Paulo II

                       João Paulo II (in FOTOS do IOL de 1 de Maio de 2011)

 

Gostava de saber escrever, tocando o coração dos outros, para expressar quanto sinto ao pensar no “meu Papa”, João Paulo II.

Na verdade, e já o tentei várias vezes, nunca consegui terminar qualquer escrito sobre João Paulo II. Por mais singelas e vulgarmente simples que, intencionalmente, escolha as palavras, depois de reler o que escrevi, sempre os textos me têm parecido mal, não expressivos, não comunicativos, não eloquentemente verdadeiros em relação ao que me vai na alma…

Apago então o que escrevo… recomeço e, não raro, adio a tentativa…

Não sei quantas palavras terá a língua portuguesa, nem mesmo utilizando, como é hoje tão vulgar fazer-se, como subsídio e entre aspas, algumas auxiliares estrangeiras e que melhor julguemos traduzir o nosso pensamento. Mas só que é mesmo isso: - a tradução do nosso pensamento e não – nunca! – a  expressão do nosso sentimento que esse, para mim, é inalcançável e, logo, intraduzível!

Embora fique sempre aquém – muito aquém – do que pretenderia exprimir, quando leio o que acabo de escrever, para além da impressão que já acima referi, outra maior, muito maior e essa mesmo terrível, começa desde logo a assaltar-me e a tomar conta de mim: – não estarei eu a “comprar” a boa vontade e a complacência de Deus ao falar assim de um dos seus mais dilectos e amados filhos?

Todavia, hoje decidi quebrar os meus temores e, escreva o que escrever, deixá-lo-ei humildemente escrito.

Hoje, quando em Roma se realiza a beatificação Dele, senti que algo teria de escrever, de dizer e de deixar ficar aqui: - a saudade que Dele tenho como também de meu Avô paterno, ambos, com estranha coincidência, falecidos no dia do meu aniversário!...

João Paulo II fez já milagres e muitos mais lhe caberá fazer ainda. Pois bem, aqui me candidato também a um: - que não tarde em levar-me para junto de si e que esteja ao meu lado quando, e se for esse o meu destino, me for dada a suprema ventura de ver a Jesus Cristo para que este interceda por mim junto do Pai e que a minha morte não deixe mágoas nem feridas a ninguém...

Bem-aventurado sejais João Paulo II que cativaste o meu coração quando, em Coimbra e já lá vão uns anos, tão bem soubeste chama-lo ao clamar, bem ao teu jeito: - “Olá malta!...”

 

 

 

 

publicado por Júlio Moreno às 17:51
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