Do PD da IOL de 29Nov06: -Jogos perigosos entre estudantes franceses - Um em cada quatro já participou num jogo de asfixia ou de agressão Os jogos violentos ou perigosos para a saúde desenvolvem-se em França, onde um em cada quatro estudantes já participou num «jogo de asfixia» ou «jogo de agressão», afirmaram os participantes num colóquio - «Há dois tipos de jogos: os jogos de ataque que se definem por uma violência praticada por um grupo de jovens contra uma criança ou adolescente» e «os jogos de não-oxigenação, como o jogo do saco», explicou Grégory Michel, um universitário que dirigiu vários estudos sobre a matéria. - Os estudos mostram que 12,25 por cento dos estudantes terão participado no primeiro tipo de jogo, e 12,5 por cento terão praticado o segundo. - Os jogos de agressão, como a agressão de surpresa, caracterizam-se pela «utilização de violência gratuita em relação à vítima» designada, sublinhou Grégory Michel. «Há frequentemente nestes jogos de agressão a figura de um líder», acrescentou. - Por outro lado, no segundo tipo, «há uma procura do limite, da fronteira entre a vida e a morte. Eles colocam-se numa situação em que há o risco potencial de morrerem», especificou o investigador. - Ele cita com frequência o «jogo do saco» e as suas variantes, que consistem numa redução da irrigação do cérebro a fim de experimentar sensações intensas mas também o «jogo da auto-estrada», que obriga a que se atravesse uma artéria rodoviária muito movimentada. - «É uma espécie de rito de passagem da infância para a idade adulta», estimou. «Geralmente são os mais velhos que os transmitem às camadas mais jovens É um flagelo que está a aumentar».
E aumentará ainda muito mais, acrescentarei eu, se continuarem a dar notícias como esta, atiradas para o ar, como o fogo de artifício, para toda a gente ver e divertir-se, sem ser a um público-alvo, criteriosamente seleccionado e a quem ela verdadeiramente possa interessar e aproveitar em benefício de todos nós!
Alguém verdadeiramente responsável acha que "isto" é notícia necessária, oportuna e de interesse geral para se colocar numa Internet frequentada por dezenas de milhares de jóvens e de crianças? Ninguém atentou no chamariz que isto poderá provocar em crianças saturadas de ter-tudo - a começar pelas consolas de jogos onde se revê a máxima violência aliada ao mínimo discernimento dos seus autores - menos o tempo e o amor dos pais?
Convenhamos que o exemplo de hoje do PD foi um mau exemplo que, muito sinceramente, espero não se repita... É que eu sou um avô apreensivo com tão amplas liberdades, quer de acção quer de expressão. E, note-se, sempre fui a favor da liberdade e contra a censura; mas nunca excluí, antes sempre a exigi, a censura das nossas próprias consciências, e penso que um jornalista, mais do que ninguém, deverá ser escravo dela!
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