- Timor: EUA podem aumentar apoio às tropas - 2006/06/03 | 11:12Donald Rumsfeld afirmou que o governo da Austrália está a trabalhar e a incentivar outros países a participarem na missão de pacificação de Timor.Os Estados Unidos estão dispostos a dar maior assistência militar às tropas internacionais destacadas em Timor-Leste, declarou hoje o secretário da Defesa norte-americano, Donald Rumsfeld. «Até agora solicitaram-nos uma assistência relativamente modesta, e não é necessário dizer que estamos dispostos a considerar qualquer proposta
Após a reunião bilateral com o ministro da Defesa australiano, Rumsfeld acrescentou que «o governo da Austrália está a trabalhar e a incentivar outros países a participarem» na missão de pacificação da jovem nação. Timor-Leste, em particular Díli
As autoridades timorenses solicitaram a ajuda militar e policial à Austrália, Nova Zelândia, Malásia e Portugal para repor a ordem. A Austrália foi o primeiro país a responder ao pedido, tendo já enviado 1.800 soldados para Timor-Leste, onde se encontram também entre 200 e 250 efectivos da Malásia. Um contingente de 120 militares da GNR partiu sexta-feira à noite
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Vem isto a propósito da terrível situação que, mais uma vez, vivem os povos de Timor; situação essa talvez criada artificialmente, como apressada e artificialmente foi criado aquele pequeno país donde emerge, como Presidente da República, um homem bravo e corajoso, de coração de mel e alma de poeta: Xanana Gusmão; e da notícia que hoje publica o Portugal Diário da IOL sobre Donald Rumsfeld, um dos vários senhores das armas que proliferam pelo nosso planeta e de que acima transcrevemos alguns excertos.
Esteve, se bem me recordo e ainda há não muito tempo, nos cinemas e nos clubes de vídeo do País, um filme cujo título era O Senhor da Guerra. Pois bem, Donald Rumsfeld confere infeliz realidade à história já que não há conflito que se não inicie e desenvolva sem a sua presença, umas vezes visível, outras oculta, tal como o aconselhem as conveniências do marketing político-económico da ocasião. É que, em estreita parceria com o senhor Bush, e os outros Bushes deste mundo, com particularíssimo relevo para os hiper-milionários euro-asiáticos emergentes da debacle da união soviética - e, a propósito, que dizem hoje os que até aí afirmavam ser o povo quem mais ordenava?; - surgiu uma actividade nova e em amplo desenvolvimento com constante aplicação de actualizadíssimas tecnologias e não menos constantes aberturas de novos mercados e centros experimentais à custa de bem elaborados planos de marketing e de estratégia global que, aqui e ali, vão criando pequenos focos de insurreições armadas como ensaio para a grande e apocalíptica final que tão ansiosamente parecem esperar e, por todos os meios, fomentar!
E o ridículo, para não dizer o trágico, de tudo isto é o ar, enfático, solene e mediático, com que o casual ministro da Administração Interna, vem afirmar a intervenção de Portugal na mediação do conflito com 120 homens da GNR que ao lado de milhares de militares da Austrália e outras nações, e sob orientação de um distante comando (na metrópole!), pretensamente vão restabelecer a calma naquele território. Timor pediu a GNR, argumentarão o governo e o ministro, sem enxergarem que o apelo é idêntico ao que faz a criança que, no meio da dor e do sofrimento, quando todos os recursos técnicos e humanos são colocados à sua disposição para lhos minorar, só chora e clama pela mãe!...
Porém, Portugal não soube ser nem mãe nem pai nas suas províncias de além-mar. Criou filhos rebeldes, truculentos e alguns bem mal agradecidos. Mas, ao fim e ao cabo, as sementes e genes da ancestralidade acabam, como agora, por surgir quando violentadas e aproveitadas pelos Bushes e Rumsfelds deste mundo os verdadeiros senhores das armas!
Resta saber qual o real proveito de mais esta panaceia...
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