Penso que, a partir de hoje, qualquer português se quiser mandar alguém àquela parte deverá dizer:
- "Vai à M oody's"...
E se os agricultores, pescadores e criadores de animais para abate – que, segundo me dizem, recebem o seu pagamento 180 dias após colocarem os seus produtos nas bancas dos super e hipermercados que, como é sabido, recebem “a pronto”, logo ali à passagem das caixas, dos seus clientes – se recusassem a vender os seus produtos (os básicos e perecíveis, ex: leite, peixe, carne, batatas, couves, cebolas, etc., etc.) às grandes superfícies e se organizassem numa espécie de polícia que impedissem que os magnates do dinheiro – aqueles que verdadeiramente fruem do seu esforço físico, do seu labor diário sob sol escaldante ou chuva a cântaros – a eles viessem a ter acesso por interpostas pessoas ou “organizações”?
E se os “intermediários” fossem esconjurados da nossa sociedade, como nocivos e perigosos parasitas que são, a começar pelos banqueiros que, como dizia o velho inglês, passam a maior parte do seu tempo a quererem emprestar-nos um guarda-chuva para logo no-lo tirarem quando começa a chover?
E se a paixão pelo desporto – leia-se negócio! - não fosse levada ao extremo de endeusar quem apenas nasceu com a capacidade física de dar uns bons coices na bola, bem ao invés daqueles que passam a vida numa cadeira de rodas esforçando-se por se integrarem numa sociedade que, bem vistas as coisas e descontadas as lindas palavras que por aí se vão ouvindo, sempre acabam por marginalizá-los?
E se aqueles que habitualmente – embora temporariamente e com os dias já contados! - “jogassem” na “roleta” da bolsa fossem obrigados a doar aos pobres metade dos proventos que auferissem com essas parasitárias e duvidosas transacções?
E se… tudo isto pudesse e viesse realmente a acontecer como seria engraçado ver os figurões da alta finança a, sem outra alternativa, terem de comer as “muito suas” notas de euro ou de dólares, umas mais verdes outras mais maduras, temperadas com água do mar e com algum sumo de citrinos que, à borda dos caminhos, ainda fossem conseguindo roubar?...
E se tivessem de começar a comer as moedas porque as notas do saboroso papel se tivessem esgotado?
E tudo isto existe e pode realmente acontecer porque Deus colocou o homem sobre a terra dando-lhe inteligência e pleno livre arbítrio e, com ambos, a liberdade plena de escolher, com a simplicidade que desde sempre lhes é inerente: - a escolha entre o bem e o mal!...
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