Domingo, 4 de Novembro de 2012

Curiosidades

Retirado da propaganda-oferta do "GRUPON" que todos os dias "inunda" o meu correio (infelizmente não o meu estômago)!:

 

"A variedade gastronómica do Porto é grande: tripas à moda do Porto, bifanas fatiadas no pão e os deliciosos e irreplicáveis croissants. Mas há uma que se destaca: a francesinha. A invenção da iguaria está atribuída a Daniel David Silva, um imigrante em França que decidiu reiventar a tosta francesa ao estilo português."

publicado por Júlio Moreno às 10:58
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Chegou a hora...

Cresci, poderei dizê-lo hoje. pensando que os Estados Unidos eram o País mais maravilhoso do mundo isto não obstante os Al Capones que por lá havia mas que eu sempre considerei ser a natural aberração que existem em todas as coisas viventes!

 

Li e reli toda a história daquele p´Povo que idolatrava - influência, por certo, das grandiosas produções de Hollywood e da extraordinária beleza e comodidade dos seus carros que, por cá, só os ricos tinham e a prova disso é que, já homem, chefe de família e com outras responsabilidades que não valará a pena recordar aqui, não resisti à tentação de eu mesmo possuir um, comodíssimo, silencioso e tão espaçoso que me permitia libertar a prole no banco de trás sem qualquer receio - era só de duas portas - mas que fazia a gracinha de gastar um depósito de combustível - 55 litros - numa ida e vinda de Guimarães ao Porto num total de pouco mais do que 150 Km., isto contando com as voltinhas que por lá dava.

 

Fascinavam-me figuras como Washington, Lincoln e, mais, recentemente Rosevelt, Eisenhower e Kennedy. Com avidez procurava as biografias dos generais Mac Arthur e Paton cujas carreiras militares segui com confessada inveja.

 

Pulei de contentamento quando o Presidente Obama foi eleito e, mesmo conhecedor dos KKK e do que alguns conservadores faziam no Congresso e do  modo como certas fortunas foram fabricadas, acreditava no Povo, na sua organização e no seu querer democrático e com as classes sociais apenas definidas pelo mérito e pela honestidade e não pelo nascimento e pela ilicitude, fui seguindo a sua promissora e aliciante carreira por ver que os States continuavam sendo o que eu um dia sonhara!

 

O primeiro sinal de alarme surgiu-me quando li "As vinhas da Ira" de John Steinbek e tive a infelicidade de ver emigrar para lá uma família de quem gostava e que gostava, sobretudo, de que, não obstante a distância que nos separava, continuasse minha amiga...o que, felizmente se veio a verificar...

 

Foi o destino que quis, porém, que as relações que julgara quase perdidas por distantes que se mostravam, de súbito de reavivassem e de uma forma que nunca teria podido imaginar.

 

Comecei então a conhecer os verdadeiros States as as autênticas barbárias que por lá eram cometidas em nome da civilização e do pseuso bem estar que só alguns haviam comquistado! Umn documentário que passou aqui na nossa televisão mostrou-me Detroit, a meca da indústra automóvel, como uma cidade fantasma, parcialmente em ruinas, deserta e com as paredes imundas cobertas de grafitis conspurcantes e bem reveladores de uma mentalidade vazia, descrente, vencida, drogada e bem diversa daquela que eu um dia imaginara.

 

Não queria acreditar. Porém o testemunho insuspeito de alguém a quem confiaria a propria vida veio mostrar-me que quem não tem dinheiro morre na via púbica porque os hospitais se recusam as recebê-los, que os exames médicos, sejam eles urgentes ou não, são avaliadas e decididos em ultma instancia por burocratas de secretária que, representando as suas seguradoras, decidem se o doente pode ou não fazer o exame médico, a intervenção cirúrgica ou beneficiar do internamento de que carece pois a saúde é medida pelo "deve e hever" das contas das seguradoras que por toda a parte polulam no fértil manancial de negócios escuros que o Congresso lhes permite.

 

O presidente Obama quis e quer acabar com isso e confio em Deus que neste segundo mandato conseguirá o seu desiderato e exterminará as ratazanas que, como Romney, tudo tentam para não perder os privilégios de que desde sempre e perante a passividade do Povo vêm usufruindo.

 

"God save Anérica" e Barak Obama consiga terminar os fins a que se propôs, vencendo esses mormons que nunca ninguém soube verdadeiramente o que eram, para onde iam e o que, na verdade querem!

publicado por Júlio Moreno às 01:51
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Sábado, 3 de Novembro de 2012

Ao que parece no Brasil nem tudo vai bem...

Mão amiga, como me acostumei a dizer, mandou-me o texto que segue e, porque achei graça perante tanta euforia com a economia brasileira, não resisti a transcrevê-lo. Aqui vai ele:

 

"Eu tomo um remédio para controlar a pressão.
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole.

Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto
.


O médico mandou cortar o sal.

Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco..
Não tem mais um Real.


Sem falar na minha esclerose precoce.

Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o presidente prometeu? Esquece!


Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: - nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca?

Já nem liga mais pra bala perdida...
Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença...


"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo"

Luiz Fernando Veríssimo



"Não tem nada pior do que ser hipocondríaco num país que não tem remédio" ""

 

Curioso, não é?

publicado por Júlio Moreno às 21:42
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É isso mesmo: - enojam-me!

 

É quase um pesadelo quando chego ao sábado à tarde e a TV perfila ante os meus olhos toda a sua execrável panóplia de filmes que, para além de serem autênticos disparates só passíveis de se terem criado e desenvolvido em mentes doentias – mas ávidas do dinheiro que tais diatribes lhes renderão, isto porque não acredito que todos os realizadores sejam loucos – se perfila no canal “Cinema”, desde sempre um dos meus preferidos.

 

As histórias inverosímeis, paridas por loucos, executadas por peritos em artes marciais e alguns actores que dantes eu reputaria de sérios, vomitam nojo a cada cena escabrosa que executam e onde a apologia da violência sustentada nos mais ilógicos raciocínios é sempre o tema dominante!

 

Fantasmas, coisas demoníacas, sangue, sujidade mental e física e uma bravura pseudo temática que, se para mim e muitos como eu, sempre nos passou ao lado, é bem susceptível de encorajar crianças ou semi-adultos,  homenzinhos que se julgam gente, a imitar o que vêm e a cometerem dissimuladamente e no secretismo do seu quotidiano as cenas mais violentas que viram, mais os marcaram e subliminarmente neles se formaram.

 

Censura? Não. De forma alguma!  Apenas cultura, sensibilidade e civismo seria o mínimo expectável por parte dos responsáveis pelas tardes de cinema nas TVs de sábado à tarde.

 

E uma das escolas do crime aí está, pois, a criminalidade é, em grande parte, fomentada pela tristíssima mediocridade dos filmes que a TV hoje nos oferece.

publicado por Júlio Moreno às 15:11
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