Exasperados por, na sua esmagadora maioria, não possuírem o armamento sofisticado que hoje a generalidade dos países já possuem, cansados de lutar – nas suas justas ou injustas causas – com os paus e as pedras dos primitivos tempos, com acesso facilitado por quem deles tirará o proveito, aos artefactos explosivos da moderníssima alquimia, os bombistas suicidas converteram-se, nos dias de hoje, na mais terrível e temida arma que o mundo civilizado terá de enfrentar.
Na sua crença, pensam que seja o paraíso o que os espera depois de, para tentarem fazer prevalecer os fanáticos princípios daqueles que os educam, ensinam e incentivam a cometer tão hediondos e revoltantes actos de chacinar inocentes - o que nem a Bíblia nem o Alcorão acolhem e aconselham como meio - assim vão dando a vida por causas perdidas tantos mártires, também, a maior parte deles, inocentes como aqueles que matam e chacinam!
E, tal como nunca vimos um sindicalista fazer greve no seu Sindicato e raramente vemos um político falar verdade ao Povo que governa, também nunca iremos ver um professor de suicidas suicidar-se, ele mesmo, como corolário prático dos ensinamentos que ministra!
É este o paradoxal mundo em que vivemos, qual novelo de finíssima lã e de tal modo emaranhada com o qual continua brincando o colossal gato do nosso destino.
Feito de ambição, traição e hipocrisia, apanágios em crescendo na humanidade que, assim, revela a miséria da alma humana que, posta por Deus na terra para, em consonância com a consciência que desde a sua criação sempre a acompanha, poder livremente optar pelo bem ou pelo mal e que tanto e tantas vezes pelo que há de pior vem optando numa clara indicação de que com, o progresso, o mundo está recuando e que, muito em breve, irá mesmo desaparecer isto mesmo antes que o sol esfrie e deixe de poder alimentar a vida neste pobre planeta, nave espacial que - como já dizia Von Braun - o homem se vem esforçando com a sua criminosa inconsciência e sapientíssima ignorância, cada vez mais, por destruir…
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